terça-feira, 8 de janeiro de 2019

300 DIAS DO ASSASSINATO DE MARIELLE: A MESMA POLÍCIA QUE ENCOBRE OS MANDANTES E EXECUTORES É A QUE MATOU COM SUAS MILÍCIAS A VEREADORA DO PSOL...ORGANIZAR A AUTO-DEFESA DA ESQUERDA E DO MOVIMENTO OPERÁRIO PARA ENFRENTAR A SANHA FASCISTA RECRUDESCIDA COM O GOVERNO WITZEL!


Nesta terça-feira, 8 de janeiro, completam-se 300 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido no Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018. Neste interregno um neofascista foi eleito governador do estado, o mesmo canalha que estava no ato da extrema-direita em que as placas em homenagem a Marielle foram quebradas por hordas nazistas do PSL. O PSOL continua jogando suas ilusões na investigação da Polícia Civil fluminense e mesmo do “auxílio” da PF. Desde o assassinato pontuamos que a morte da vereadora foi operada por falanges policiais, profissionalizadas em crimes de maior complexidade, as mesmas que recentemente organizaram um plano para matar o deputado federal Marcelo Freixo. Ficou evidente que a execução de Marielle serviu como um duro “aviso” das forças policiais do RJ para que parlamentares de esquerda ou lideranças políticas não atrapalhem em seus “negócios” ou tampouco denunciem suas atrocidades contra a população negra e pobre das periferias. Esse quadro se acentua com a gestão de Witzel, que defende abertamente o extermínio do povo pobre e a perseguição a esquerda. Para os Marxistas Leninistas a organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo para enfrentar a sanha fascista em curso no Rio de Janeiro e em todo o país. Desgraçadamente nem o PT e tampouco o PSOL adotam uma tática minimamente justa para lutar corajosamente contra a brutal ofensiva da direita neoliberal e golpista, seguem confiando na justiça burguesa e do aparato repressor do Estado. Há dois dias um dirigente do MST foi também morto em Mato Grosso por jagunços do agronegócio e, no final do ano passado, o policial militar João Maria Figueiredo, que integrava a segurança pessoal da senadora petista Fátima Bezerra (eleita governadora do Rio Grande do Norte), foi assassinado covardemente com requintes de "execução", sendo alvejado por sete tiros na cabeça. É urgente organizar a autodefesa militar da esquerda e do movimento operário e popular para barrar outros crimes contra nossos companheiros que já se anunciam no horizonte do país.