TRABALHADORES DA LIMPEZA PÚBLICA DE MOSSORÓ NO RGN: MOBILIZAR CONTRA O ARROCHO SALARIAL DO PREFEITO “CALOTEIRO” ALYSSON BEZERRA
Os trabalhadores da limpeza pública de Mossoró, a segunda cidade mais importante do Rio Grande do Norte (RGN), estão sendo duramente atacados pelo prefeito “caloteiro” Alysson Bezerra (União Brasil), que atrasou o pagamento dos garis e impõe um duro arrocho salarial ao conjunto da categoria. O núcleo classista da LBI nos trabalhadores da limpeza urbana é integrado por companheiros das empresas terceirizadas e vem convocando a mobilização na base para dar uma resposta unificada de luta a essa situação absurda! O companheiro Manoel Silva, que trabalha na terceirizada Justiz, sendo uma autêntica liderança dos garis, defendeu a paralisação de todos os servidores da limpeza urbana (efetivos e terceirizados) de Mossoró para exigir o pagamento integral dos salários atrasados e reposição imediata das perdas dos últimos 5 anos ocorridas nas gestões do picareta burguês.
O companheiro Manoel denunciou que somente neste ano de 2025 de um empenho de R$ 26,490 milhões o prefeito pagou até agora apenas R$ 13,5 milhões. A Justiz, empresa onde trabalha na terceirização de mão de obra, não recebeu mais de R$ 1 milhão referente ao ano passado, cujo contrato foi de R$ 8,4 milhões, mas realizou o pagamento de R$ 7,3 milhões. Como as empresas terceirizadas jogam o ônus da crise capitalista nas costas dos trabalhadores, o consórcio de limpeza contratado pela prefeitura atrasou o pagamento dos salários, como denuncia o companheiro: “Contra esse jogo dos picaretas e ricaços que desejam nos enrolar e massacrar, nós garis e trabalhadores da limpeza urbana de Mossoró temos que partir para a luta unificada direta e a greve de toda a categoria a fim de impor nossos direitos e reivindicações. Vamos juntos partir pra cima dessa corja mafiosa capitalista!”.
A companheira Suely Souza, que trabalha na equipe de apoio e fiscalização da prefeitura no setor de limpeza pública de Mossoró e dirige o núcleo classista da LBI na cidade, vem organizando panfletagens e reuniões justamente para que a categoria possa sair a luta de forma organizada e unida. Ela denuncia que a diretoria pelega do sindicato dos trabalhadores terceirizados da limpeza urbana de Mossoró foi comprada pelo prefeito e não mobiliza para o combate dentro das empresas, não aparece nem para informar os ataques patronais e da prefeitura que vem ocorrendo.
Suely pontuou ao Blog da LBI que há disposição de luta dos trabalhadores, ela e Manoel fazem reuniões e estão politizando os trabalhadores, debatendo temas locais, nacionais e mundiais como a luta na Palestina, que serve de exemplo para os garis e de demais trabalhadores da região, declarando a nossa camarada: “Estamos organizando a luta dos trabalhadores da limpeza urbana de Mossoró usando como exemplo a resistência palestina em Gaza e as greves em outras partes do Brasil e do Mundo, para que saibamos que somos uma só classe, o proletariado internacional!”.
O núcleo classista da LBI em Mossoró, forjando ao longo de importantes discussões na base e fora do local de trabalho como nos ensinou Lênin para formar a vanguarda proletária revolucionária, vem denunciando nas panfletagens que os atrasos não seriam por dificuldade financeira da prefeitura. O prefeito pilantra vem atrasando nos pagamentos para asfixiar financeiramente algumas delas. O esquema mafioso seria de rachar o valor das propinas cobrada em contratos de obras e serviços públicos da Prefeitura de Mossoró. Alyson estaria segurando o pagamento dos valores em contrato, porque membros de sua família e laranjas seriam sócios ocultos de uma empresa do mesmo ramo que teria como linha de frente um empresário que já atua na prefeitura no ramo da saúde, desviando milhares de reais. A prática estaria forçando a concorrente a quebrar contrato com a Prefeitura para realização de nova contratação com a outra organização burguesa mafiosa ligada ao prefeito caloteiro.
Por essa razão os companheiros Manoel e Suely defendem a necessidade de estatização completa da limpeza pública de Mossoró e seu controle pelos trabalhadores, fazendo desse eixo uma das reivindicações em curso da categoria, além do fim dos atrasos salariais, demissões e do arrocho!