GOVERNO LULA COLOCA O PAÍS À BEIRA DA RECESSÃO ECONÔMICA: VENDAS DO COMÉRCIO TIVERAM FORTE CONTRAÇÃO EM JUNHO COM TERCEIRO MÊS SEGUIDO DE QUEDA
As vendas no comércio varejista no país caíram -0,1% na passagem de maio para junho. Foi o terceiro mês seguido de queda. Em maio, o comércio varejista recuou -0,4% e em abril -0,3%, acumulando nos três meses uma queda de -0,8%. Com isso, a média móvel foi de -0,3% no trimestre encerrado em junho. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 2,5% em junho, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada no último dia13/08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Entre os fatores econômicos que levaram a queda lenta dos últimos meses estão o arrocho salarial e do crédito, provocados pela política neoliberal da equipe do Ministro Haddad, pupilo do pelego Lula, e pela alta taxa de juros imposta pelo Banco Central.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a inadimplência atingiu 30,2% dos brasileiros, o maior patamar desde setembro de 2023. No acumulado no primeiro semestre do ano, o comércio varejista restrito fechou em 1,8%. No comércio varejista ampliado, o volume de vendas fechou em 0,5%. Existe uma iminente estagnação de consumo no comércio e nos serviços.
Somado a uma tendência de recessão, existe o vetor econômico da estagflação no Brasil, ou seja, é a recessão econômica acompanhada da hiperinflação. Se observarmos as tarifas de energia elétrica, um “produto” que é essencial para cada lar brasileiro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vem liberando novos aumentos nas tarifas de energia às concessionárias e o acionamento das bandeiras tarifárias amarela e vermelha pela mesma, a energia elétrica residencial já acumula uma alta de 10,18%, entre a janeiro a julho deste ano – sendo o principal impacto individual (0,39 p.p.) sobre o resultado do IPCA (3,26%) para o mesmo intervalo de tempo.
Apesar do Brasil ter um dos custos de produção de energia mais baixos do mundo por conta de suas hidrelétricas e outras fontes renováveis (solar e eólicas), os brasileiros pagam as tarifas mais caras do planeta, com a aquiescência do governo privatista da Frente Ampla burguesa.