quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

EM BRASÍLIA GUAIDÓ PEDE QUE BRASIL INVADA A VENEZUELA: PORÉM BOLSONARO DIZ AO “AUTOPROCLAMADO” QUE NÃO TEM A MENOR CONDIÇÃO DE ATACAR MILITARMENTE O REGIME CHAVISTA ...


Aconteceu hoje (28/02) em Brasília a aguardada reunião entre o “autoproclamado presidente” venezuelano, Juan Guaidó, e o presidente Bolsonaro. Após o retumbante fiasco da operação “Caballo de Troya”, a Casa Branca orientou o fantoche Guaidó a visitar o Brasil para tentar convencer o governo Bolsonaro no sentido de encabeçar uma aventura militar contra o regime chavista. A razão de Trump pretender forçar uma atitude militar mais “resoluta” do Brasil, utilizando a presença do fantoche em nosso país, é simples: o reacionário governo colombiano de Iván Duque (aliado incondicional ao Pentágono) refutou a “missão” de atacar militarmente o governo nacionalista da Venezuela. O refugo de Duque, justamente no malfadado “Dia D” (quando já parecia estar o “circo armado”), teve como base a orientação do alto comando militar colombiano, avaliando que estimular uma provocação de tropas na fronteira poderia ter uma resposta exemplar das forças do governo Maduro, muito superiores belicamente em relação aos países vizinhos. Foi por este mesmo motivo que o governo brasileiro nem mesmo mobilizou suas FFAA para a fronteira em Roraima, apesar de toda a especulação feita acerca de uma possível declaração de guerra contra a Venezuela. O fascista Bolsonaro até que gostaria de ir além das escaramuças fronteiriças estimuladas pela oposição direitista, reflexo da crise de desabastecimento que assola as regiões economicamente mais pobres da Venezuela. Mas os generais brasileiros, plenamente conscientes do completo sucateamento de nossas FFAA, sabem que o país não tem as mínimas condições de ir a guerra, e muito menos com as modernas e equipadas forças militares do regime chavista. Os governos Dilma/Temer cancelaram os todos os investimentos em armamento que foram planejados por Lula, como o projeto dos caças Saab Gripen por exemplo, isto sem falar no passado de mais de 20 anos (Sarney/Collor/FHC) sem uma única aquisição de peso para as FFAA. O resultado prático do desaparelhamento das forças militares nacionais é que as bravatas contra Maduro, proferidas por Bolsonaro e seu chanceler idiota, ficaram limitadas a tentar passar para a Venezuela duas camionetas com uma suposta “ajuda humanitária” e nem isto conseguiram. Agora com a “vacância” da Colômbia como “vanguarda” das provocações para atacar a Venezuela, Trump quer passar o “abacaxi” Guaidó para a responsabilidade do Brasil, mas a resposta do impotente Bolsonaro foi um “sinto muito”...só posso colaborar no marco da “legalidade de nossa constituição”...Guaidó segue para o Paraguai e sequer tem data para seu retorno a Venezuela, como um boneco que já perdeu a “graça” para seus donos em Washington, o destino do “autoproclamado” provavelmente será ser sacrificado em nome de uma nova “onda” de ofensiva contra o regime chavista, agora com foco no estrangulamento econômico do país berço de Simón Bolívar.
SEM ACORDO O ENCONTRO ENTRE EUA E COREIA NO VIETNÃ: TRUMP EXIGE DESMILITARIZAÇÃO E REFORMAS CAPITALISTAS. APESAR DAS CONCESSÕES FEITAS POR KIM JONG, ESTADO OPERÁRIO NÃO PRETENDE TRANSFORMAR-SE EM UM NOVO MERCADO PARA O IMPERIALISMO IANQUE


Terminou sem acordo o encontro entre Donald Trump e o dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-un no Vietnã nesta quinta-feira, 28 de fevereiro. A cúpula acabou antes do previsto sem nenhum novo tratado. Trump disse, em coletiva de imprensa, que a Coreia do Norte exigia o fim de todas as sanções impostas ao regime stalinista. O encontro fracassou porque apesar das concessões feitas até agora por Kim o Estado operário norte-coreano não pretende transformar-se em um novo mercado para o imperialismo ianque. A segunda cúpula terminou de maneira completamente diferente da primeira, que aconteceu em junho de 2018. Naquele encontro em Singapura, a Coreia do Norte se comprometeu em iniciar o processo de desnuclearização do país. O imperialismo ianque queria o desmantelamento completo do Complexo de Yongbyon, parque nuclear, considerado chave para a Coreia do Norte, o que significaria uma rendição completa, o que era inaceitável para a burocracia stalinista. Segundo Trump, “Ele [Kim] quer desnuclearizar, mas ele quer fazer isso somente nas áreas que consideramos menos importantes”. Em resumo, houve um recuo nas relações bilaterais até então estabelecidas, fracassou o verdadeiro “abraço de urso” do imperialismo para acabar com o Estado Operário da Coréia através da adoção da “via chinesa” para a restauração capitalista e com a eliminação do arsenal nuclear, o que representaria um verdadeiro suicídio para as conquistas do proletariado norte coreano. No caso em questão, as negociações para essa conversão partem da exigência da Casa Branca do fim do programa e do arsenal nuclear da Coréia do Norte que protege a nação dos agressores capitalistas (EUA, Japão e Coréia do Sul). Em resumo, o encontro no Vietnã manteve tudo como se encontra, um limbo completo, não avançou para a liquidação do regime burocrático que mesmo com todas as deformações mantém o país livre do domínio do capital e do imperialismo. Nesse sentido não se concretizaram os passos pretendidos pelo imperialismo ianque para a burocracia norte-coreana assumir as “reformas de mercado” pretendidas pelo grande capital, ou seja, sem o poder de barganha bélico-nuclear. Houve um claro recuo na opção pelo retorno gradual ao capitalismo. Os Trotskistas não são por princípios programáticos contra a celebração de "acordos diplomáticos" entre Estados Operários e nações capitalistas, Lenin em vida os abonou diversas vezes, porém somos absolutamente contrários a liquidação das bases sociais da economia socialista, reproduzindo o exemplo dos governantes seguidores de Mao Tsé Tung na China. Como genuínos revolucionários jamais nos somamos à sórdida e criminosa campanha da Casa Branca que sataniza o regime político da Coreia do Norte para debilitar o Estado operário; ao contrário, defendemos incondicionalmente suas conquistas sociais revolucionárias. Justamente por esta razão, nos opomos a essa “trégua nuclear” e reivindicamos o legítimo direito de defesa da Coreia do Norte, inclusive utilizando seu arsenal bélico nuclear, para responder às provocações imperialistas. Os Bolcheviques Trotskistas da LBI continuarão defendendo incondicionalmente a Coréia do Norte diante de qualquer ameaça ou agressão militar imperialista, inclusive seu pleno direito ao armamento nuclear, porém não omitiremos nossa vigorosa crítica aos rumos políticos que a burocracia stalinista pretende levar o Estado Operário, ameaçando sua própria existência e conquistas históricas do proletariado. Não devemos nutrir a menor confiança política na capacidade de “negociação” da burocracia stalinista coreana, pronta para capitular a qualquer momento em troca de sua própria sobrevivência enquanto uma casta social privilegiada. A tarefa que se impõe no momento é o chamado ao conjunto do proletariado asiático que se unifique na bandeira da derrota do imperialismo ianque e seus protetorados militares da região, em particular convocando a classe operária do Sul para cerrar fileiras na luta pela reunificação socialista do país.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

UMA POLÊMICA COM O REFORMISMO: SERÁ MESMO QUE A GLOBO FAZ OPOSIÇÃO AO GOVERNO BOLSONARO?


Um debate “envergonhado”, ainda travado nos bastidores da esquerda, vem ganhando “musculatura” neste início de governo neofascista. A famiglia Marinho e seu império de comunicação corporativa vem “batendo” sistematicamente no clã Bolsonaro, seja na forma da denúncia de escândalos recorrentes como o “Caso Queiroz”, ou pela via das “trapalhadas” de sua anturragem  estatal mais estúpida, como os ministros Araújo e Damares. A postura “agressiva” da Globo em relação ao “capitão” presidente, que optou por dar um canal preferencial de “contato” aos concorrentes diretos dos Marinho, vem despertando simpatia política no interior da esquerda reformista, em particular nos quadros dirigentes do PT, PSOL e PCdoB. É absolutamente correto afirmar que Jair não era o “candidato dos sonhos” da famiglia Marinho, desde o golpe institucional que derrubou Dilma a Globo trabalhou a figura do justiceiro Sérgio Moro como o nome para inaugurar o ciclo histórico pós PT. Também não é segredo para ninguém que foram os Marinho que tomaram a iniciativa de conspirar junto a cúpula do MDB todo o processo do impeachment, para logo depois da posse de Temer iniciar uma oposição “agressiva” ao governo tampão, em um paralelo muito similar ao que ocorre atualmente em relação a Bolsonaro. Na linha do tempo, o trabalho sujo da Globo foi quase todo exitoso, desde o golpe, passando pela prisão absurda de Lula até a derrota eleitoral fraudulenta do PT em 2018, porém faltou emplacar o presidente da república desejado pelo establishment, tiveram que engolir não o “sapo barbudo” mas a “mula imberbe”... Bolsonaro assumiu o Planalto prometendo ao bispo ”Universal” Macedo transformar sua Rede Record no meio de comunicação hegemônico no país, sonhou repetir o processo que desbancou o colossal poderio da TV Tupi em favor da Globo, logo após o golpe militar de 64. É evidente que o capitão não poderá entregar a “encomenda” comprada por Edir Macedo, mas o simples fato do presidente vetar a Globo em seus “furos de comunicação” , levou a fúria dos Marinho que buscam “encurtar” ao máximo a permanência de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Mas tentar “encurtar” o tempo de mandato de Bolsonaro não significa o mesmo que impulsionar uma oposição frontal ao governo do PSL. A famiglia Marinho apoia integralmente o setor do governo que identifica-se com a plataforma dos rentistas do mercado financeiro, exatamente o triunvirato neoliberal, composto por Guedes, Moro e Onyx. Por esta razão a Globo está na linha de frente no suporte midiático as reformas neoliberais do governo, em particular a contrarreforma da previdência social e a política de privatização das estatais. O “flerte” político que os dirigentes do PT, PSOL e PCdoB estão iniciando com os Marinho, de olho no debacle eleitoral de Bolsonaro em 2022 ou bem antes disto, é absolutamente criminoso, não por coincidência a Frente Popular não mobiliza o proletariado, pelo método da ação direta, contra a malfada reforma da previdência. Trocar a aprovação das reformas pela volta de Lula ao Planalto, como insinua a direção do PT em conchavo com os Marinho, configura uma  traição de classe em seu mais alto nível de capitulação histórica diante da burguesia.


“BRASIL... PAÍS DO CARNAVAL”: ELITE DOMINANTE TENTA IDIOTIZAR O POVO ENTORPECIDO PARA LOGO EM SEGUIDA DESFERIR UM PLANO DE GUERRA CONTRA NOSSOS DIREITOS E CONQUISTAS...PREPAREMOS NAS RUAS DESDE JÁ A RESPOSTA DOS TRABALHADORES AOS ATAQUES DO GOVERNO BOLSONARO!



Dentro de poucos dias, mais uma vez, o povo brasileiro se lança nos “festejos” do carnaval. Longe do espírito popular de sua origem, a “festa da libertação”, eminentemente pagã, é hoje convertida na “festa” da alienação montada a serviço da deculturação do país pelos grandes meios de comunicação de massa, acompanhando o próprio processo de destruição da genuína cultura popular pelos capitalistas. Neste começo de 2019 em particular, o país foi sacudido por seguidas tragédias (Brumadinho, Ninho do Urubu), chacinas no Rio de Janeiro pela PM e atos brutais de racismo. O fechamento da fábrica da Ford com a demissão de 3,2 mil operários é outra desgraça na vida operária do país. Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, o facínora Rodrigo Maia (DEM) anunciou que logo após o Carnaval vai colocar o projeto de Reforma Neoliberal da Previdência em votação na CCJ. Colado a “período momino” temos o 8 de março, dia internacional da mulher trabalhadora. Como se vê, estamos em meio a um período que exige muita luta para que a burguesia não faça a “festa” na liquidação de nossos direitos e conquistas. Preparemos desde já a resposta dos trabalhadores aos ataques dos capitalistas e seus governos. Nesse contexto de onda conservadora, o carnaval de rua vem sendo cada vez mais pasteurizado e domesticado, por sua vez o carnaval “globeleza” promovido pela TV dos Marinhos, cujos holofotes se concentram nos sambódromos do Rio e São Paulo, com milhares de pessoas nas arquibancadas vendo os “vips” desfilarem, além dos “trios elétricos” de “axé” em Salvador, com sua música bestializante é a melhor expressão desse processo de contrarrevolução no terreno da cultura nacional. Em nada tem a ver com o carnaval popular, de traço boêmio e contestador, próprio dos blocos de rua do passado (os chamados “cordões” e “ranchos” nascidos no final do século XIX).A burguesia controla o Carnaval de rua (transformado hoje em sambódromos e trios elétricos milionários voltados unicamente para a “espetacularização” do evento) nos grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Olinda e tem interferido não só na organização do evento (algo perceptível, particularmente, nos elevados preços dos ingressos e de tudo que está em torno da festa), como também, na transformação desta festa em um espetáculo para a exibição de valores e comportamentos que não têm qualquer correspondência com o espírito popular de sua origem chamado “entrudo”, ou seja, a festa “de libertação” que antecede a quaresma, uma vez que o Carnaval era sinônimo de subversão dos “bons costumes” da elite oligarca ultrarreacionária. Hoje a “festa” que vemos na TV não representa mais o caráter contestatório político-religioso presente até meados da década de 50 (a sátira política como crítica ao regime político vigente). O Carnaval, para ser palatável aos “turistas” do mundo inteiro e para os interesses comerciais da televisão, foi pari pasu “embranquecido” e “filtrado” de seus autênticos elementos de samba feito no morro, ou seja, foi instrumentalmente “desfavelizado”. Em decorrência da quebra de seus elementos originais quase desapareceram no Rio de Janeiro temas vinculados à cultura popular e às próprias raízes do Carnaval ou à história em versos da formação do povo negro. Até nos locais onde as tradições sempre foram mais preservadas, como em Olinda e, no ultrapopular “Galo da Madrugada”, no Recife, as garras dos patrocinadores capitalistas já chegaram. Somam-se a isso as festas e os camarotes exclusivos que, entupidos de celebridades descartáveis e “saradas”, servem para rechear centenas de páginas de publicações e programas globais que buscam entreter para alienar as massas.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

HOJE NA MASSIVA ASSEMBLEIA DOS METALÚRGICOS DA FORD: DIRETORIA SINDICAL PELEGA DA CUT PROPÕE IDA AOS EUA PARA “DIALOGAR” COM PATRÕES, NEM UMA PALAVRA SOBRE DEFLAGAR A GREVE GERAL COM OCUPAÇÃO DE FÁBRICA...


A política de traição da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, controlada pela burocracia lulista, teve um novo capítulo nesta terça-feira, 26. Na semana passada os pelegos do PT mandaram os operários para casa diante do anúncio do fechamento da Ford de São Bernardo. Agora, longe de deflagrar a greve geral contra ocupação da fábrica aprovaram a ida de uma comitiva de burocratas aos EUA para “dialogar” com os patrões da multinacional ianque. Representantes do Sindicato afirmaram na assembleia de hoje que conseguiram marcar uma reunião para o dia 7 de março em Detroit, nos Estados Unidos, onde fica a matriz da montadora. O objetivo seria apresentar propostas contra o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo. Toda essa encenação está voltada a não convocar a luta direta dos operários, que exigiria a mobilização de toda a categoria metalúrgica e a ocupação imediata da empresa, exigindo a sua estatização sob o controle dos trabalhadores. A política da CUT e do PT vai na contramão das necessidades dos trabalhadores, optam sempre por tentar pactuar com a patronal em detrimento aos interesses operários, alimentando ilusões distracionistas entre os explorados. Tanto que agora apresentam o prefeito de São Bernardo, o tucano Orlando Morando e até mesmo o playboy neoliberal, governador João Dória, como possíveis aliados na luta contra o fechamento da Ford, como escandalosamente afirma a nota da CUT nacional “Vamos à matriz discutir com a direção mundial, conversamos com prefeito da cidade. Não vamos desistir de manter uma empresa com essa importância em nossa região. Esperamos ainda que a empresa reveja sua decisão e que os governos estaduais, municipais e federal cumpram com suas obrigações, atuando para negociar com a companhia e impedir a demissão imediata de 3.200 trabalhadores” (Rede Brasil Atual, 21.02). A política de enrolação da diretoria sindical pelega é tão grande que no início do mês, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, entregou ao vice-presidente de Bolsoanaro, o general Hamilton Mourão, documento em defesa do setor industrial, reivindicando do Palácio do Planalto uma política para o setor “que contribua efetivamente com o desenvolvimento do país, articulada com as necessidades de superação dos gargalos econômicos e sociais, de modo a distribuir seus ganhos entre toda a sociedade e posicionando o Brasil entre as principais economias industriais do planeta” (Brasil de Fato, 26.02). Em resumo nossos algozes, parceiros da Ford contra os operários, passaram a ser apresentados como possíveis aliados contra o fechamento da planta de SBC! Como podemos observar esse é o caminho da derrota na medida que a Ford já decidiu fechar a fábrica e os trabalhadores só tem uma medida a tomar: a greve com ocupação para barrar as demissões, polarizando a conjuntura nacional em favor da contraofensiva operária! Desgraçadamente, o PT e a burocracia sindical da CUT preferem teatralizar reuniões com nossos inimigos de classes para arrefecer a luta direta e não apostar na tarefa de organizar a resistência no chão da fábrica. O mais vergonhoso é que correntes como o PCO, corrompidas até a medula, ainda aplaudem essas manobras traiçoeiras da burocracia lulista, apresentando-as como “importantes medidas de luta”. No caminho inverso da traição, defendemos que se convoque imediatamente uma nova assembleia geral para deliberar pela greve com ocupação da Ford, única “linguagem” que a patronal entende, capaz de fazer os capitalistas e seus governos recuarem na investida contra os explorados!


NAZISTA RICARDO VÉLEZ OBRIGA EXECUÇÃO DO “HINO NACIONAL” NAS ESCOLAS E MANDA ESPIONAR ALUNOS E PROFESSORES: PATRIOTADA FASCISTA NADA TEM A VER COM PATRIOTISMO. MOBILIZAR OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PARA BARRAR ESSE ATAQUE REACIONÁRIO DO MEC!


O Ministério da Educação (MEC), comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, menino de recados do nazista Olavo de Carvalho, enviou para todas as escolas públicas e privadas do país uma diretriz solicitando que “professores, alunos e demais funcionários da escola fiquem perfilados diante da bandeira do Brasil, se houver na unidade de ensino, e que seja executado o Hino Nacional”. Além disso, o lixo fascista ordena para que fosse lida uma carta de Vélez que dizia o seguinte: “Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de você, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”. A palavra de ordem no final da carta foi utilizada ao longo da campanha de neofascista Bolsonaro. A mensagem ainda solicita “que um representante da escola filme (pode ser com celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do Hino Nacional. E que, em seguida, envie o arquivo de vídeo (em tamanho menor do que 25 MB) com os dados da escola”. As imagens deveriam ser enviadas para os correios eletrônicos da assessoria de imprensa do próprio MEC e da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. Trata-se da imposição das “Escola com Nazismo” na rede de ensino nacional pública e privada. Ainda por cima institucionaliza a figura de “olheiros” dentro as escolas, verdadeiros agentes e espiões no interior da comunidade escolar como objetivo de criar uma “Juventude Bolsonarista”. Essa horda reacionária instalada no MEC tem como objetivo doutrinar ideologicamente os estudantes com valores e símbolos “nacionais” da classe dominante (como o Hino e a Bandeira) que abrem de fato caminho para a fascistização das relações dentro da escola, copiam de forma bastarda Hitler e Mussolini. Por sua vez, seu objetivo é perseguir os trabalhadores em educação que estão comprometidos com a luta dos trabalhadores e defendem na sala de aula conteúdos que levam a reflexão da realidade de exploração do capitalismo sobre as condições de vida de nosso povo. Com a eleição de Bolsonaro esse ataque a liberdade de expressão e do ensino vem se incrementando. Bolsonaro e Ricardo Vélez Rodríguez possuem uma ideologia, a do nazismo e seu "partido", eles têm lado, o da burguesia, do capital e da reação capitalista! Ela é formada e sustentada pelos setores mais reacionários que existem na sociedade dividida em classes. Ao contrario desses canalhas faz-se necessário inverter a ordem, a educação deve estar a serviço da classe trabalhadora e não dos capitalistas. Defendemos uma escola pública, gratuita e laica, em que professores e estudantes tenham liberdade de expressão, de pensamento, de organização para a luta. Não as diretrizes nazistas do MEC, fora os espiões bolsonaristas das escolas! Não custa lembrar que Vélez é um dos ministros indicados por Olavo de Carvalho, guru da extrema direita brasileira. Ambos defendem acabar com uma suposta “doutrinação ideológica marxista” sobre os 48,6 milhões de estudantes matriculados nas escolas da educação básica e os 8,3 milhões de alunos do ensino superior (dados do último Censo Escolar, de 2017). Desde que foi empossado, Vélez já defendeu a volta da disciplina de moral e cívica no curriculum do ensino fundamental. Além do próprio titular da pasta, os seguidores nazistas de Olavo de Carvalho são Carlos Nadalim e Murilo Resende ocupam, respectivamente, a Secretaria Especial da Alfabetização e a direção da Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A Oposição de Luta dos Professores impulsionada pela LBI é completamente contrária as imposições do MEC e compreende que somente a luta direta dos professores, estudantes e trabalhadores pode barrar esse ataque que visa restringir a liberdade de expressão nas escolas impondo um código de conduta de claro perfil fascista e retrógrado. Tal investida deve ser respondida com a mobilização dos trabalhadores em educação em todo país, que já marcaram em 8 de março um dia de protesto nacional contra as medidas nazistas exigidas pelo MEC.

OPOSIÇÃO DE LUTA DOS PROFESSORES (TRS)
GRUPO DE LIMA “AFINA” CONTRA MADURO, RECONHECENDO O “DIA D” COMO SENDO O “D” DA DERROTA DE TRUMP E SEUS CUPINCHAS DE “SEGUNDA LINHA”


O famigerado “Grupo de Lima” reunido em Bogotá nesta segunda-feira (25/02) reconheceu a derrota política e militar da operação “Caballo de Troya”, admitindo na prática que o “Dia D” entrará para a história dos fiascos imperialistas como o “D”da derrota do tresloucado Trump. Os governos fantoches do Grupo de Lima  “afinaram“ o discurso guerreirista antes vocalizado pela Casa Branca contra Maduro e agora passaram a falar que: ”A transição à democracia na Venezuela deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos pacificamente apoiada por meios políticos e diplomáticos sem o uso da força.” A razão da mudança formal na posição dos lacaios do imperialismo ianque é óbvia, não foram obtidas as mínimas condições políticas para um golpe de Estado na Venezuela, o que conduziria uma agressão militar externa para uma rotunda derrota em todos os campos possíveis, diplomático, político e militar. Um elemento fundamental que “travou” a ação provocadora pretendida pelos mais reacionários aventureiros, como o “capitão” Bolsonaro e seu lunático chanceler, foi o completo sucateamento das FFAA brasileiras, totalmente desequipadas para qualquer atitude bélica contra a Venezuela, desta forma os comandantes militares desautorizando o presidente fascista vetaram o deslocamento de tropas para Roraima, além da constatação de que a FAB não possuí caças que fizessem frente aos poderosos jatos Sukhoi da Venezuela e tampouco sua moderna bateria antiaérea. No Grupo de Lima coube ao vice, general Mourão, colocar os “novos termos” das ameaças contra o regime Chavista, chamando Maduro de "criminoso" afirmou:”Que não se deve ter medo de buscar sanções ao regime chavista, mas deve-se seguir a linha de não intervenção. Para nós, a opção militar nunca foi uma opção. O Brasil sempre defende soluções pacíficas para qualquer problema que ocorra nos países vizinhos". Outro vice presente em Bogotá, o sub-chefe da Quadrilha de Lima, Mike Pence, apesar de ainda manter o discurso de “todas as opções estão sobre a mesa” realinhou a posição de Washington no sentido das sanções econômicas: “Fazemos um chamado a todas as nações do Grupo Lima para que congelem imediatamente os ativos da PDVSA. Em segundo lugar, transfiram a posse de bens venezuelanos em seu país dos capangas de Maduro para o governo do presidente Guaidó". A grande expectativa neste momento se concentra sobre um possível retorno do “autoproclamado” Guaidó a Venezuela, já que existia uma ordem judicial proibindo a saída do país do fantoche da Casa Branca. Maduro como líder de um regime burguês até agora permitiu todo o trânsito político e financeiro da oposição direitista, além de garantir a propriedade de todos os golpistas, apesar destes criminosos  promoverem o desabastecimento contra a população pobre do país, em especial as comunidades indígenas das regiões fronteiriças. Caso Guaidó e suas hordas fascistas continuem a patrocinar livremente o golpismo pelo país, não está descartada que ocorra uma repetição da “onda de protestos” contra o regime chavista, fomentando novamente a ameaça de um ataque militar do imperialismo ianque. Se é verdade que Maduro obteve uma espetacular vitória contra a grotesca operação “Caballo de Troya”, também é certo de que a manutenção de sua linha política de colaboração de classes (modo de produção capitalista) levará mais cedo ou tarde a derrota histórica do regime nacionalista burguês que encabeça após o assassinato de Hugo Chávez.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

PELA CONSTRUÇÃO DO PARTIDO REVOLUCIONÁRIO: “ASAMBLEA INTERNACIONAL DE LOS PUEBLOS” NÃO SE CONFIGUROU COMO ALTERNATIVA PROLETÁRIA PARA DERROTAR O IMPERIALISMO E SUPERAR O REGIME BURGUÊS CHAVISTA!



Ocorreu neste domingo, 24.02, a abertura da “Asamblea Internacional de los Pueblos” logo após o “Concierto por la Paz” que reuniu milhares de pessoas na “Plaza de los Museos” em Caracas. Delegações de 85 países representando movimentos sociais se fizeram presentes. A vice-presidenta da Venezuela, Delcy Rodríguez, fez o discurso inaugural denunciando a provocação imperialista que ocorreu no sábado e acabou em um grande fiasco. Ao lado dela, dirigentes de importantes entidades sindicais e populares, como o MST do Brasil. Militantes da Brigada Leon Trotsky participaram da plenária geral de abertura. Ficou evidente já no início dos trabalhos que a plataforma social-democrata da direção política da “Asamblea” impede que ela se constitua como embrião de uma alternativa revolucionária de poder ao regime nacionalista burguês chavista. Este importante organismo de frente única não aponta para a superação da democracia burguesa na Venezuela pela via da Revolução Socialista, ao contrário apenas para sua “radizalização” nos marcos do capitalismo, recorrendo ao programa econômico centrado na “distribuição de renda” que preserva a propriedade privada dos meios de produção. Apesar de ter massiva presença de militantes sindicais, populares e indígenas de todo o planeta, a plenária submeteu-se completamente a plataforma de colaboração de classes do PSUV, sua marca foi a defesa da “paz mundial” e da busca do “diálogo internacional” via a ONU. Com um claro perfil político reformista, os eixos discutidos giraram apenas na solidariedade genérica ao governo Maduro, sem apontar na necessidade da superação das instituições burguesas “bolivarianas” em que se sustenta o regime Chavista. No tocante a defesa do país frente a intervenção militar imperialista não foi sequer ventilada pela mesa coordenadora a questão do armamento popular imediato dos trabalhadores. Os Trotskistas compreendem que o chavismo, como uma expressão radicalizada do nacionalismo burguês, historicamente é incapaz de levar adiante a tarefa de construção dos conselhos operários de poder, os Soviets. A demagogia bolivariana em todo da formação dos conselhos populares para enfrentar a ofensiva imperialista se mostrou como mais uma falácia da “boliburguesia”, agora diante do aprofundamento da crise social Maduro se apoia exclusivamente nos militares “fiéis”. A Brigada Leon Trotsky dialogou com dezenas de companheiros de vários países explicando nossa posição: combater na mesma trincheira do governo Maduro, do PSUV e das organizações de base do Chavismo contra a investida de Trump e da direita não significa avalizar o programa de colaboração de classes. Explicamos que para vencer é primordial o armamento popular, a expropriação da burguesia e a formação de conselhos operários para construir uma verdadeira república socialista na Venezuela, para não cair pelas mãos do imperialismo ianque e da direita que trabalha diuturnamente para que as FFAA passem para o campo da reação burguesa. Alertaremos para várias delegações que a cúpula militar se mantém ao lado de Maduro, ou melhor, no mesmo campo da “Boligurguesia”, mas esta situação de “equilíbrio” é altamente instável e tende a se desfazer rapidamente por pressão do imperialismo. A ausência de um pólo genuinamente socialista na disputa pela direção política do proletariado e na própria “Asamblea” reforça ainda mais a necessidade do chamado feito pela LBI para que outras organizações trotskistas atuem na luta concreta por construir um verdadeiro partido revolucionário internacionalista que supere pela esquerda o Chavismo na Venezuela, sob pena do governo nacionalista burguês de Maduro e seus aliados reformistas que controlam a “Asamblea” arrastarem os trabalhadores para mais uma derrota histórica como ocorreu na Líbia de Kadaffi pelas mãos assassinas da OTAN.

Brigada Leon Trotsky presente no Plenário 
da "Asamblea Internacional de los Pueblos"
TRUMP JÁ ENGOLIU A PRIMEIRA DERROTA: TROTSKISTAS REALIZAM ATO DE APOIO A VENEZUELA NO CORAÇÃO DO “MONSTRO IMPERIALISTA”


O desastre político e militar da operação “Caballo de Troya”, ocorrida no último sábado 23/02, marcada pelo imperialismo ianque como o “Dia D” para iniciar um ataque à soberania do povo venezuelano, começa a produzir seus primeiros efeitos, inclusive no próprio coração do “monstro imperialista”. Para além de pequenas escaramuças que ocorreram nas fronteira com o Brasil e Colômbia, induzidas pela oposição do fantoche Guaidó&CIA, no interior das comunidades de origem indígena, a grande maioria do povo venezuelano concentrado nas principais cidades do país, expressou seu apoio ao regime nacionalista bolivariano, comandado hoje pelo presidente Nicolás Maduro. Ficou evidente a covardia dos governos títeres, Bolsonaro e Duque, que mesmo manipulados pela Casa Branca recuaram na tentativa de uma provocação militar contra a Venezuela, muito em função da absurda superioridade bélica das forças bolivarianas em relação, principalmente às tropas brasileiras. Na arena política da luta de classes, o “autoproclamado” Juan Guaidó e a chamada “ajuda humanitária” saíram do seu “Dia D” completamente desmoralizados e pior agora também o boneco de Trump está exilado na Colômbia como hóspede de luxo do fascista Iván Duque. Mas engana-se quem afirmou que aconteceram manifestações contra a intervenção imperialista apenas em Caracas e outras cidades da Venezuela, importantes atos foram realizados ao redor do mundo, com destaque a mobilização ocorrida no sábado em Nova York, no “coração do monstro imperialista”, impulsionada pelo grupo de Trotskistas internacionalistas. No campo da luta concreta, a brigada “Leon Trotsky” participou da Assembleia Internacional dos Povos em Caracas, aberta no último domingo 24/02. Os Marxistas Revolucionários estão em frente única de combate com o regime bolivariano, porém com absoluta independência do programa burguês de colaboração de classes do governo Maduro, no sentido de construir um genuíno partido Leninista do proletariado venezuelano.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

O FIASCO DO “DIA D” VENEZUELA: TROPAS COLOMBIANAS E CIA POSTADAS NA FRONTEIRA “AMARELARAM” DIANTE DA FORÇA MILITAR BOLIVARIANA. BOLSONARO NEM ENVIOU SUAS FFAA NA REGIÃO PARA NÃO PASSAR VERGONHA...




O chamado “Dia D”, impulsionado pela farsesca operação “Caballo de Troya” na Venezuela, acabou resultando no maior fiasco político e militar do imperialismo ianque e na completa humilhação dos governos capachos da região, como Duque e Bolsonaro. A caravana liderada pelo autoproclamado “presidente” (marionete de Trump) Juan Guaidó saiu de Caracas em direção à fronteira com a Colômbia sem ser impedida ou importunada pela Guarda Nacional Bolivariana. O objetivo inicial dos golpistas, traçado desde a Casa Branca, era forçar a entrada do “comboio humanitário” e logo na sequência da recusa do governo Maduro em permitir que o “Caballo Troya” adentrasse em território venezuelano, iniciar um conflito militar na região com apoio de tropas colombianas apoiadas por forças do Pentágono já estacionadas no Caribe. O governo Bolsonaro, convocado por Trump para participar da provocação militar, declinou da iniciativa por determinação dos generais brasileiros concientes da inferioridade de seu “poder de fogo”, ficou a figura solitária do patético chanceler Ernesto Araújo a “pajear” meia dúzia de caminhões com remédios vencidos enviados pelo “capitão” para Roraima. Com a chegada de Guaidó a cidade de Cúcuta na Colômbia, Maduro decidiu fechar sua fronteira com o país que comandava as provocações na região e também romper relações diplomáticas com o governo fascista de Iván Duque. Neste momento do “circo armado” após o show do lixão de Hollywood  e finalmente com o comboio pronto para partir, Guaidó esperava que seus parceiros políticos e militares lhe dessem o suporte necessário para romper o justo bloqueio imposto por Maduro: Amarelaram! Todos juntos, Trump, Duque, Piñera, Bolsonaro...arregaram diante da força militar bolivariana... A razão da vergonhosa covardia do chacal Trump, comandante da trupe reacionária, é bem simples: a marinha ianque desautorizou o confronto direto com os modernos caças russos Su-30mk2, apoiados pelos super bombardeiros nucleares Tu-160, incorporados recentemente à FFAA venezuelanas. O poder bélico da força aérea do governo Maduro(cerca de 100 Su-30mk2) é imensuravelmente maior do que os lacaios sul americanos e supera bem os ultrapassados F-15 enviados pelo Pentágono a região caribenha. A alternativa militar da Casa Branca seria bombardear Caracas desde duas bases na Flórida com os F-17, uma empreitada de alto risco político e militar e que logicamente foi vetada pelos “falcões” do Pentágono. Com a falência da pretendida provocação militar, o esperado “racha” no interior da Guarda Nacional Bolivariana obviamente não ocorreu, permitindo ao PSUV convocar neste sábado uma multitudinária manifestação popular em apoio a Maduro. Agora o marionete Guaidó encontra-se exilado na Colômbia e já não grita mais por uma “ação militar”, somente boceja uma  “presão internacional” contra Maduro... O regime Chavista saiu das “cordas” e passou claramente a ofensiva política com o fiasco do “Dia D”, resta saber se vai seguir sua política de colaboração de classes com a burguesia e golpistas ou avançará, sob ação das massas, para uma ruptura integral com o imperialismo e o capital financeiro.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

OPERAÇÃO "CABALLO DE TROYA": 
NO MESMO DIA DA PROVOCAÇÃO IMPERIALISTA CONTRA O POVO VENEZUELANO, BRIGADA INTERNACIONALISTA "LEON TROTSKY" CHEGA A CARACAS PARA COMBATER EM UNIDADE DE AÇÃO COM O REGIME BURGUÊS CHAVISTA



A provocação imperialista contra o povo venezuelano deu um salto de qualidade neste sábado, 23 de fevereiro. O auto proclamado presidente, Juan Guaidó, títere do Pentágono, organizou sob as ordens de Trump e junto ao governo servil de Iván Duque um comboio de pretensa "ajuda humanitária"  na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, que na verdade é a "cabeça de ponte" da operação militar visando atacar o regime nacionalista burguês chavista. 

Brigada Leon Trotsky en una calle del barrio 23 de Enero de Caracas
Os Marxistas Revolucionários não nutrem a menor ilusão no governo Maduro. Sabem perfeitamente que a crise econômica que vem castigando a população venezuelana é produto tanto do boicote comercial imposto por setores da burguesia assim como da sabotagem que provoca o desabastecimento patrocinado pelos trustes financeiros. Este quadro agrava-se por responsabilidade da política de colaboração de classes do PSUV de não expropriar a burguesia, jogando o ônus da crise capitalista nas costas dos trabalhadores.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

FECHAMENTO DA FORD NO ABC: PARA OS VENAIS DO PCO, SIND. DOS METALÚRGICOS DE SÃO JOSÉ (PSTU) FECHOU UM “ACORDO PODRE” POR CHANTAGEM DA GM... PORÉM DIRETORIA PELEGA DOS METALÚRGICOS DE SÃO BERNARDO (PT) QUE MANDOU OS OPERÁRIOS “ESPERAREM EM CASA” AS DEMISSÕES NA FORD É “CLASSISTA E COMBATIVA”


A Ford de São Bernardo do Campo (ABC paulista) anunciou o encerramento da fábrica e a consequente demissão de 3200 operários. Antes do anúncio oficial da Ford, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, controlada historicamente pela Articulação-PT, ligada diretamente a Lula, reuniu milhares desses trabalhadores para dar o aviso. Longe de tomar qualquer medida de luta para reverter as demissões, mandou literalmente todos para a casa de mãos vazias e esperarem uma nova assembleia (assista vídeo abaixo), garantindo a “paz” que a Ford precisava para encerrar as suas atividades na cidade. Na realidade o que fazem é adiantar o processo de demissão, fazendo o vergonhoso trabalho sujo dos “recursos humanos” da empresa, botando todo mundo no pijama, para dizer que não há mais o que ser feito agora. A manobra traiçoeira foi elogiada pelos venais do PCO que declarou se tratar de uma medida classista e combativa, como podemos ler: “Com o anúncio do fechamento da Ford, o sindicato dos metalúrgicos do ABC da CUT decretou imediatamente a greve dos trabalhadores da empresa. Decisão de luta e muito importante. Bem diferente do que fez os sindicalistas do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, ligados a Conlutas, que, entregaram a categoria sequer sem dar um grito.” (DCO, 21.02). Em resumo, para os canalhas do PCO, que se venderam ao PT, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, ligado ao PSTU, fechou um “acordo podre” diante da chantagem da GM, porém a diretoria pelega do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, controlada pela burocracia lulista, que mandou os operários esperarem em casa o fechamento da fábrica da Ford é um exemplo de luta! Somente uma corrente completamente corrompida como o Causa Operária, integrada organicamente a Frente Popular e sua política de colaboração de classes, pode elogiar a conduta vergonhosa da CUT que sabota qualquer resistência direta dos operários aos ataques da Ford! É necessário convocar imediatamente a greve com ocupação da fábrica, medida de luta que já deveria ter sido tomada pelo sindicato do ABC antes mesmo do anuncio formal da empresa, desencadeando uma campanha nacional de solidariedade a luta na Ford rumo a Greve Geral de toda a categoria metalúrgica exigindo a estatização da fábrica sob o controle dos trabalhadores!


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A VIDA DE MARIGHELLA NA “TELA GRANDE”: FASCISTAS TENTAM MANCHAR SUA HONRA REVOLUCIONÁRIA ENQUANTO SOCIAIS DEMOCRATAS “DILUEM” SEU PASSADO DE DIRIGENTE COMUNISTA



O filme dirigido por Wagner Moura sobre Carlos Marighella acaba de ser lançado e tem sido objeto do ódio fascista, hordas reacionárias tentam manchar sua honra revolucionária, acusando-o de terrorista, um “reles” assaltante de banco e assassino “profissional”. Nada mais “normal” vindo da canalha bolsonarista que deseja escrever a história a luz dos interesses das classes dominantes. Entretanto, o vigoroso combate as calúnias ultrajantes desferidas pela extrema-direita não impede os Marxistas Revolucionários de fazerem uma crítica programática a toda uma franja socialdemocrata de “intelectuais”, “artistas” e mesmo militantes da esquerda domesticada que ao comemorarem o filme sobre a vida de Marighella dirigido por Moura diluem o passado de dirigente comunista, deputado do PCB e posteriormente comandante político-militar da ALN, como faz o próprio longa a ser exibido na “tela grande”, cuja narrativa aborda apenas o período entre 1964 e 1969. Marighella não foi simplesmente um “progressista” ou “democrata”, ao contrário do “senso comum” amplamente difundido pela mídia capitalista e em parte legitimado pela esquerda palatável, Marighella e nossos combatentes não foram mortos “lutando pelo restabelecimento da democracia”, tombaram no confronto direto com as forças da repressão pela causa da Revolução Socialista, mais além dos desvios políticos das direções reformistas e etapistas que hegemonizavam o momento. A concepção da “democracia como valor universal” não permeava as mentes de nenhum dos nossos heróis que deram suas vidas na luta revolucionária pelo Comunismo. Para clarificar nossa posição sobre esse herói do povo brasileiro reproduzimos o artigo abaixo publicado nos 45 de sua morte pelas mãos dos chacais da ditadura em 4 de novembro de 1969.


HÁ 45 ANOS ATRÁS TOMBAVA EM COMBATE O COMANDANTE MARIGHELLA PELAS MÃOS DO FACÍNORA FLEURY! NOSSA MODESTA HOMENAGEM A ESSE HERÓI DA LUTA CONTRA A DITADURA MILITAR!

(Artigo histórico extraído do BLOG da LBI, 4 de novembro de 2014)

Precisamente na noite de 4 de novembro de 1969, há 45 anos atrás, Carlos Marighella foi assassinado por agentes de repressão da ditadura militar numa emboscada em São Paulo, chefiada pelo facínora Sérgio Paranhos Fleury, delegado do DOPS, órgão oficial dos ratos covardes torturadores. Marighella foi um dos principais líderes da luta armada durante o período da ditadura semifascista. Apesar das divergências com o programa defendido por Marighella tanto no PCB como na ALN, rendemos nossa homenagem a esse herói da luta contra o regime dos gorilas, que morreu em combate contra a dominação do país pelo imperialismo e seus títeres de farda. 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

“ASSEMBLEIA NACIONAL DOS TRABALHADORES” EM SÃO PAULO: NO DIA EM QUE BOLSONARO ENTREGOU SUA REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA, BUROCRACIA SINDICAL DA CUT, FORÇA, CTB E CONLUTAS RECHAÇAM CONVOCAR A GREVE GERAL EM MARÇO PARA BARRAR OS ATAQUES CONTRA NOSSA CLASSE!

Por: Isabel Teixeira,
 Oposição Metalúrgica Guarulhos/SP


Ocorreu hoje pela manhã, 20 de fevereio, na Praça da Sé, a chamada “Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora”, justamente no dia que o fascista Bolsonaro entregou sua proposta de Reforma neoliberal da Previdência no corrupto Congresso Nacional em Brasília. Ela prevê forte endurecimento na concessão de benefícios assistenciais e aumento na alíquota de contribuição previdenciária por diferentes faixas salariais, visando uma "economia" de 1,072 trilhão de reais em dez anos. Também aperta as condições para a concessão de pensões e equaliza a idade mínima de aposentadoria no serviço público e privado. Para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos e pessoas com deficiência, a Proposta de Emenda à Constituição estabelece que ele só continuará sendo de 1 salário mínimo para deficientes e para idosos em condição de miserabilidade a partir dos 65 anos. Para os demais, a renda mensal evoluirá ao longo das idades: a partir dos 60 anos, o benefício será de 400 reais, subindo a 1 salário mínimo aos 70 anos. Na PEC, o governo também irá limitar o abono salarial a quem ganha até 1 salário mínimo, ante regra atual de 2 salários mínimos. A proposta é de idades mínimas de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Para os trabalhadores da iniciativa privada, o tempo mínimo de contribuição será de 20 anos. Para os servidores, 25 anos. Em relação ao valor da aposentadoria, o benefício será de 60 por cento da média de todas as contribuições ao longo da vida, corrigido pela inflação, com 20 anos de contribuição. A partir daí, o benefício subirá 2 pontos percentuais a cada ano adicional de contribuição. Com isso, o valor máximo a que o trabalhador tem direito será atingido com 40 anos de contribuição. A Reforma neoliberal também irá limitar a pensão por morte a 60 por cento do benefício, acrescido de 10 por cento por dependente adicional. Hoje a reposição é integral no RGPS, respeitando o teto. No RPPS, a pensão é de 100 por cento até o teto do RGPS, acrescida de 70 por cento da parcela que supera o teto do RGPS. Em um verdadeiro presente para os patroes, a PEC estabelece a retirada da obrigatoriedade prevista de pagamento de rescisão contratual, de multa de 40 por cento do FGTS, quando o empregado já se encontrar aposentado pela Previdência Social. Nesse sentido, também elimina a obrigatoriedade de recolhimento de FGTS dos empregados já aposentados pela Previdência Social. 


Frente esse duro ataque, a atividade de hoje teve a presença dos burocratas sindicais de todas as centrais, desde a CUT até a Conlutas, mas poucos trabalhadores de base se fizeram presentes, tendo em vista que não ocorreram assembleias nos locais de trabalho e na base das categorias para que a peãozada fosse protestar contra a reforma neoliberal do governo do fascista Bolsonaro. Não será com protestos passivos e sem mobilizar as fábricas que barremos esse ataque a nossa classe. No momento onde a Ford de São Bernardo do Campo anunciou o fechamento de sua fábrica de Caminhões, provocando mais de 3 mil demissões na planta além da perda de 24 mil empregos indiretos, ao mesmo em que os servidores públicos de São Paulo estão em greve contra os ataques do prefeito Covas, o único caminho para derrotar a patronal e seus governos capitalistas é lutando diretamente, ocupando as fábricas, as terras e as escolas para passar para a ofensiva operária e popular. Infelizmente os burocratas da CUT, Força, CTB e Conlutas optaram por pressionar o congresso corrupto, tentando “convencer” os parlamentares para retirar os pontos mais duros da proposta do Ministro da Fazendo, Paulo Guedes. Nós compreendemos que esse não a forma de luta que se deve adotar, pois leva a derrota e desmoralização dos operários e de todos os trabalhadores! A “Assembleia Nacional” de hoje que se restringiu em sua maioria a cúpula das centrais, aos sindicatos de São Paulo, capital e interior, além de poucas entidades de outros estados, deveria ter deliberado pela convocação no próximo mês de março de uma Greve Geral forte e combativa, porém não foi isso que vimos. Além das dezenas de falas restritas as entidades gerais e alguns grandes sindicatos, sem deixarem que as oposições classistas tivessem voz, não se adotou nenhuma medida concreta de luta, muito discursos e nenhuma luta nos locais de trabalho, no chão da fábrica! 


De nossa parte, a delegação que representou a Oposição Metalúrgica de Guarulhos-SP, filiada a TRS e formada por mulheres operárias, dialogou com os presentes sobre a necessidade de iniciar imediatamente uma campanha pela ocupação da fábrica da Ford no ABC para exigir sua estatização sob o controle dos trabalhadores, unindo essa luta operária ao combate contra a reforma neoliberal da previdência de Bolsonaro e de Bruno Covas. O desemprego e o ataque as nossas conquistas, aos nossos direitos precisa ser barrado com luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, nesse sentido só a unificação das lutas em uma forte Greve Geral pode construir o caminho da vitória, superando a política de conciliação dos pelegos sindicais! Mãos à obra companheirada!
APÓS O “BEBIGATE”: TRIUNVIRATO NEOLIBERAL VERSUS TROIKA MILITAR, QUEM GOVERNA O PAÍS?


A única certeza do desfecho ainda preliminar (a dinâmica está apenas começando) da crise política aberta com o “Bebigate” é a que o “capitão fascista” não governa o país, mesmo que ainda ocupando a cadeira de Presidente da República no Planalto. A “sofrida” demissão do “braço direito” de Bolsonaro na arena partidária, o ex-Ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebiano, revelou a enorme fragilidade deste governo, rachado ao meio entre dois setores reacionários, quais sejam, os militares (especificamente os generais) e os representantes neoliberais do mercado financeiro. O descarte prematuro de Bebiano, foi considerado uma clara derrota dos ministros do triunvirato neoliberal, que tentaram até o último momento a permanência do ex-presidente do PSL no governo. Os generais que ocupam postos chaves no Planalto, Augusto Heleno e Santa Cruz nunca viram com “bons olhos” a nomeação de Bebiano, chegaram mesmo a vetar sua entrada nas reuniões mais reservadas que ocorrem no Planalto com a presença de Bolsonaro. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiado por Heleno, detinha farta informação sobre o passado recente de Bebiano, ou seja, suas íntimas ligações com milicianos cariocas que eram clientes da banca criminal do ex-ministro quando advogava no Rio de Janeiro. Também o vereador “Carlucho”, o filho número 2 do clã Bolsonaro, tinha suas rixas com Bebiano desde a época da campanha eleitoral, e que agora em uma disputa no interior da máfia soube aproveitar a “crise das laranjas” para ajudar a cuspir fora o “bagaço podre”. Por sua vez a troika miliar não perdeu tempo e logo indicou outro general para a vaga de Bebiano, trata-se de Floriano Peixoto cujo a inspiração do nome não deixa dúvidas sobre o caráter retrógrado desta composição palaciana. Agora o único civil a permanecer na “cúpula fechada” do  Planalto é Onyx Lorenzoni, apoiado direitamente pelo “prestígio” político de Moro junto a burguesia nacional e por Guedes bancado pelos rentistas do mercado financeiro. Por sinal a primeira resposta do triunvirato neoliberal a demissão de Bebiano veio rapidamente, articularam (em conjunto com o presidente do PSL) a derrota do decreto presidencial que permite a servidores comissionados e dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas imponham sigilo secreto ou ultrassecreto a dados públicos. O “estrago” político da revelação dos áudios das conversas entre Bolsonaro e Bebiano ainda está em pleno curso, mas o que há de mais importante nas primeiras gravações é a tentativa do ex-ministro em aproximar a Famiglia Marinho do governo, iniciativa prontamente rechaçada pelo atrapalhado presidente fascista. Os generais ficaram profundamente ressentidos com a recente decisão da Globo em renegar seu apoio ao golpe militar, orientaram Bolsonaro a estreitar vínculos do governo com Edir Macedo e Silvio Santos para debilitar o “império global”. Na outra ponta o triunvirato neoliberal sabe muito bem que manter um bom canal com os Marinhos são uma garantia para a aprovação parlamentar do “ajuste”, além de um trânsito livre com o imperialismo ianque, o verdadeiro ”big boss” do superministro Sérgio Moro. No meio da feroz queda de braço das duas alas do governo, o capitão e seu clã tendem a se sustentar nos generais com quem nutrem mais identidade, porém sem o apoio do triunvirato neoliberal nada é aprovado no Congresso Nacional, e o débil presidente poderá ser alvo a qualquer momento de um golpe parlamentar. Por outro lado se Bolsonaro por força do mercado se deixa levar pelas trilhas privatistas do triunvirato neoliberal, será inexoravelmente “vítima” de um golpe militar. Entre o “fogo e a frigideira” Bolsonaro simplesmente não governa, apenas administra a máquina estatal ora ao sabor dos militares, ora ao sabor dos neoliberais... isto só ocorre quando as duas alas das classes dominantes não estão bem unidas em atacar as conquistas da classe operária e do povo trabalhador. O proletariado e sua vanguarda de luta mais consciente não pode assistir passiva a briga intestinal do governo neofascista, já passa da hora para desatar a ação direta das massas, construindo a Greve Geral por tempo indeterminado para derrotar as reformas neoliberais e também levar de roldão este regime político de exceção!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

HÁ 46 ANOS PIXINGUINHA SAIU DO “TERREIRO” E ENTROU PARA A HISTÓRIA: NOSSO MAIOR COMPOSITOR NEGRO QUE REVOLUCIONOU A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA 


Há 46 anos, no dia 17 de fevereiro de 1973, o Brasil se despedia de um dos maiores gênios da música popular e compositor das bases mais criativas da MPB, convertidas em requintadas partituras, comparado com toda justeza a J. S. Bach. Tudo começou no dia 23 de abril de 1898 quando o mundo agraciou a vinda do neto de escravos, Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha – uma derivação do dialeto africano “Pinzindin” (menino bom) dado por sua avó, considerado o “mestre dos mestres” musicais. No entanto, inicialmente fora muito incompreendido, pois na condição de pesquisador incansável de sonoridades até então desconhecidas, misturava ritmos e sons afros (frigideiras, tamborins, cuícas e gogôs usados marginalmente nos terreiros de umbanda e nos morros cariocas) com a música negra norte-americana, fundia ritmos de Ernesto Nazareth com Chiquinha Gonzaga, até Luperce Miranda numa mistura dialética que culminaria em “Choro” nos moldes modernos. Por esta razão, Pixinguinha estava anos luz à frente de seu tempo na elaboração mais rígida e não por isso menos improvisada de suas imemoriáveis interpretações. Aos poucos sua sonoridade ia encantando que a ouvisse e entendesse. Ganhou reconhecimento e admiração de ícones do quilate de Heitor Villa-Lobos, Louis Armstrong e mais tarde de Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque... Tal foi sua importância para o cenário nacional da música popular que o dia 23 de abril passou a ser considerado o “Dia Nacional do Choro”. Portanto, o resgate da obra do grande mestre da MPB é essencial para o combate à política de deculturação do país promovida por governos burgueses e a frente popular, ambos a serviço da recolonização cultural e da ofensiva ideológica imposta pelo imperialismo ianque sobre os povos de todo o planeta.
VACILOU MAS ACABOU DEMITINDO O “BAGAÇO DA LARANJA” PODRE: A CRISE BEBIANNO ESCONDE QUESTÕES MAIS SINISTRAS DO QUE O “LARANJAL” DO PSL...


Após cinco dias de muita vacilação e medo, pressionado pelas duas alas do seu governo diante da crise aberta (militares querendo a demissão e a triunvirato neoliberal desejando a permanência), o presidente da trupe fascista acabou por demitir o seu braço político mais próximo no interior do PSL, o “bate pau” alçado à condição de Ministro da Secretaria Geral da Presidência da República: Gustavo Bebianno Rocha. A crise teria tido início com a divulgação pela Folha de São Paulo de um esquema de desvio do bilionário Fundo Eleitoral para “candidaturas laranjas” por parte da cúpula do PSL. Este fato da política burguesa, propriamente não é nenhuma “novidade” posto que abrange “somente” todos os partidos institucionais, desde o PSDB até o minúsculo PCO com candidaturas que receberam milhares de Reais do TSE e obtiveram menos que uma dezena de votos. No próprio PSL, temos a denúncia do então presidente do partido em Minas Gerais, agora ocupando o posto de Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, repassando as verbas eleitorais para suas “laranjas” sem que nada ocorra, então porque a denúncia midiática contra a prática corrupta de Bebiano (ex-presidente nacional do PSL) acabou por resultar em uma grande crise política de governo, forçando Bolsonaro a demiti-lo? O imbróglio no governo começou não propriamente nas reportagens da Folha sobre os vastos “laranjais” da política brasileira, mas sim quando o vereador carioca Carlos, filho de Bolsonaro, anunciou um suposto “desconforto” do presidente fascista com o então Ministro Bebiano, a partir deste momento a “temperatura subiu” e pelo Twitter o Secretário-geral foi chamado de “mentiroso” quando tentou contornar a situação criada pelo “número 2” do reacionário clã. A razão apresentada publicamente para explicar o “fogo amigo” do vereador contra o “braço direito” do seu pai, seriam atritos pessoais ocorridos no passado entre Carlos e Bebiano, uma justificativa “singela” e que só poderá convencer ingênuos “Homer Simpsons” ou então os tolos que creem que Jair não tinha pleno conhecimento do esquema de desvio das verbas do TSE operado pelos principais caciques do PSL. Para entender a fundo a razão da crise é necessário começar por conhecer a história de vida de Gustavo Bebiano, um advogado criminalista sem nenhum passado eleitoral, mas que ganhou força e prestígio na “cidade maravilhosa” advogando para a milícia de bandidos que hoje controlam o tráfico na periferia carioca. O truculento Bebiano logo “cresceu” no esquema mafioso, chegando a ser considerado o “comandante civil” das milícias cariocas e por esta via fez sua amizade com o então deputado Jair Bolsonaro. Bebiano passou rapidamente a condição de principal assessor político do candidato a presidente Bolsonaro, sendo indicado pelo capitão para comandar temporariamente o PSL, enquanto o presidente nacional Luciano Bivar tirava licença para emplacar sua candidatura a deputado federal por Pernambuco. Com a vitória de Bolsonaro ao Planalto e do parceiro fascista Witzel para o governo do Rio, Bebiano atingiu um “ponto de força máxima” no Rio de Janeiro, o que teria desagradado profundamente o vereador Carlos, que nutre pretensões de ser candidato a prefeito da capital fluminense. Outro aspecto ainda bem mais “obscuro” e pouco revelado entre as “rusgas” do vereador Bolsonaro e o Ministro demitido, seria o controle das próprias milícias cariocas, intimamente ligadas tanto ao clã fascista quanto a Bebiano. Com um primeiro desfecho da “crise Bebiano”, ficou reforçada a caracterização de que Jair Bolsonaro não preside mais seu próprio governo, rachado e paralisado entre a guerra fratricida de suas duas alas, “militares versus neoliberais”. O vacilo quase “mortal” da demissão de Bebiano é a expressão maior da profunda crise instalada no âmago do governo fascista. Agora Bebiano se junta ao grupo dos “inimigos” do governo, chefiado pela famiglia Marinho, aguardando somente a aprovação (ou não) da reforma neoliberal da Previdência para desfechar o golpe terminal contra Bolsonaro e seu clã fascista. Desgraçadamente a chamada “oposição institucional” (PT, PSOL, PCdoB) permanece na tática da presão parlamentar de colaboração de classes à espera da eleição de 2022, enquanto a “oposição propositiva” (PDT, PSB e REDE) afunda junto no naufrágio do governo fascista, já que não ocorreu a “onda Bolsonaro” onde oportunisticamente esperavam “surfar”. Cabe a vanguarda revolucionária do proletariado, ainda que extremamente minoritária, empunhar as bandeiras da ação direta das massas no sentido da demolição completa deste regime bonapartista de exceção.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

PENTÁGONO CONVOCA 5 MIL MILITARES PARA ATACAR A VENEZUELA: ORGANIZAR JÁ A BRIGADA DE COMBATE E SOLIDARIEDADE LEON TROTSKY! OS TROTSKISTAS NÃO PODEM SE FURTAR DA TAREFA DE DERROTAR TRUMP EM SUA AVENTURA GUERREIRISTA CONTRA O POVO VENEZUELANO!


A agressão imperialista a Venezuela é iminente. Trump acaba de convocar 5 mil militares para atacar o governo nacionalista burguês de Maduro. Diante desse quadro dramático, fazemos um chamado público ao conjunto das organizações trotskistas que se colocam no campo da luta anti-imperialista a organizarmos imediatamente a Brigada Leon Trotsky de combate e solidariedade a luta dos trabalhadores de nosso país irmão! Convocamos em particular as correntes trotskistas que militam no coração do monstro imperialista, os camaradas da Spartacist League (LCI) e do Internacionalist Group (IG), que corretamente denunciam as aventuras guerreiristas do seu próprio governo contra as nações oprimidas. Na América Latina chamamos entre outras correntes os companheiros do PO argentino e do POR boliviano a cerrarem fileiras conosco nessa tarefa internacionalista. Esse chamado se estende a outros grupos classistas e antiimperialistas que desejem somar-se a esse combate de classe contra a investida funesta da Casa Branca. Apesar de nossas diferenças públicas com essas organizações, consideramos que esses partidos estão no campo principista da luta contra a agressão imperialista a Venezuela, não se perfilaram como faz vergonhosamente a LIT e a UIT como força auxiliar de Trump e da direita. Os Morenistas e seus satélites revisionistas defendem o “Fora Maduro” no exato momento em que a Casa Branca incrementa o cerco político e militar a Venezuela, recorrendo aos governos capachos de Ivan Duque na Colômbia e do neofascista Bolsonaro no Brasil para que os dois países sejam verdadeiras bases fronteiriças voltadas a provocar uma guerra civil sangrenta, cinicamente usando a chamada “ajuda humanitária” como cabeça de ponte para suas intenções macabras de derrubar o governo nacionalista burguês de Nicolás Maduro. A formação da Brigada Leon Trotsky, integrada por militantes da LBI e demais organizações que se reclamam revolucionárias representaria em solo venezuelano as melhores tradições da IV Internacional. Como sabemos, o Programa de Transição aponta como uma das tarefas centrais colocar-se incondicionalmente no campo da nação oprimida contra o imperialismo e seus agentes internos, até mesmo de armas nas mãos! Combater na mesma trincheira do governo Maduro, do PSUV e das organizações de base do Chavismo contra a investida de Trump e da direita obviamente não significa avalizar o programa de colaboração de classes do governo da Venezuela. Trata-se de ombro a ombro, lado a lado, fuzil com fuzil, dialogar e fazer a luta política necessária para fazer avançar a resistência revolucionária para além do programa nacionalista burguês, propondo a radicalização política e programática ao militantes venezuelanos que estão dispostos a dar sua vida contra a investida imperialista. Explicaremos no curso da luta que para vencer é primordial o armamento popular, a expropriação da burguesia e a formação de conselhos operários para construir uma verdadeira república socialista na Venezuela, para não cair pelas mão do imperialismo ianque e da direita que trabalha diuturnamente para que as FFAA passem para o campo da reação burguesa. Alertaremos que a cúpula militar se mantém ao lado de Maduro, ou melhor no mesmo campo da “Boligurguesia”, mas esta situação de “equilíbrio” é altamente instável e tende a se desfazer rapidamente. A direção do PSUV sabe que se tomar a medida de amar os trabalhadores, as massas em luta podem sair de seu controle. Irão construir seus organismos de poder autônomos, forçar a ruptura da hierarquia militar em favor do proletariado e liquidar fisicamente a oposição burguesa, expulsando os agentes ianques do país até impor uma dualidade do poder dos explorados, o que colocaria na ordem do dia a vitória de sua revolução social por fora das instituições capitalistas. A Brigada Leon Trostsky teria o papel de discutir com os trabalhadores venezuelanos e sua vanguarda militantes, defendendo que para triunfar contra o imperialismo e a reação nacional não há outro caminho, a não ser da independência de classe do proletariado: armamento já das milícias Chavistas, avançar em medidas concretas de expropriação da burguesia nacional, passando para classe operária o controle da produção industrial venezuelana! Aguardamos as iniciativas concretas de todos as correntes da esquerda revolucionária que estiveram na Líbia contra a agressão da OTAN na derrubada reacionária de Kadaffi assim como se colocaram na Síria contra as provocações imperialistas de seus "rebeldes" mercenários para que possamos o mais imediatamente possível organizar do ponto de vista prático e conjunto essa importante iniciativa bolchevique que honrará o legado deixado por nosso chefe Bolchevique, fundador do Exército Vermelho e um combatente pelo Internacionalismo proletário!

COMITÊ CENTRAL DA LBI
18 DE FEVEREIRO DE 2019



ATO CONTRA O ASSASSINATO DO JOVEM NEGRO NO SUPERMERCADO EXTRA: FASCISTAS, RACISTAS...NÃO PASSARÃO! LBI DENUNCIA OFENSIVA REACIONÁRIA CONTRA OS EXPLORADOS!


Ocorreram na tarde deste domingo (17.02) em todo país atos políticos contra o assassinato do jovem negro Pedro Gonzaga em um supermercado da rede Extra no Rio de Janeiro. A militância da LBI se fez presente nas manifestações “As vidas negras importam”. Centenas de ativistas protestaram contra a política de genocídio do povo negro pelo Estado burguês e as empresas capitalistas. Em marcha no interior do estabelecimento, foi denunciado a política de perseguição aos explorados pelos grandes grupos econômicos que caçam os “consumidores” pobres e marginalizados que não fazem o perfil social “aceitável” pelos supermercados. A manifestação vinculou o assassinato de Pedro Gonzaga a ofensiva reacionária que vem se impondo no país, como parte do ataque do governo Bolsonaro as conquistas dos trabalhadores. Não por acaso, o assassinato por um segurança do Extra ocorreu poucos dias após o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, ter anunciado o pacote “anti-crime”, na verdade um novo ordenamento jurídico que avaliza a “licença para matar” para os policiais e seguranças privadas que justifiquem as agressões fatais alegando a “legítima defesa”. A militância da LBI interviu nas atividades afirmando a necessidade de organizar comitês de autodefesa para barrar a sanha assassina do capital contra os trabalhadores e povo pobre!