LIT/PSTU DEFENDEM O VOTO NA “NOVA FRENTE POPULAR”: MORENISTAS INTEGRAM A ESQUERDA OTANISTA QUE FAZ ALIANÇA COM O NEOLIBERAL IMPERIALISTA MACRON EM NOME DE “DERROTAR A EXTREMA-DIREITA”
A LIT, corrente revisionista dirigida pelo PSTU do Brasil, lançou uma declaração sobre as eleições francesas afirmando “Vamos votar no NFP nos dias 30 de junho e 7 de julho, evitando candidatos que tenham contribuído para o atual processo de fascistização. Defendemos um apoio eleitoral crítico e independente. Esta é a única forma de evitar o pior no curto prazo.” Como vemos, a política aplicada pelo PSTU no Brasil que votou em Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 contra Bolsonaro em nome de “derrotar a extrema-direita” nas urnas avançou para ser a linha oficial da LIT a nível mundial, ao ponto dos Morenistas apoiarem a “Nova Frente Popular” (NFP) na França já no primeiro turno. Agora a NFP acaba de anunciar que retira parte de suas candidaturas neste segundo tuno para as eleições legislativas (07 de Julho) a fim de beneficiar diretamente a coligação Otanista e neoliberal do odiado Macron em nome de “derrotar a extrema-direita” representada pela “Rassemblement National” (RN) de Marine Le Pen. Trata-se uma ruptura completa com o Trotskismo e a sua luta irreconciliável contra a política de colaboração de classes da Frente Popular como nos ensinou nosso chefe Bolchevique no Programa de Transição!
O que esses revisionistas vulgares encobrem é que essa “nova extrema-direita” de Le Pen (assim como Bolsonaro) não é muito distinta da velha direita neoliberal francesa liderada hoje por Macron ou mesmo da tradicional Social Democracia que governou a França por várias gerências sob o comando do PS (como o odiado François Hollade, candidado ao legislativo pela NFP) que aplicou seguidamente a reforma neoliberal da previdência e sempre se alinhou a OTAN, que hoje apoia o regime nazista de Kiev contra a Rússia, assim como os Morenistas da LIT! Tanto que a LIT/PSTU declaram em tom entusiasmado que a NFP “apoia a Ucrânia contra a agressão russa, em particular ‘fornecendo as armas necessárias’”.
Como afirmamos antes do primeiro turno e se mantém neste 07 de julho, a questão programática central para a classe trabalhadora e sua vanguarda de luta é forjar a construção de uma alternativa revolucionária, passando bem ao largo das cretinas ilusões parlamentares como via para a conquista de alguma “mudança social” no terreno institucional.
