sexta-feira, 26 de julho de 2024

BATALHÃO AZOV FEZ UMA “TURNÊ” POR TODA EUROPA ACOLHIDA PELA SOCIAL DEMOCRACIA: ESTES SÃO NAZISTAS DE ARMAS NA MÃO NÃO TEM EQUIVALÊNCIA COM OS FASCISTAS INSTITUCIONAIS QUE SE “ALIMENTAM” DE ELEIÇÕES BURGUESAS, COMO BOLSONARO E MILEI 


O Batalhão Azov nunca escondeu o culto dos seus antecedentes da Divisão Galiza das SS nazista e dos movimentos da extrema direita armada na Europa Ocidental, que ajudaram a Wehrmacht de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. A sua origem nazi nunca foi um obstáculo para que fossem financiados por Igor Kolomoisky, presidente da União dos Judeus da Ucrânia e proprietário do maior banco do país, assim como de todos os grandes rentistas judeus de Nova York e do Clube de Bilderberg.

O banqueiro Kolomoisky, que tem tripla nacionalidade (ucraniana, israelense e cipriota), atribuiu ao Batalhão Azov um subsídio de vinte milhões de dólares por mês e uma das bases de recrutamento foi formada pelos adeptos da equipe de futebol Dínamo de Kiev, cujo proprietário era Kolomoisky. O magnata usou os capangas do Batalhão Azov como mercenários para acertar contas com outros oligarcas eslavos. Foi também Kolomoisky quem fabricou Zelensky através dos estúdios de televisão que possuía, promovendo a sua candidatura à Presidência da Ucrânia e depois financiando-a. 

O Batalhão nazista organizou uma recente “turnê” por toda Europa e até viajaram para Israel, onde foram recebidos pelo Mossad. O governo da Rússia condenou vigorosamente a viagem de propaganda que a unidade neonazista ucraniana Azov está realizando pela Europa. Moscou denunciou que se trata de um “Fenômeno repugnante e prova das tentativas do regime de Kiev de difundir a ideologia neonazista”. Entretanto os governos “democráticos” Sociais Democratas, incluindo a Alemanha, receberam o Azov de braços abertos…

Entretanto a parceria dos nazistas com o imperialismo “democrático” vem de longa data. Os Estados Unidos organizaram operações com os nazis ucranianos para enfraquecer a URSS durante quase oito décadas. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Ucrânia foi palco de uma guerra secreta promovida pela CIA contra a URSS. 

Durante a Guerra Patriótica, unidades da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN)participaram em todos os tipos de massacres, especialmente de líderes comunistas e guerrilheiros, camponeses. Mykola Lebed, o braço direito de Stepan Bandera, líder fascista da OUN, foi recrutado pela CIA depois da II Guerra, segundo um relatório publicado pelo Pentágono em 2010. Lebed era o “Ministro das Relações Exteriores” de um governo Banderista no exílio, mas depois rompeu com o próprio Bandera por ser ainda mais fiel ao Deep State, então a CIA obviamente preferiu trabalhar com Lebed. 

A CIA trabalhou com Lebed até a sua morte em 1998, em pleno governo do Democrata Clinton.Ele foi enterrado em Nova Jersey e seus documentos estão no Instituto de Pesquisa Ucraniano da Universidade de Harvard. Outros nazistas europeus, sob a proteção do governo Democrata de Obama em 2014, convocaram manifestações em várias cidades dos Estados Unidos em apoio ao golpe de Estado fascista em Kiev, alinhando o país eslavo integralmente ao imperialismo ianque e sua organização terrorista, a OTAN. 

Mesmo diante de tantos fatos históricos e provas concretas da estreita colaboração política da Social Democracia Europeia e dos Democratas do imperialismo ianque com o movimento nazifascista, especificamente seus batalhões armados que assassinam comunistas e sindicalistas, muito além dos “perrengues eleitorais”, a exquerda domesticada continua agitando o “grande perigo” da extrema direita institucional, talvez porque tema que os “fascistas de gabinete” venham a usurpar seus cargos no parlamento ou na superestrutura do Estado capitalista.