terça-feira, 16 de julho de 2024

REUNIÃO DE CÚPULA DA OTAN DECLAROU GUERRA CONTRA A RÚSSIA: IMPONDO UMA ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA SOBRE A UCRÂNIA 

A aprovação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, no mesmo formato militar da que foi imposta a Líbia, é a resolução mais importante alcançada na recente reunião de Cúpula da OTAN, realizada em Washington. O documento escala a agressão imperialista contra a Rússia e aparece formalizado no tratado de defesa assinado entre a Polônia e Ucrânia, em simultâneo com o encontro de cúpula da OTAN. A Ucrânia concede à Polônia o poder de abater qualquer objeto (drones, aviões, mísseis) que sobrevoe os céus do oeste da Ucrânia e considere perigoso.

Anteriormente, o governo russo afirmou que se um dos seus aviões ou mísseis fosse atingido por defesas antiaéreas da OTAN, implantadas para além da fronteira ucraniana, retaliaria vigorosamente. Os russos são orientados pelo princípio “quem avisa não é traidor”. Moscou sempre alerta os imperialistas sobre as consequências das suas ações agressivas. Para que não sejam enganados, possam refletir melhor sobre suas decisões e saber a que risco estão se expondo.

O princípio militar da previsibilidade implica que o que é declarado deve ser executado desde que cumpridas as condições estipuladas. Portanto, se os russos forem atacados a partir do território polaco, farão o que declararam anteriormente. Sem qualquer tipo de dúvidas.

A outra “senha” para a cúpula foi revelada por Blinken, o Secretário de Estado do Joecida Biden: “Os caças F-16 da Dinamarca e dos Países Baixos sobrevoarão os céus do oeste da Ucrânia a partir deste verão. É por isso que era urgente capacitar a Polônia para atacar aviões que sobrevoam os céus da Ucrânia Ocidental: é necessário proteger os combatentes que vão ser caçados”. Os polacos também terão de proteger com fogo antiaéreo os aeroportos no oeste da Ucrânia de onde os F-16 irão decolar e onde serão armados e reparados.

Os F-16 não vão decolar de aeródromos localizados em território da OTAN porque Moscou já avisou: se isso acontecer, atacarão pesadamente esses aeródromos.

Pelo que foi dito, parece que a OTAN estabeleceu uma zona de exclusão aérea no oeste da Ucrânia. Aquela área será patrulhada por caças russos devido a outro alerta que já emitiram há mais de um ano: consideram que os F-16 são capazes de transportar armas nucleares táticas e, consequentemente, consideram-nos como potenciais vetores de um ataque nuclear,  devendo serem abatidos a todo custo.

 

A provocação da OTAN não poderia ser maior. O plano é forçar Moscou a disparar o primeiro tiro e assumir a responsabilidade de desencadear uma nova guerra mundial aberta. Se isso acontecer, não haverá como voltar atrás. É a temida escalada, a única possibilidade que Biden tem de vencer as eleições e, sobretudo, orquestrar outra “surpresa de outubro” para manter a Ucrânia e a Europa em guerra a todo custo.

 

Nos Estados Unidos não há nada melhor do que uma guerra em qualquer parte do mundo para melhorar os resultados eleitorais.

O novo Primeiro-Ministro britânico, o trabalhista Keir Starmer, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de cruzeiro britânicos Storm Shadow para atacar profundamente o território russo. O Kremlin já respondeu : se os ucranianos usarem armas britânicas para atacar o território russo, responderão contra o Reino Unido, possivelmente contra os seus navios no Mar Vermelho ou outras instalações militares.

 

O Secretário-Geral da OTAN solicitou aos países da Aliança Terrorista novos sistemas antiaéreos. É claro que os estrategistas militares do imperialismo querem cobrir a Ucrânia Ocidental com uma cúpula de ferro, que gostariam que fosse impenetrável. O cenário mundial não poderia ser mais sombrio. As peças já estão claramente localizadas no tabuleiro e portanto os Marxistas Leninistas já escolheram em que campo político e militar irão combater.