domingo, 21 de julho de 2024

O CADÁVER BIDEN RENUNCIA DE SUA CANDIDATURA: FARSA DO “MORTO VIVO” AMEAÇAVA REVELAR QUEM DE FATO GOVERNA OS EUA 

Apesar das últimas pesquisas fraudadas, realizadas após o fiasco do debate e da tentativa frustada do assassinato de Trump, ainda mostrando um “empate técnico” entre Democratas e Republicanos, em um comunicado publicado agora há pouco na sua conta X (Twitter), o atual presidente Biden comunicou seu afastamento da disputa eleitoral pela gerência da Casa Branca. O anúncio de Biden emerge depois do próprio presidente ter insistido em diversas ocasiões que não planejava renunciar de sua candidatura: “Olha, se o Senhor Todo-Poderoso descesse e dissesse, ‘Joe, saia da corrida’, eu sairia da corrida, mas o Senhor Todo-Poderoso não vai descer”, declarou o Democrata  no início da semana passada. A inesperada decisão de Biden foi produto de uma enorme pressão política para que o demente abrisse mão do papel de presidente “morto-vivo”, ameaçando assim revelar a verdadeira identidade de quem governa de fato os EUA. Nesta senda deixa na disputa presidencial seu espectro fantasmagórico, Kamala Harris, uma fantoche da Governança Global do Capital Financeiro totalmente alinhada com a Nova Ordem Mundial do Fórum de Davos. Resta neste momento ao ultra reacionário Trump o consolo de ainda estar vivo após o atentado promovido pelo Deep State, porque na cadeira do Salão Oval da Casa Branca não sentará nunca mais!

Ninguém, ao menos com um mínimo conhecimento em ciência política, poderá afirmar que o espectro de Kamala não é a candidatura que melhor se enquadra no perfil programático da Nova Ordem Mundial? Mulher, negra identitária, origem miscigenada com a população latino-americana e apologista fiel das corporações imperialistas da Big Pharma e do complexo industrial militar. Como a soberania popular e o respeito ao voto direto e universal nos EUA é apenas uma peça de ficção na atual democracia burguesa norte-americana, Kamala Harris já pode ser considerada eleita ao posto de “gerentona” da Casa Branca! 

Harris rapidamente não se fez de rogada e tampouco lamentou à falência múltipla do chefe senil. A vice-presidente declarou na tarde deste domingo que “Vai ganhar a nomeação do Partido Democrata”, agradecendo antecipadamente ao presidente, Joecida Biden, o seu apoio eleitoral: "Estou honrado em receber o endosso do presidente e estou determinado a ganhar esta nomeação. No ano passado viajei por todo o país, falando aos americanos sobre a escolha clara nesta eleição importante. E é exatamente isso que continuarei a fazer nas próximas eleições", escreveu Kamala em comunicado público.

O Coordenador do Comitê Nacional Republicano, Richard Hudson, foi quem chamou a desistência de Biden de “Escândalo de proporções históricas” e destilou mais veneno: “Nosso presidente está incapacitado. Os Democratas sabiam disso e mentiram ao povo norte-americano para encobrir isso. Se o presidente é mentalmente inadequado para a campanha, é mentalmente inadequado para ter os códigos nucleares”, verberou Hudson. Os Republicanos, que tem como alvo fácil a demência de Biden, só não denunciam o verdadeiro “chefe” que ordena as duas alas históricas do imperialismo ianque: a Governança Global do Capital Financeiro.

O último presidente dos EUA em exercício a abandonar a sua candidatura à reeleição foi Lyndon Johnson, cuja a decisão de expansão da Guerra do Vietnam em meados da década de 1960 dividiu a cúpula do Partido Democrata. Passados quase sessenta anos depois, o default de Biden, não por coincidência, ocorre em meio a uma outra guerra, em que o imperialismo ianque está envolvido diretamente, enfrentando nada menos do que a segunda potência militar do planeta, a Rússia. Neste contexto de crise capitalista internacional, não há espaço para “hesitantes” no papel pantominico de gerente estatal sediado em Washington, principalmente na questão guerreirista, onde se define a neocolonização econômica da Eurasia pela via armada!