LULA SE JUNTA A CASA BRANCA E A EXTREMA DIREITA LATINO-AMERICANA PARA ATACAR VITÓRIA DE MADURO: GOVERNO BURGUÊS DA FRENTE AMPLA É NEOFASCISTA DE “ESQUERDA”…
Cumprindo ordens expressas de Lula, o enviado especial do Brasil a Caracas, Celso Amorim, somou-se ao coro da Casa Branca e da extrema-direita latino-americana para atacar a vitória de Maduro na Venezuela. Segundo Amorim “A gente tem que ter uma verdade verificada. O resultado só pode ser verificado quando o resultado das várias mesas [de votação] for divulgado. Não basta dar um número geral.”. A fala de Amorim é quase uma cópia de seu chefe ianque, Antony Blinken, que declarou “Agora que a votação terminou, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Convocamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para assegurar a transparência e a prestação de contas”. O enviado de Lula manteve a posição de desacreditar dos resultados afirmando “Não posso falar o que o Brasil pode fazer porque o que desejamos agora é que possa haver essa comprovação”, o que comprova uma verdadeira chantagem com a Venezuela a fim de que Maduro faça mais concessões a extrema-direita e ao imperialismo ianque, provando que o governo da Frente Ampla é neofascista de “esquerda” e trabalha para impor as ordens do seu amo imperialista no continente.
O Itamaraty cinicamente em nota declarou “Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito” seguido assim fielmente a cantilena patrocinada pela Casa Branca e a extrema-direita. Tanto que o chanceler Mauro Vieira orientou o embaixador do Brasil na Venezuela a não comparecer a proclamação da vitória de Maduro.
O mais hilário dessa farsa montada pelos
EUA, que conta com o apoio de Lula e Amorim, é que no Brasil as “urnas roubotrônicas”
que não podem ser auditadas são apresentadas por Lula, Amorim e o TSE como seguras
e transparentes... mas na Venezuela pedem a recontagem dos votos porque há a impressão
física dos votos e uma auditagem nacional de mais de 50% das seções de votação. Em resumo, só servem as eleições chanceladas pela Casa Branca para impor seu gerente preferencial... como Maduro não é esse fantoche completo na Venezuela logo saem a denunciar a “fraude”! Imagine
se o ministério do exterior da Venezuela viesse a público fazer exigências ao
Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, dizendo o que deve ser feito para dar “transparência,
credibilidade e legitimidade” ao resultado?
Para dar força a sua denúncia de fraude, os EUA e a Oposição de extrema-direita tentaram hackear o sistema eleitoral do CNE. O chefe do Ministério Público venezuelano, Tarek William Saab, informou nesta segunda-feira que os procuradores daquela organização estão a “recolher elementos de condenação ” para investigar o ataque ao sistema informático do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que pretendia “manipular o dados que estavam sendo recebidos" e "adulteraram a ata" durante a contagem dos votos presidenciais de domingo. Saab anunciou que foi determinado que o ataque cibernético veio da Macedônia do Norte, no sudeste da Europa, e culpou os políticos da oposição venezuelana fugitivos da Justiça, Lester Toledo e Leopoldo López, pelos responsáveis.
Da mesma forma, estaria envolvida a líder da oposição extremista María Corina Machado, que não participou nestas eleições por ter sido desqualificada, mas realizou uma campanha eleitoral em todo o país a favor do seu candidato, Edmundo González, que recebeu o apoio da Plataforma Democrática Unitária (PUD), e que ficou em segundo lugar.
Para iniciar o processo de investigação foram nomeados os 38.º e 74.º procuradores nacionais, “que têm a seu cargo a realização das perícias pertinentes”, segundo afirmou. Este processo foi aberto a pedido do presidente da CNE, Elvis Amoroso, que durante a leitura do primeiro boletim eleitoral, na manhã desta segunda-feira, denunciou que a divulgação dos resultados sofreu um atraso porque o sistema de transmissão de dados sofreu “um ataque”.
Segundo confirmou o procurador-geral, a ação contra o sistema “não teve êxito, mas atrasou o processo e a divulgação dos resultados”, que foram conhecidos à meia-noite. Durante a sua primeira mensagem, ao saber da sua vitória, o presidente Nicolás Maduro referiu -se a este “hacking massivo” e disse que tinha sido feito “para gritar o que já foi cantado, o grito da fraude”.
Como o Blog da LBI alertou a Social Democracia em nosso continente, na voz do presidente do Chile, Gabriel Boric, declarou que as eleições foram fraudadas e não aceitará a vitória de Maduro. O governo vassalo de Lula vem caminhando nesse sentido, seguindo na mesma linha, exigindo do regime bolivariano uma “verificação dos votos e atas” como parte da campanha orquestrada pela Casa Branca e a extrema-direita contra a reeleição de Maduro.
Não esqueçamos a provocação do Velho pelego Lula, que trabalha como um ventrículo do imperialismo ianque para atacar o regime nacionalista burguês do Chavismo, que dias antes das eleições havia afirmado que ficou assustado com a ameaça de Maduro, em seu discurso, de que “Haverá banho de sangue na Venezuela no caso da extrema direita ganhar eleição”.
Nessa campanha estão perfilados a Casa Branca (Deep State), a extrema-direita do continente, a Social Democracia Europeia e agora também o Lulopetismo, unidos no sentido de desestabilizar politicamente Maduro, para depois justificar a derrota de Urrutia com a estampa da “fraude” perpetrada por um “regime totalitário”. Lula segue dessa forma fielmente o roteiro “made in USA” provando que sua gerência burguesa da Frente Ampla é neofascista de “esquerda”.