O REINO UNIDO “VOTOU” PARA TROCAR UMA DIREITA POR UMA OUTRA SOCIAL DEMOCRATA: PARTIDO TRABALHISTA É TOTALMENTE ALINHADO COM O DEEP STATE IANQUE
Após a vitória do Partido Trabalhista nas eleições gerais do Reino Unido, na última quinta-feira, o partido regressa a gerência do imperialista inglês após 14 anos e o seu líder parlamentar, Keir Starmer, tornou-se o novo Primeiro-Ministro do país, uma suposta viragem que consideram um alinhamento político com o Deep State ianque, leia-se Pentágono e CIA.
Como se fosse alguma mudança, depois de um longo período de governos conservadores, vem uma gerência trabalhista. É o ciclo político de troca das administrações capitalistas, depois de um governo trabalhista vem outro conservador, e assim por diante, sempre! Tudo isso sob o “véu sagrado” da democracia burguesa.
Depois dos desastrosos governos conservadores, os eleitores do Reino Unido “resolveram” eleger outro Tony Blair. O Partido Trabalhista (Sociais Democratas de “novo tipo”) apresentou um programa eleitoral neoliberal mais do que semelhante ao dos Conservadores, e redigido sob medida pelas corporações imperialistas. É claro que no programa não há uma única menção crítica à OTAN, à nacionalização dos serviços básicos que em mãos privadas tem sido um verdadeiro desastre, nem qualquer questionamento da coroa ou da política imperialista do Reino Unido.
Além do mais, a posição trabalhista em relação ao genocídio praticado pelo enclave sionista de Israel, causou repugnância na enorme comunidade árabe que vive no país. As gigantescas mobilizações populares nas ruas em defesa da Resistência Palestina, não tiveram o menor apoio dos líderes do partido, que neste momento parece mais ligado ao terrorismo judeu do que parecia antes.
Neste sentido, vale a pena recordar que o último líder máximo do Partido Trabalhista e candidato anteriormente a Primeiro-Ministro, Jeremy Corbyn, foi expulso da legenda por suas ideias supostamente “progressistas. Agora Corbyn concorreu no circo eleitoral como “independente”.
Starmer já declarou que: “A mudança ocorre em um momento em que o lugar do Reino Unido no mundo é incerto”, admitindo publicamente que a sua economia é totalmente dependente da Governança Global do Capital Financeiro. Resta a histórica classe operária inglesa colocar abaixo essa cretina gerência trabalhista, construindo na ação direta das massas, um verdadeiro poder proletário.