“NAMORO” ENTRE PUTIN E TRUMP: CONDUZIRÁ A UMA ESTREPITOSA DERROTA DA RÚSSIA E AVANÇO IMPERIALISTA DA OTAN
Sabe-se agora que, depois da Rússia não ter levantado um dedo para “salvar” Assad , nunca foram realmente fortes aliados. Neste momento, no movimento das massas árabes, especula-se que a Rússia “se rendeu aos sionistas”, mas a verdade é bem mais profunda do que essa capitulação a Israel: Putin pretende restabelecer as plenas relações econômicas com o imperialismo, posto que de fato nunca foram rompidas integralmente.
Putin tomou a decisão de “rifar“ Assad priorizando os interesses nacionais do Estado Burguês Russo, uma decisão obviamente divorciada de qualquer elemento de internacionalismo proletário, e o que é ainda pior: Está preparando sua própria derrota na próxima etapa da luta de classes, depositando ilusões que o trumpismo poderá estabelecer uma relativa “soberania gerencial“ diante da máquina de guerra do Deep State ianque.
Falando neste final de semana aos apoiadores em um evento no Arizona, Trump declarou que “acabar com a guerra é uma das coisas que quero fazer rapidamente”, ao mesmo tempo em que sugeriu que uma reunião com Putin poderia acontecer logo no início do seu mandato. “É uma das coisas que quero fazer e rapidamente, e o presidente Putin disse que quer se encontrar comigo o mais rápido possível. Então não temos que esperar por isso. Mas temos que acabar com essa guerra”, afirmou Trump. Caindo como “patinho” neste canto de sereia do imperialismo ianque, “sob nova gerência”, não será nenhum míssil “Oreshnik” que livrará a Rússia de um novo desastre histórico pós soviético.