EM MARCHA UM NOVO “MAIDAN”: IMPERIALISMO TENTA "UCRANIZAR" A GEÓRGIA
Em um cenário semelhante ao vivido em Kiev semanas antes do golpe de Estado fascista ocorrido na Ucrânia em 2014, na antiga república soviética da Geórgia foi ativada a maquinaria “Deep State“ das “revoluções coloridas”, que sempre foram totalmente funcionais aos interesses do domínio imperialista em diferentes partes do mundo, como aconteceu na Líbia, e agora está se passando na Síria e Geórgia.
Recentemente vencedor das eleições para o Parlamento da Geórgia em 26 de outubro, o Primeiro-Ministro da Geórgia, Irakli Kobajidze, anunciou no final de novembro, o congelamento das negociações para a entrada do seu país na UE(União Europeia)até 2028. Recordemos o que os casos anteriores de entrada na UE significaram para os países da Europa de Leste ou anteriormente pertencentes à URSS a ruptura dos acordos comerciais com a Rússia, subordinação da economia e da política aos monopólios dos EUA e perda de soberania nacional e instalação de bases da OTAN.
O Cáucaso é a segunda fronteira onde a Rússia não pode mais fazer concessões, como no passado já fez em demasia. Na Geórgia os imperialistas falharam pela “via democrática das boas maneiras” das eleições, e agora estão tentando tomar o poder operando da “pior maneira”, ou seja na senda das “revoluções coloridas”. A União Europeia mudou abertamente o seu caminho para Golpes de Estado, financiando manifestações violentas nas ruas e que terminaram abrindo uma grave crise social no país onde Stalin nasceu.
Apenas um dia depois dos resultados eleitorais proclamados, hordas fascistas de opositores têm saído todas as noites às ruas, realizando protestos violentos com um roteiro muito semelhante ao que ocorreu em Maidan na Ucrânia, onde se foram incendiadas as sedes dos sindicatos e entidades populares de esquerda.
Desde o Blog da LBI, denunciamos que este é mais um passo do imperialismo ianque e da OTAN para avançar em sua guerra colonial para o leste europeu.
O objetivo estratégico da Casa Branca é óbvio: expandir a desestabilização do regime nacionalista burguês da Rússia, forçando Putin a retroceder cada vez mais no já limitado apoio aos governos anti-imperialistas, como está acontecendo neste momento com a Síria.