quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

PROXENETAS MORENISTAS AGORA ALERTAM PARA “OS PERIGOS DA REVOLUÇÃO SÍRIA”: DEPOIS QUE ISRAEL INVADIU E DESTRUIU COMPLETAMENTE O ANTIGO PAÍS DOS CEDROS 


Os proxenetas morenistas de todas as laias políticas revisionistas, agora se mostram “preocupados” com os “perigos” da burlesca “revolução síria”, isso quando o enclave sionista de Israel já ocupou, bombardeou e praticamente destruiu completamente toda a infraestrutura civil e militar do que outrora foi o próspero “país dos cedros”. Os patifes de uma das alas mais prostituídas do morenismo argentino, a Convergência Socialista/CCRI, chegou cinicamente a declarar para que as massas não confiassem no governo terrorista de Julani, quando os próprios pilantroskos chamaram a derrubada do regime nacionalista de Assad pelas mãos das milícias fundamentalistas da Al Queda, financiadas e armadas pela tríade OTAN/Netanyahu/Erdogan. “Como socialistas, alertamos as massas que não devem confiar no governo de Julani”, será mesmo que agora depois da devastação da Síria, a CS se sentiu traída pela CIA?

Aproveitando o “convite” dos terroristas do HTS na Síria, o exército israelense intensificou a instabilidade no país árabe, ocupando a zona “neutra” nas Colinas de Golã e realizando ataques aéreos contra bases militares, sistemas de defesa aérea, quartéis-generais de inteligência e armazéns de armas em diversas regiões da Síria. Além destes alvos militares , as forças sionistas bombardearam portos, hospitais, armazéns de alimentos e até mesmo o maior estádio de futebol do país. Obviamente os “revolucionários” tão queridos pelos morenistas, nada fizeram contra os sionistas, sequer emitiram um protesto formal contra a destruição do país, afinal de contas a tarefa suja era derrubar o “demônio” Assad…

Apesar dos devastadores ataques israelenses, Abu Mohammad al-Jolani, dirigente máximo da milícia terrorista HTS, declarou que a Síria: “Não está pronta para outra guerra”. O agente da OTAN recusou-se a condenar inequivocamente o regime de ocupação sionista, que tinha como alvo bases militares sírias, áreas civis e infraestruturas essenciais do país, mas para quem não sabe o “revolucionário” Jolani nem sírio é, nasceu em Riad e não passa de mais um mercenário pago pelo imperialismo. Tardiamente, depois de exaltarem todas as “excepcionais qualidades” dos “rebeldes” e de sua “revolução“ otanista, os morenistas diante da sua própria desmoralização política, dizem que “não devemos seguir as ordens de Jolani”…é muita cara deslavada e grana embolsada destes ratos revisionistas.

Ao mesmo tempo em que os cretinos morenistas afirmam cinicamente que estão “preocupados com o destino da revolução síria”, tentando manter uma distância mínima com as barbaridades dos terroristas do HTS que lotearam o país para os seus patrões anglo-sionistas, reivindicam que: "No trabalho de solidariedade internacional, apelamos para o reconhecimento imediato e incondicional do novo governo provisório por todos os Estados”, ou seja, começam dizendo que é preciso “derrotar Jolani”, apesar de estarem na mesma trincheira militar, para depois pedir o “reconhecimento internacional do novo governo”, uma demonstração explícita de claudicação diante do chefete mercenário da OTAN. O imperialismo ianque não tardou a atender o “apelo morenista”, e logo o carniceiro Blinken pediu a legitimação mundial para os golpistas do HTS.

Os canalhas morenistas já tentaram todas as formas de falsificar informações e posições políticas, apresentando Jolani e sua milícia terrorista como “amiga” da Resistência Armada Palestina, em vários artigos anteriores já desmascaramos esta fraude, mas vale a pena repassar alguns pontos sobre essa questão crucial da genuína revolução árabe. Jolani já disse que não tem intenção de confrontar o sionismo e está indiferente à invasão israelense ao seu país. O exército do genocida Netanyahu já capturou grande parte do sul da Síria, incluindo o estratégico Monte Hermon, com vista para Damasco. Netanyahu afirma que as Colinas de Golã serão sempre uma parte inseparável do Estado de Israel, algo que não preocupa em nada Jolani. Em paralelo ao “amor” por Israel Jolani nomeia o Hamas, Hezbollah e os iranianos (e não Israel!) como seus principais inimigos de Estado.

Os bandos mercenários golpistas que tomaram o poder em Damasco têm uma “bandeira” em comum, todos parecem ser verdadeiramente pró-Israel. Um comandante do Exército Sírio Livre, por exemplo, concedeu recentemente uma entrevista ao “Times of Israel” e declarou que ansiava por uma “Nova era de amizade e harmonia” com o seu vizinho: “Buscaremos uma paz completa com Israel. Desde o início da guerra civil na Síria, nunca fizemos comentários críticos contra Israel, ao contrário do Hezbollah, que declarou que pretendia libertar Jerusalém e as Colinas de Golã”. Se algum “desavisado” do campo formal do Trotskismo ainda tinha alguma dúvida sobre a estreita ligação política e material entre os “rebeldes”, o enclave sionista de Israel e os vermes morenistas, com as fartas provas e evidências apresentadas, agora pode convergir com a afirmação da LBI sobre o caráter venal da LIT e de seus “satélites” prostituídos, como a CS/CCRI.