quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

APÓS A QUEDA DE ASSAD: A CIA COMEMORA O “FIM DA PONTE” ENTRE O IRÃ E O EIXO DA RESISTÊNCIA PALESTINA 

Um alto funcionário da CIA, Paul Pillar, afirmou em uma recente declaração nos EUA que: “A família Assad governa a Síria desde 1970 e, portanto, alterar a estrutura que existe há mais de meio século terá repercussões que minam a estabilidade da região”. Em um artigo publicado pelo site americano National Interest, o autor avalia que “A mudança de regime na Síria representa um grande golpe para o eixo da resistência”, notando que “A ponte terrestre entre o Irã, a Síria e o Hezbollah é um elemento central das alianças regionais do Irã.”

Pillar sublinhou que: “O eixo liderado pelo Irã é a principal fonte dos problemas no  Oriente Médio”, considerando que este “Diagnóstico de violência e instabilidade na região nunca foi preciso” e acrescentando que “Espera-se que a situação se torne cada vez mais clara à medida que o mundo oscila à beira da crise. Estamos prestes a assistir novos avanços de Israel relacionados com a chegada à Síria de um regime que não tem qualquer ligação com o Irã ou com o seu eixo.”

O agente graduado da Cia asseverou que: “Uma das principais razões de preocupação hoje é a natureza do Hayat Tahrir al-Sham”, descrevendo-o como uma “Organização jihadista radical afiliada à Al-Qaida, e que ainda está em um lugar baixo na lista negra de organizações terroristas do Departamento de Estado dos EUA”. 

Pilar indicou que o grupo terrorista:”Tem procurado apresentar uma face mais pragmática e moderada durante o último período, mas não há razão para concluir que isso reflita uma mudança real em sua natureza, mas sim uma estratégia para ganhar apoio e limitar a oposição ao mesmo tempo, enquanto tenta controlar toda a Síria”. 

Somente os ignóbeis revisionistas da LIT e seus satélites “desamigados” tentam fazer o movimento operário internacional de idiota, com grotescas falsificações, apresentando a derrubada de Assad, pelas mãos dos terroristas mercenários, manietados por Israel e Turquia, como uma grande “vitória revolucionária” para os objetivos da Resistência Armada Palestina.