terça-feira, 3 de dezembro de 2024

A TRAMA IMPERIALISTA PARA SE VINGAR DO HEZBOLLAH NA SÍRIA: VERMES DA ESQUERDA REVISIONISTA APOIAM DESCARADAMENTE ERDOGAN E NETANYAHU EM SUA OFENSIVA CONTRA BASHAR ASSAD 

Na última quinta-feira, terroristas do Hayat Tahrir Al Sham (HTS), um braço armado da Al Qaeda na Síria, lançaram uma ofensiva contra posições regulares do exército sírio em Aleppo, no oeste do país. O ataque sionista, “disfarçado” de rebeldes muçulmanos ortodoxos, nada mais é do que uma nova etapa da guerra do imperialismo contra a Resistência Palestina Gaza e no Líbano, uma continuação daquela que começou contra a Síria em 2011 e com os mesmos objetivos. Coincide com o cessar-fogo no Líbano entre o enclave sionista de Israel e o Hezbollah, uma organização guerrilheira aliada política e militar do governo de Bashar Al Assad.

As operações são coordenadas por uma célula militar composta por norte-americanos, sionistas, turcos, britânicos e ucranianos. Os abutres estavam preparados para o caso em que a Síria enviasse tropas para o Hamas ou o Hezbollah. O jornal russo Izvestia salienta que o ataque estava inicialmente planeado para março, mas foi lançado antes do previsto em resposta aos acontecimentos no Líbano.

Esta escalada é a mais importante desde a assinatura do acordo de cessar-fogo, há quatro anos. O acordo assinado entre a Turquia e Rússia em 5 de março de 2020 visava reduzir a tensão na província de Idlib, a última grande área controlada por terroristas.

O exército sírio travou o avanço do grupo terrorista e anunciou que os seus contra-ataques causaram perdas devastadoras, estimadas em cerca de mil soldados. Na última sexta-feira, o Ministro das Relações Internacionais sírio, Bassam Sabbagh, declarou que a ofensiva jihadista se enquadra “Nos objetivos da entidade de ocupação israelense e dos seus organizadores”. Sabbagh destacou o papel de Israel no patrocínio de grupos jihadistas, como o HTS na Síria, observando que o governo em Damasco :"Sempre alertou para a coincidência óbvia entre os ataques da ocupação israelense e os de grupos terroristas".

O Chanceler iraniano, Abbas Araghchi, expressou o apoio do seu país ao governo, povo e exército sírios na luta contra o terrorismo e no estabelecimento da segurança e estabilidade na região. Em uma conversa com o seu homólogo sírio, Araghchi afirmou na sexta-feira que a reativação de grupos terroristas, que ganharam posição na Síria durante a guerra dos EUA contra Damasco iniciada em 2011, é um “Plano norte-americano  após a derrota de Israel no Líbano e na Palestina”. 

Desde o fim de semana, terroristas do HTS, anteriormente conhecido como Frente Al Nusra, capturaram um território considerável no oeste de Aleppo e na sexta-feira conseguiram penetrar em alguns bairros da maior cidade da Síria. Alguns residentes começaram a fugir da cidade, temendo uma repetição dos acontecimentos de 2012, quando militantes do Exército Sírio Livre, apoiado pelos Estados Unidos, Israel, Turquia e países do Golfo, uniram forças com Al Nusra para invadir, saquear e aterrorizar os bairros orientais da cidade. Os terroristas do HTS, juntamente com células “adormecidas” de dentro da cidade, conseguiram penetrar em alguns bairros dos subúrbios de Aleppo, onde alguns soldados sírios abandonaram as suas posições. “Esperemos que a situação volte ao normal amanhã”, frisou um comandante das forças armadas sírias. 

O jornalista sírio Kevork Al Massian garante que reforços do exército regular estão a caminho. “O número de tropas do exército sírio a caminho de Aleppo é considerável, como confirmado por pessoas que viajam de Aleppo para Damasco, indicando que a missão não se trata apenas de recuperar territórios recentemente perdidos, mas faz parte de uma ofensiva mais ampla”. Espalharam-se falsos rumores de que terroristas entraram em Hama e Damasco, o que foi negado pela rede de televisão Al Ajbariya e pelo respeitado jornalista sírio Haydar Mustapha. 

72 horas depois do reconhecimento da derrota sionista e do cessar-fogo na frente libanesa, Israel ataca o pulmão que fornece “oxigênio bélico” ao Hezbollah, usando os seus ensandecidos “peões” jihadistas, que decapitam qualquer cidadão árabe que não seja sunita ortodoxo alinhado com sua seita. Entretanto os vermes da esquerda revisionista(PSTU, CST, MRT) entraram em um frenesi orgástico com o avanço terrorista, não sem antes receberem um “generoso” pix da embaixada israelense para difundirem a versão canalha dos “valentes rebeldes” lutando contra Assad…