domingo, 29 de dezembro de 2024

JIMMY CARTER SE FOI PARA O “INFERNO”: O GENOCIDA BIDEN LAMENTA A MORTE DO CENTENÁRIO CARNICEIRO DEMOCRATA

O genocida presidente dos EUA, Joe Biden, emitiu um comunicado oficial após a morte do ex-presidente norte-americano Jimmy, no qual lamentou a perda de um “Líder, estadista e humanitário extraordinário”. Carter, que foi presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981, morreu neste domingo aos 100 anos. Sua gerência à frente da Casa Branca foi caracterizada por uma acentuada deterioração nas relações com a antiga União Soviética. Sob orientação direta do Deep State, Carter operou a cooptação dos governos nacionalistas burgueses árabes, celebrando com o enclave de Israel os malfadados acordos de “Camp David”. Também tentou invadir militarmente o Irã em 1980, logo após a “revolução islâmica” que derrubou o regime entreguista do Xá Reza Pahlavi, porém a ação resultou em um retumbante fiasco do imperialismo ianque. Após o término do seu mandato, Carter tentou ser reeleito, mas perdeu para o “cowboy” Republicano Ronald Reagan.


Em 1980, Washington adotou a chamada “Doutrina Carter”, uma estratégia da qual os EUA se reservava o direito de usar a força militar para defender os seus interesses nacionais no Golfo Pérsico em resposta às ações soviéticas no Afeganistão. Além disso, de acordo com documentos classificados, Carter assinou a Diretiva Presidencial secreta 59, que delineava uma "Nova doutrina nuclear", que incluía a possibilidade dos Estados Unidos lançarem uma guerra nuclear em grande escala contra o Estado Operário Soviético.

Carter recebeu o “Prêmio Nobel da Paz”em 2002, a entidade internacional justificou a premiação dada ao ex-presidente: “Por seus esforços pela justiça social e pelos direitos humanos”. Porém a realidade da luta de classes aponta em outra direção política na trajetória do Democrata que ocupou a Casa Branca. Carter levou a frente um projeto do imperialismo ianque para “limpar” o nome dos EUA, que estava notoriamente identificado com golpes de Estado e ditaduras militares em todo o planeta. Jimmy levantou a bandeira da “conciliação de classes” para conquistar os objetivos de frear o ímpeto revolucionário das massas, criando novas lideranças da esquerda reformista, comprometidas com a democracia burguesa e que rejeitassem categoricamente o comunismo. 

Este foi o caso de Lula no Brasil, uma criatura política do general Golbery do Couto e Silva, um militar golpista de 64, mas que foi inteiramente orientado pela linha “democrática” Pentágono na era da gerência Carter. Seguindo a tática do Departamento de Estado dos EUA, Golbery promoveu a “abertura lenta e segura”, patrocinando a formação do PT, e assegurando a garantia programática que a liderança populista de Lula jamais iria romper os limites do capitalismo, subordinado aos interesses econômicos do imperialismo ianque. Carter e Golbery estavam realmente corretos em suas projeções estratégicas sobre o lulopetismo!