sexta-feira, 4 de julho de 2025

A NOVA ENGANAÇÃO DO LULOPETISMO: AUMENTO DO IOF PARA “BENEFICIAR OS POBRES E TAXAR OS RICOS”…

A enganação da vez do lulopetismo, que também agregou a esquerda revisionista, refere-se ao debate a respeito do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo Lula havia introduzido algumas alterações nas regras de aplicação do tributo federal logo depois da apresentação do “apertado” resultado fiscal do segundo trimestre. Como não está fácil cumprir a armadilha do “equilíbrio fiscal primário”, devido ao pagamento cada vez maior de juros aos rentistas internacionais, Lula apresentou a fórmula populista de elevação de receitas tributárias ao lado do corte de despesas da chamada área social.

Os cretinos apologistas do governo burguês neoliberal da Frente Ampla logo desencadearam uma campanha política fajuta de “justiça social”, afirmando cinicamente que o aumento do IOF seria voltado a tributar os ricos, e acreditem, para “beneficiar os pobres”.

A introdução da vigência da elevação do IOF sobre aplicações de fundos financeiros de pequenos poupadores brasileiros, além da elevação do tributo das compras internacionais, como as feitas pela população pobre na “Shoppe”, foi imediatamente bombardeada no Congresso Nacional. As forças da oposição de direita do Congresso Nacional sentiram a oportunidade de avançar ainda mais na “simpatia” do povo e colocaram a corda no pescoço do governo. O desenrolar da chantagem foi a revogação de parte da proposta governamental, invalidando outras aplicações do tributo para além daquela que o próprio Haddad já havia desistido.

A perda estimada de receitas tributárias com a derrota do Decreto Presidencial é de no máximo R$ 13 bi. Se o BC reduzisse apenas 5% da Taxa Selic, atualmente na casa de 15%, obteria no mínimo duas vezes mais do que o malfadado Decreto lulopetista.

Após a acachapante derrota, a opção desesperada do governo Lula foi a de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, uma vez que as análises jurídicas demonstram que a decisão do Congresso Nacional é claramente constitucional. Muito provavelmente o presidente de fato da República do Brasil, o Ministro Alexandre de Moraes, que “coincidentemente” foi designado relator do processo do aumento do IOF, decida a favor de Lula fantoche, revelando claramente a vigência do regime bonapartista do judiciário, que governa de fato e de direito o país a serviço da Governança Global do Capital Financeiro.