sexta-feira, 18 de julho de 2025

O GOLPISTA AL-GOLANI FOGE DE DAMASCO E ABANDONA O GOVERNO: EM MEIO A UMA “NOVA” GUERRA CIVIL NA SÍRIA, ISRAEL AMEAÇA INVADIR O PAÍS 

A rede de notícias árabe “Al-Mayadeen“ acaba de relatar que o golpista que ocupava a presidência da Síria, Abu Mohammad al-Golani, deixou Damasco com sua família após a intensificação dos combates da “nova” guerra civil instalada na Síria.  Fontes internas informaram à “Al-Mayadeen” que o líder do antigo grupo terrorista Hayat Tahrir al-Sham e agora chefe do partido que ocupa o governo na Síria, Abu Mohammad al-Golani, deixou a capital, Damasco, acompanhado de sua família, em meio a um clima de profunda insegurança e à instabilidade em torno do cenário político nacional.

Populares também relataram o assassinato de três figuras proeminentes da administração golpista transitória síria, incluindo o Ministro da Defesa, Murhaf Abu Qasra. Além disso, confirmaram que uma unidade militar rebelde entrou no prédio da rádio e televisão em Damasco, onde Golani supervisionava diretamente as operações de mídia, em uma ação descrita como surpreendente.

Esses acontecimentos coincidem com as atuais tensões militares no sul da Síria, onde os céus da província de Al-Suwayda testemunharam ataques intensos de aviões de guerra israelenses, juntamente com vários drones, tendo como alvo as bases de apoio do Hezbollah no país.

Desde junho de 1967, o enclave sionista de Israel ocupa grande parte das Colinas de Golã, território pertencente à Síria. Após a derrubada do governo nacionalista burguês do presidente sírio Bashar al-Assad em dezembro de 2024 pelas forças terroristas armadas pela OTAN, Israel aproveitou a oportunidade para assumir o controle da zona-tampão e avançar em direção às regiões de Quneitra, Rif Damasco e Daraa.

Agora é muito provável que Tel Aviv, após os confrontos entre as forças de Al-Golani e os drusos sírios na província de Al-Suwayda, no sul do país, encontre o pretexto que procurava para invadir a Síria novamente, afirmando que suas ações militares ocorreram para proteger a minoria drusa no sul do país.

Seja qual for o cenário político que se imponha na guerra civil do país, os Marxistas Leninistas reafirmam seu apoio político e militar a Resistência Armada do Hezbollah, que heroicamente combate tanto os genocidas sionistas, como as falanges terroristas e fundamentalistas que se agrupam em torno de Al-Golani.