KAMALA, A GENOCIDA IMPERIALISTA DE SAIA... É O SÍMBOLO DO IDENTITARISMO APOIADO PELA EXQUERDA DOMESTICADA
A Exquerda domesticada mundial saiu a comemorar a candidatura de Kamala Harris diante da desistência do defunto Biden, apresentando que a genocida Democrata imperialista de saia “será a primeira mulher a liderar os EUA”. Declarações canalhas como essas pululam nos portais “progressistas”, um arco amplíssimo que no Brasil vai do PT, PCdoB ao PSOL, inclusive grupos revisionistas do trotskysmo como a Resistência de Valério Arcary. O que une essa plêiade reformista é o “Identitarismo” como um eixo político de forte apelo nessa vanguarda que tem na democracia burguesa (particularmente nas eleições) o centro de sua atuação para reforçar a necessidade de “Votar em Kamala” para derrotar a extrema direita! Para essa esquerda não importa que Harris seja fantoche da Governança Global do Capital Financeiro totalmente alinhada com a Nova Ordem Mundial do Fórum de Davos.
O imperialismo ianque adotou oficialmente o Identitarismo como um dos eixos centrais de sua plataforma política e ideológica. Kamala é a candidatura que melhor se enquadra no perfil programático da Nova Ordem Mundial. Mulher, negra identitária, origem miscigenada com a população latino-americana e apologista fiel das corporações imperialistas da Big Pharma e do complexo industrial militar.
Com essa orientação, que conta com o apoio entusiasta de um amplíssimo leque da “Exquerda” mundial (um arco que vai dos partidos sociais-democratas até grupos que se dizem revolucionários), a Casa Branca patrocina através de seus organismos internacionais, como a ONU e também de ONG´s o programa da Nova Ordem Mundial para substituir os princípios marxistas da luta de classes.
Nessa campanha presidencial dos EUA veremos a Casa Branca e todos os seus satélites introduzirem conceitos policlassistas que vão sendo adotadas no interior dos movimentos sociais, uma estratégia que serve para a cooptação da vanguarda através de milionários financiamentos estatais e privados para que esse arcabouço programático complemente integrado ao modo de produção capitalista e sua superestrutura política e jurídica seja o centro das demandas das direções políticas e sindicais pelo mundo afora.
As direções políticas da “Exquerda” assumem a concepção “Identitarista”, própria das chamadas “novas vanguardas” que para esses reformistas são movimentos que estão acima da luta de classes e diluem completamente a luta para liquidar o capitalismo em demandas pseudo-democráticas facilmente incorporadas pelo regime burguês em suas várias facetas. Kamala incorpora justamente essa perspectiva, por isso o entusiasmo da Exquerda domesticada com seu nome!
Os genuínos Revolucionários não se deixam encantar pela “onda da moda” do Identitarismo burguês, ao contrário da esquerda reformista domesticada levantamos a bandeira de guerra de classes para liquidar o modo de produção capitalista! Por essa razão denunciamos a candidatura de Kamala Harris, que é ainda mais perigosa que a do reacionário Trump.
Frente a essa política oficial do imperialismo, os Marxistas Leninistas reafirmam que além de denunciar a candidatura de Kamala, não fazem da defesa dos “direitos” LGBTQ +, negros... seu centro de atuação, nem apontamos qualquer caráter progressista em abstrato no fato de um indivíduo ser homossexual ou negro, lutamos sim pelo amplo direito democrático da liberdade da opção sexual, pelo fim do racismo e combatemos implacavelmente qualquer forma de descriminação sexual, cultural, racial e até mesmo religiosa desde que seja como parte da luta contra o capitalismo e não para reforça-lo.
Combatemos a política da Casa Branca e do Fórum de Davos que patrocinam o Identitarismo como uma das expressões da Nova Ordem Mundial, com o objetivo claro de dissolver a luta de classes em um amálgama reformista para tentar inutilmente resgatar o “capitalismo com face humanista e sustentável” nesse momento personificada por Kamala, uma farsa completa que precisa ser amplamente denunciada e combatida!