terça-feira, 23 de julho de 2024

MADURO RESPONDE A PROVOCAÇÃO DE LULA: O PELEGO PETISTA ESTÁ A SERVIÇO DO IMPERIALISMO 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu a provocação do Velho pelego Lula, que trabalha como um ventrículo do imperialismo ianque para atacar o regime nacionalista burguês  do Chavismo. Maduro, que não mencionou Lula diretamente, afirmou que “Eu não menti. Acabei de fazer uma reflexão. Quem estava com medo deveria tomar chá de camomila”. Na última segunda-feira (22/07) Lula afirmou que ficou assustado com a ameaça de Maduro, em seu discurso, de que “Haverá banho de sangue na Venezuela no caso da extrema direita  ganhar eleição”.

Não só Maduro manteve sua posição após a abertura da polêmica com Lula, mas foi muito mais além, ao apontar que as eleições burguesas no Brasil estão sob o signo da fraude eletrônica. "Temos 16 auditorias na Venezuela. Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil não auditam um único registro”, afirmou o presidente Bolivariano.

Maduro, candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do Grande Pólo Patriótico Simón Bolívar (GPPSB), projetou confiança na sua vitória nas eleições presidenciais do próximo dia 28, garantindo que “Será a maior da história do país e equiparando à vitória dos povos da América Latina e do Caribe”.

Entre dez os candidatos registrados e que poderão receber o voto popular, dois estão no topo das pesquisas eleitorais: o atual presidente Nicolás Maduro e o ultra direitista Edmundo González Urrutia. Em torno do apoio ao reacionário Edmundo estão perfilados a Casa Branca (Deep State) e os setores mais retrógrados  da burguesia nacional, economicamente ligados ao imperialismo. A Social Democracia Europeia e agora também o lulopetismo, caminham no sentido de desestabilizar politicamente Maduro, para depois justificar a derrota de Urrutia com a estampa da “fraude” perpetrada por um “regime totalitário”.

Na medida em que emergem os atos desestabilizadores produzidos na maioria no exterior, como a apologia de Lula da “democracia imperialista”, vale lembrar que, nos últimos cinco anos, a Venezuela sofreu várias tentativas de golpe de Estado e até invasão territorial com mercenários armados. Todos estes acontecimentos, que servem de pano de fundo às eleições, impulsionaram o Chavismo entre a população mais politizada e organizada do país, apesar da política neoliberal do governo Maduro, que não manifesta a menor disposição de romper com o capitalismo.