DILMA PRIVATIZOU OS MAIS IMPORTANTES AEROPORTOS... TEMER E
AGORA BOLSONARO ESTÃO CONCLUINDO O “TRABALHO SUJO” DA ENTREGA DO
PATRIMÔNIO NACIONAL AOS GRANDES GRUPOS ECONÔMICOS
O governo Bolsonaro anunciou via a Anac os editais de
privatização de 12 aeroportos nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. O
entreguista dá continuidade ao Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do
golpista Temer que por sua vez aprofundou a política de privatizações da
gerentona petista Dilma Roussef. O governo da Frente Popular privatizou em 2012
os três mais importantes aeroportos do país (Cumbica, Viracopos e Brasília),
Bolsonaro agora apenas entregar o que restou da infra-estrutura aeroviária do
país. Esse histórico revela o grau de servilismo destes três governos ao
imperialismo e aos grandes grupos econômicos na medida que todo o “ganho”
obtido através deste ágio viajará diretamente para os cofres dos rentistas
internacionais, ficando ao proletariado brasileiro a piora quanto a suas
condições de vida. A privatização dos aeroportos consiste em um brutal ataque
aos trabalhadores e a perda da mais elementar soberania nacional levada a cabo
pelos governos burguesee. Uma área estratégica, considerada de segurança
nacional, agora é controlada diretamente por empresas privadas, com
participação estrangeira. Esta vergonhosa rapina burguesa dos aeroportos
somente pode ser barrada com o controle da Infraero pelos seus trabalhadores
mantendo-os estatais e nacionalizando as companhias aéreas que têm dívidas
milionárias com o Estado. É necessário denunciar as privatizações levadas a
cabo pela frente popular, Temer e Bolsonaro e lutar contra a ofensiva
“neoliberal” que está em curso. Somente o efetivo controle operário das
empresas estatais poderá representar um elemento progressivo e transicional
para a efetiva tomada do poder pela classe operária. A defesa da restatização
dos aeroportos sob o controle dos funcionários e a denúncia política das
privatizações sob encomenda do imperialismo devem estar necessariamente ligadas
ao programa da revolução socialista, caso contrário não passarão de demagogia
barata como fez a CUT e a CTB em seus teatrais atos de protestos, na verdade
praticamente assistindo de camarote o governo Bolsonaro “bater o martelo” nos leilões da ANAC, como nos velhos tempos tucanato e do PT!
COMO NOS TEMPOS “PLUMADOS” DO TUCANATO, DILMA “BATE O
MARTELO” E PRIVATIZA OS AEROPORTOS DE CUMBICA, VIRACOPOS E BRASÍLIA!
(Artigo Histórico do BLOG da LBI, 06 de Fevereiro 2012)
A “Privatização está de volta à agenda do País”. Quem deu a
declaração foi o ex-ministro das Comunicações do governo FHC e ex-presidente do
BNDES, o mafioso Luiz Carlos Mendonça de Barros, um dos “denunciados” no livro
de Amaury Ribeiro Jr., “Privataria Tucana”. A privatização de três importantes
aeroportos do país (Cumbica, Viracopos e Brasília) pelo governo Dilma nesta
segunda-feira, 6/02/2012, só reforça o que já havíamos afirmado: o lulismo
segue o tucanato na entrega das estatais para o capital privado. Como não
poderia deixar de ser, a CUT se limitou a fazer seu “teatro” na Bovespa e
sequer convocou a greve dos aeroportuários em rechaço à medida. Não por coincidência, os aeroportos de Guarulhos, Campinas e
Brasília agora privatizados serão os que vão receber maiores aportes públicos
destinados à Copa do Mundo, conforme o “plano de expansão dos aeroportos”
defendido pelo Planalto, atendendo às pressões de empreiteiras estrangeiras.
Estes três aeroportos são responsáveis por 30% do total do transporte de
passageiros, 57% do total das cargas e 19% das aeronaves que circulam em todo o
país. Eles sempre foram alvo da cobiça de poderosas empresas “privadas”,
nacionais e estrangeiras. A privatização foi feita tendo como pretexto o
sucateamento dos aeroportos. Porém, a “inoperância” dos mesmos é decorrente da
velha política burguesa de sucatear as empresas estatais para depois
entregá-las de bandeja à chamada “iniciativa privada”, ou seja, ao seleto grupo
das companhias e consórcios que “determinam” as regras das obras de
infraestrutura, agora “engordado” pelas empreiteiras internacionais, como vimos
no leilão da ANAC.
Para completar o processo de privatização, o governo criou
uma grande maracutaia chamada “Sociedade de Propósito Específico” (SPE), na
verdade uma nova empresa, controlada pelos tubarões empreiteiros
internacionais, com a qual se fundirá a Infraero. À Infraero nesta “sociedade”
caberá o controle de apenas 49% das ações, enquanto as empreiteiras assumirão a
maioria das ações, 51%. Trata-se da privatização pura e simples dos filões do
setor. É neste quadro que entra a SPE, a qual tem a finalidade de transferir as
riquezas do Tesouro Nacional para os bolsos dos grandes grupos capitalistas, ou
seja, dinheiro público para financiar obras privadas. Sem meias palavras, todos
os custos de produção com a edificação da infraestrutura ampliada dos
aeroportos (entenda-se prejuízos) estarão nas mãos da Infraero, ao passo que os
lucros serão exclusivamente aferidos pelas empreiteiras, companhias aéreas e
seus sócios menores.
A essência da “negociata” é privatizar os aeroportos
considerados filões e manter os deficitários sob controle da Infraero. A
Infraero, ela mesma um reduto de corrupção criada durante o regime da ditadura
militar que até hoje perdura sob novas formas, é controlada pela cúpula das
FFAA a soldo das companhias aéreas, empreiteiras nacionais e agora estrangeiras
que “ditam” sob o império das fraudes contratos sem licitações e
superfaturamentos. Nesta perspectiva, os aeroportos são transformados muito
mais em grandes “shopping centers” para atender as demandas dos tubarões
capitalistas e ao consumismo da classe média do que voltados a atender a
demanda de transporte nacional da população. Isso em um quadro em que durante o
governo Lula a aviação comercial teve um crescimento vertiginoso no país – com
a expansão de 118% nos últimos oito anos. Em 2011, pela primeira vez na
história deste país, as viagens de avião ultrapassaram as realizadas em ônibus
interestaduais. Apesar disso, nenhum investimento em modernização das torres de
controle, perpetuação do arrocho salarial dos aeroportuários da Infraero, que
agora convivem com a ameaça de demissão camuflada por “deslocamento
obrigatório”. Tanto que o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, declarou
cinicamente que nos primeiros seis meses após a assinatura do contrato todos os
funcionários da empresa permanecerão onde trabalham hoje e, após esse prazo, a
concessionária poderá escolher com quais funcionários deseja permanecer: “Os
demais serão realocados nos 63 aeroportos que continuam sob gestão da
Infraero”.
A privatização dos aeroportos consiste em um brutal ataque aos trabalhadores e a perda da mais elementar soberania nacional levada a cabo pelo governo Dilma. Uma área estratégica, considerada de segurança nacional, agora é controlada diretamente por empresas privadas, com participação estrangeira. Esta vergonhosa rapina burguesa dos aeroportos somente pode ser barrada com o controle da Infraero pelos seus trabalhadores mantendo-os estatais e nacionalizando as companhias aéreas que têm dívidas milionárias com o Estado. É necessário denunciar as privatizações levadas a cabo pela frente popular que nas eleições acusa demagogicamente o tucanto de “privatista” e lutar contra a ofensiva “neoliberal” que está em curso sob a batuta petista. Somente o efetivo controle operário das empresas estatais poderá representar um elemento progressivo e transicional para a efetiva tomada do poder pela classe operária. A defesa da restatização dos aeroportos sob o controle dos funcionários e a denúncia política das privatizações sob encomenda do imperialismo por parte do governo petista, devem estar necessariamente ligadas ao programa da revolução socialista, caso contrário não passarão de demagogia barata como fez a CUT e a CTB em seus teatrais atos de protestos, na verdade praticamente assistindo de camarote o governo Dilma “bater o martelo” no leilão da ANAC, como nos velhos tempos tucanato!