terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

GRUPO DE LIMA “AFINA” CONTRA MADURO, RECONHECENDO O “DIA D” COMO SENDO O “D” DA DERROTA DE TRUMP E SEUS CUPINCHAS DE “SEGUNDA LINHA”


O famigerado “Grupo de Lima” reunido em Bogotá nesta segunda-feira (25/02) reconheceu a derrota política e militar da operação “Caballo de Troya”, admitindo na prática que o “Dia D” entrará para a história dos fiascos imperialistas como o “D”da derrota do tresloucado Trump. Os governos fantoches do Grupo de Lima  “afinaram“ o discurso guerreirista antes vocalizado pela Casa Branca contra Maduro e agora passaram a falar que: ”A transição à democracia na Venezuela deve ser conduzida pelos próprios venezuelanos pacificamente apoiada por meios políticos e diplomáticos sem o uso da força.” A razão da mudança formal na posição dos lacaios do imperialismo ianque é óbvia, não foram obtidas as mínimas condições políticas para um golpe de Estado na Venezuela, o que conduziria uma agressão militar externa para uma rotunda derrota em todos os campos possíveis, diplomático, político e militar. Um elemento fundamental que “travou” a ação provocadora pretendida pelos mais reacionários aventureiros, como o “capitão” Bolsonaro e seu lunático chanceler, foi o completo sucateamento das FFAA brasileiras, totalmente desequipadas para qualquer atitude bélica contra a Venezuela, desta forma os comandantes militares desautorizando o presidente fascista vetaram o deslocamento de tropas para Roraima, além da constatação de que a FAB não possuí caças que fizessem frente aos poderosos jatos Sukhoi da Venezuela e tampouco sua moderna bateria antiaérea. No Grupo de Lima coube ao vice, general Mourão, colocar os “novos termos” das ameaças contra o regime Chavista, chamando Maduro de "criminoso" afirmou:”Que não se deve ter medo de buscar sanções ao regime chavista, mas deve-se seguir a linha de não intervenção. Para nós, a opção militar nunca foi uma opção. O Brasil sempre defende soluções pacíficas para qualquer problema que ocorra nos países vizinhos". Outro vice presente em Bogotá, o sub-chefe da Quadrilha de Lima, Mike Pence, apesar de ainda manter o discurso de “todas as opções estão sobre a mesa” realinhou a posição de Washington no sentido das sanções econômicas: “Fazemos um chamado a todas as nações do Grupo Lima para que congelem imediatamente os ativos da PDVSA. Em segundo lugar, transfiram a posse de bens venezuelanos em seu país dos capangas de Maduro para o governo do presidente Guaidó". A grande expectativa neste momento se concentra sobre um possível retorno do “autoproclamado” Guaidó a Venezuela, já que existia uma ordem judicial proibindo a saída do país do fantoche da Casa Branca. Maduro como líder de um regime burguês até agora permitiu todo o trânsito político e financeiro da oposição direitista, além de garantir a propriedade de todos os golpistas, apesar destes criminosos  promoverem o desabastecimento contra a população pobre do país, em especial as comunidades indígenas das regiões fronteiriças. Caso Guaidó e suas hordas fascistas continuem a patrocinar livremente o golpismo pelo país, não está descartada que ocorra uma repetição da “onda de protestos” contra o regime chavista, fomentando novamente a ameaça de um ataque militar do imperialismo ianque. Se é verdade que Maduro obteve uma espetacular vitória contra a grotesca operação “Caballo de Troya”, também é certo de que a manutenção de sua linha política de colaboração de classes (modo de produção capitalista) levará mais cedo ou tarde a derrota histórica do regime nacionalista burguês que encabeça após o assassinato de Hugo Chávez.