O desastre político e militar da operação “Caballo de
Troya”, ocorrida no último sábado 23/02, marcada pelo imperialismo ianque como
o “Dia D” para iniciar um ataque à soberania do povo venezuelano, começa a
produzir seus primeiros efeitos, inclusive no próprio coração do “monstro
imperialista”. Para além de pequenas escaramuças que ocorreram nas fronteira
com o Brasil e Colômbia, induzidas pela oposição do fantoche Guaidó&CIA, no
interior das comunidades de origem indígena, a grande maioria do povo venezuelano
concentrado nas principais cidades do país, expressou seu apoio ao regime
nacionalista bolivariano, comandado hoje pelo presidente Nicolás Maduro. Ficou
evidente a covardia dos governos títeres, Bolsonaro e Duque, que mesmo
manipulados pela Casa Branca recuaram na tentativa de uma provocação militar
contra a Venezuela, muito em função da absurda superioridade bélica das forças
bolivarianas em relação, principalmente às tropas brasileiras. Na arena
política da luta de classes, o “autoproclamado” Juan Guaidó e a chamada “ajuda
humanitária” saíram do seu “Dia D” completamente desmoralizados e pior agora
também o boneco de Trump está exilado na Colômbia como hóspede de luxo do
fascista Iván Duque. Mas engana-se quem afirmou que aconteceram manifestações
contra a intervenção imperialista apenas em Caracas e outras cidades da
Venezuela, importantes atos foram realizados ao redor do mundo, com destaque a
mobilização ocorrida no sábado em Nova York, no “coração do monstro
imperialista”, impulsionada pelo grupo de Trotskistas internacionalistas. No
campo da luta concreta, a brigada “Leon Trotsky” participou da Assembleia
Internacional dos Povos em Caracas, aberta no último domingo 24/02. Os
Marxistas Revolucionários estão em frente única de combate com o regime bolivariano,
porém com absoluta independência do programa burguês de colaboração de classes
do governo Maduro, no sentido de construir um genuíno partido Leninista do
proletariado venezuelano.