segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

PENTÁGONO CONVOCA 5 MIL MILITARES PARA ATACAR A VENEZUELA: ORGANIZAR JÁ A BRIGADA DE COMBATE E SOLIDARIEDADE LEON TROTSKY! OS TROTSKISTAS NÃO PODEM SE FURTAR DA TAREFA DE DERROTAR TRUMP EM SUA AVENTURA GUERREIRISTA CONTRA O POVO VENEZUELANO!


A agressão imperialista a Venezuela é iminente. Trump acaba de convocar 5 mil militares para atacar o governo nacionalista burguês de Maduro. Diante desse quadro dramático, fazemos um chamado público ao conjunto das organizações trotskistas que se colocam no campo da luta anti-imperialista a organizarmos imediatamente a Brigada Leon Trotsky de combate e solidariedade a luta dos trabalhadores de nosso país irmão! Convocamos em particular as correntes trotskistas que militam no coração do monstro imperialista, os camaradas da Spartacist League (LCI) e do Internacionalist Group (IG), que corretamente denunciam as aventuras guerreiristas do seu próprio governo contra as nações oprimidas. Na América Latina chamamos entre outras correntes os companheiros do PO argentino e do POR boliviano a cerrarem fileiras conosco nessa tarefa internacionalista. Esse chamado se estende a outros grupos classistas e antiimperialistas que desejem somar-se a esse combate de classe contra a investida funesta da Casa Branca. Apesar de nossas diferenças públicas com essas organizações, consideramos que esses partidos estão no campo principista da luta contra a agressão imperialista a Venezuela, não se perfilaram como faz vergonhosamente a LIT e a UIT como força auxiliar de Trump e da direita. Os Morenistas e seus satélites revisionistas defendem o “Fora Maduro” no exato momento em que a Casa Branca incrementa o cerco político e militar a Venezuela, recorrendo aos governos capachos de Ivan Duque na Colômbia e do neofascista Bolsonaro no Brasil para que os dois países sejam verdadeiras bases fronteiriças voltadas a provocar uma guerra civil sangrenta, cinicamente usando a chamada “ajuda humanitária” como cabeça de ponte para suas intenções macabras de derrubar o governo nacionalista burguês de Nicolás Maduro. A formação da Brigada Leon Trotsky, integrada por militantes da LBI e demais organizações que se reclamam revolucionárias representaria em solo venezuelano as melhores tradições da IV Internacional. Como sabemos, o Programa de Transição aponta como uma das tarefas centrais colocar-se incondicionalmente no campo da nação oprimida contra o imperialismo e seus agentes internos, até mesmo de armas nas mãos! Combater na mesma trincheira do governo Maduro, do PSUV e das organizações de base do Chavismo contra a investida de Trump e da direita obviamente não significa avalizar o programa de colaboração de classes do governo da Venezuela. Trata-se de ombro a ombro, lado a lado, fuzil com fuzil, dialogar e fazer a luta política necessária para fazer avançar a resistência revolucionária para além do programa nacionalista burguês, propondo a radicalização política e programática ao militantes venezuelanos que estão dispostos a dar sua vida contra a investida imperialista. Explicaremos no curso da luta que para vencer é primordial o armamento popular, a expropriação da burguesia e a formação de conselhos operários para construir uma verdadeira república socialista na Venezuela, para não cair pelas mão do imperialismo ianque e da direita que trabalha diuturnamente para que as FFAA passem para o campo da reação burguesa. Alertaremos que a cúpula militar se mantém ao lado de Maduro, ou melhor no mesmo campo da “Boligurguesia”, mas esta situação de “equilíbrio” é altamente instável e tende a se desfazer rapidamente. A direção do PSUV sabe que se tomar a medida de amar os trabalhadores, as massas em luta podem sair de seu controle. Irão construir seus organismos de poder autônomos, forçar a ruptura da hierarquia militar em favor do proletariado e liquidar fisicamente a oposição burguesa, expulsando os agentes ianques do país até impor uma dualidade do poder dos explorados, o que colocaria na ordem do dia a vitória de sua revolução social por fora das instituições capitalistas. A Brigada Leon Trostsky teria o papel de discutir com os trabalhadores venezuelanos e sua vanguarda militantes, defendendo que para triunfar contra o imperialismo e a reação nacional não há outro caminho, a não ser da independência de classe do proletariado: armamento já das milícias Chavistas, avançar em medidas concretas de expropriação da burguesia nacional, passando para classe operária o controle da produção industrial venezuelana! Aguardamos as iniciativas concretas de todos as correntes da esquerda revolucionária que estiveram na Líbia contra a agressão da OTAN na derrubada reacionária de Kadaffi assim como se colocaram na Síria contra as provocações imperialistas de seus "rebeldes" mercenários para que possamos o mais imediatamente possível organizar do ponto de vista prático e conjunto essa importante iniciativa bolchevique que honrará o legado deixado por nosso chefe Bolchevique, fundador do Exército Vermelho e um combatente pelo Internacionalismo proletário!

COMITÊ CENTRAL DA LBI
18 DE FEVEREIRO DE 2019