quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

APÓS O PCDOB FOI A VEZ DE CAMILO SANTANA, O FANTOCHE DE CIRO GOMES NO PT, DEFENDER O APOIO A RODRIGO MAIA (DEM) E UMA “OPOSIÇÃO CONSTRUTIVA” AO GOVERNO DO FASCISTA BOLSONARO


Logo após o PCdoB anunciar o apoio à reeleição de Rodrigo Maia para presidência da Câmara dos Deputados, foi a vez do governador do Ceará, Camilo Santana, o fantoche de Ciro Gomes colocado no interior do PT, defender o nome do DEM. Camilo foi além na entrevista de ontem (16.01) a Globo News, afirmou que fará uma “oposição construtiva” ao governo neofascista Bolsonaro, ou seja, replicou a posição escandalosa dos Ferreira Gomes de colaborar com o “Mussolini Tupiniquim”. Até o momento a posição oficial do PT é construir um bloco com o PSOL e o PSB para lançar um candidato para marcar posição inclusive em possível unidade com o chamado “Centrão” e negociar o apoio “por debaixo dos panos” a Maia no parlamento. Neste caso, o PSOL fica na condição de apêndice de esquerda da política de colaboração de classes do PT...Como Camilo sabe que esse jogo de cena do PT encobre os verdadeiros objetivos da Frente Popular de negociar com o governo Bolsonaro nomes para compor a mesa diretora, foi direto ao ponto como lhe ordenou Ciro Gomes (PDT): defendeu a reeleição de Maia e disse que o apoio do PSL “não incomoda”, ao contrário, apregoa ampliar o “diálogo com o Planalto”. Apesar do PT declarar que não vai apoiará Maia oficialmente, nos bastidores, deputados do partido ainda negociam espaço na Mesa Diretora com o deputado, em troca de cargos nas comissões. Esse movimento é patrocinado principalmente pelos governadores do PT, Wellington Dias e Camilo. Na entrevista, Camilo Santana também afirmou ser favorável à reforma da previdência, mas deseja “discutir a proposta antes”, ou seja, a “oposição construtiva” do fantoche dos Ferreira Gomes é auxiliar o governo neofascista a atacar os direitos dos trabalhadores”. Registre-se que tanto Lula como Dilma levaram adiante vários ataques neoliberais aos trabalhadores no campo da seguridade social e das aposentarias. Como podemos observar, todo o espectro político burguês, da “esquerda” (PCdoB e PT) até a direita (PSL, PSDB) estão de mãos dadas para fechar acordos podres no parlamento que permitam o governo neofascista de Bolsonaro levar diante seu famigerado plano de guerra neoliberal contra os trabalhadores. O PSOL é figurante nesse teatro com a candidatura de Marcelo Freixo. Nesse sentido, vão colaborar com Bolsonaro para eleger Maia a fim de que este vote e aprove na Câmara a Reforma da Previdência. Depois de Bolsonaro fizer o duro ataque aos explorados e suas conquistas sociais, a Frente Popular (PT, PCdoB e PSOL) vai nas eleições de 2022 se apresentar como alternativa no circo das urnas da democracia burguesa. Para os trabalhadores e sua vanguarda classista cabe romper com esta política e construir desde já na base das categorias a Greve Geral para barrar nas ruas, fábricas e nas praças esse acordo podre das elites dominantes!