PENTÁGONO E SEU VASSALO BOLSONARO PREPARAM OFENSIVA CONTRA
CUBA, VENEZUELA E NICARÁGUA: FORA O
IMPERIALISMO IANQUE DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE! DEFENDER INCONDICIONALMENTE
OS PRINCIPAIS ALVOS DA SANHA DE TRUMP E SEU ALIADO NEOFASCISTA!
Bolsonaro, o vassalo do imperialismo ianque, está reunido neste
momento com o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. O objetivo do
enviado de Donald Trump é organizar ofensiva reacionária contra os governos de
Cuba, Venezuela e Nicarágua, países que não estão submentidos diretamente as
ordens da Casa Branco. Cuba é um Estado operário deformado cuja Revolução acaba de
completar 60 anos, Venezuela e Nicarágua são países capitalistas semicoloniais governados por partidos que não tem a confiança do imperialismo. Mesmo não avalizando o programa
da burocracia castrista e muito menos do PSUV e da FSLN, a tarefa dos Marxistas
Revolucionários é combater o maior inimigo dos povos como nos ensinou Lênin, sem capitular a politica das direções stalinistas, reformistas e nacionalistas burguesas! Os grupos revisionistas
do trotskismo (PSTU, CST, Resistência) que se negam a defender Cuba, Venezuela
e Nicarágua alegando que nestes países existem “regimes totalitários” ou mesmo “ditaduras
neoliberais” fazem neste momento o jogo do imperialismo! Nossa tarefa é
combater a ofensiva imperialista na América Latiana e no Caribe para na trincheira
da luta contra Trump e Bolsonaro fortalecer uma alternativa de direção
revolucionária nestes países! Uma questão é estabelecer a oposição da classe operária ao Sandinismo, ao Chavismo e mesmo ao Castrismo, outra completamente distinta é lutar contra esses governos na mesma trincheira da reação local e do imperialismo ianque. Os genuínos Trotskistas, ao contrário dos revisionistas, não se aliam a ofensiva reacionária da Casa Branca e de seu capacho Bolsonaro em nome de combater a burocracia castrista e governos de colaboração de classes!
Não nutrimos ilusões na capacidade revolucionária do Chavismo e do governo Maduro ultrapassar suas limitações históricas de um movimento radicalizado da burguesia nacionalista, entretanto combatemos na mesma trincheira antiimperialista quando se trata de combater o maior inimigo dos povos e seus fantoches. Nessa unidade de luta devemos sempre apontar o caminho do enfrentamento revolucionário com os setores da burguesia nativa subordinada aos interesses do “grande Amo do Norte”. A senda correta a ser percorrida é apoiar o combate direto contra as provocações ianque e ao mesmo tempo apostar na defesa e ampliação das conquistas sociais da classe operária, forjando no calor da batalha um programa genuinamente comunista de completa ruptura com o nacionalismo burguês. Devemos convocar a vanguarda classista para a ação direta, contemplando uma plataforma de formação de milícias de autodefesa armadas assim como a nacionalizações de grupos econômicos sob o controle dos trabalhadores e socialização do latifúndio, como um passo concreto rumo a Revolução Proletária. No curso desse combate não nos furtaremos em apoiar todas as iniciativas no campo do nacionalismo burguês que se choquem objetivamente com o imperialismo ianque, para nessa trincheira de luta forjar na vanguarda venezuelana um autêntico Partido Operário Revolucionário!
Não nutrimos ilusões na capacidade revolucionária do Chavismo e do governo Maduro ultrapassar suas limitações históricas de um movimento radicalizado da burguesia nacionalista, entretanto combatemos na mesma trincheira antiimperialista quando se trata de combater o maior inimigo dos povos e seus fantoches. Nessa unidade de luta devemos sempre apontar o caminho do enfrentamento revolucionário com os setores da burguesia nativa subordinada aos interesses do “grande Amo do Norte”. A senda correta a ser percorrida é apoiar o combate direto contra as provocações ianque e ao mesmo tempo apostar na defesa e ampliação das conquistas sociais da classe operária, forjando no calor da batalha um programa genuinamente comunista de completa ruptura com o nacionalismo burguês. Devemos convocar a vanguarda classista para a ação direta, contemplando uma plataforma de formação de milícias de autodefesa armadas assim como a nacionalizações de grupos econômicos sob o controle dos trabalhadores e socialização do latifúndio, como um passo concreto rumo a Revolução Proletária. No curso desse combate não nos furtaremos em apoiar todas as iniciativas no campo do nacionalismo burguês que se choquem objetivamente com o imperialismo ianque, para nessa trincheira de luta forjar na vanguarda venezuelana um autêntico Partido Operário Revolucionário!
Os Marxistas sabemos que a profunda degradação política dos
Sandinistas teve como "inspiração" os governos do PT, do qual foram
diretamente aconselhados (inclusive com assessoria econômica) em mais de uma
década de gestão estatal. Se é plena verdade que Daniel Ortega hoje não já não
tem o menor traço do antigo guerrilheiro socialista, podemos afirmar o mesmo do
"sindicalista combativo" Lula, ambas lideranças políticas corrompidas
ideologicamente pelo poder do capital financeiro em suas "gerências"
do Estado Burguês. Porém da mesma forma que a reação não poderia tolerar mais
de uma década de gestões da Frente Popular no Brasil, com sua política de
"compensação social" e conciliação de classes, bastou eclodir com
força a crise econômica para que o imperialismo "pautasse" a
derrocada do governo petista, impulsionando as "Jornadas de Junho" em
2013. A Nicarágua, sob o governo neoliberal de "centro-esquerda" de
Daniel Ortega, com o pretexto de combater mais um "ajuste"
monetarista da FSLN, setores reacionários da classe média e juventude de
direita (uma espécie de MBL brasileiro) saíram violentamente às ruas para
exigir a sumária deposição dos antigos guerrilheiros, atualmente convertidos ao
"Consenso de Washington". O mais "peculiar" desta
conjuntura política nicaraguense é que os setores organizados da classe
trabalhadora, que ainda seguem a disciplina da FSLN, embora não apoiassem a
desastrada reforma da previdência, não se mobilizaram contra o governo do casal
Ortega, para obviamente não se confundirem com setores nacionais reacionários,
historicamente ligados à Casa Branca. Os EUA querem ver fora do governo da
Nicarágua, o mais rápido possível, a direção da FSLN. Os motivos são claros,
Ortega tenta estabelecer um novo eixo econômico de seu país com a China e
Venezuela, naturalmente em uma perspectiva capitalista de desenvolvimento, como
tentou no Brasil os governos petistas com os BRIC's. O governo Trump não pode
admitir esta "via de competição" no próprio "quintal" do
império ianque, por isso impulsiona uma vigorosa campanha logística para
derrubar o governo da FSLN, que ameaça se manter no poder central por um longo
período histórico. Não nutrimos a menor simpatia política pelo atual governo
burguês da FSLN, que "entregou e enterrou" a grande maioria das
conquistas da grande revolução armada que derrubou o ditador Somoza em 1979.
Desgraçadamente Ortega seguiu os conselhos contrarrevolucionários do Castrismo
e negou-se a "transformar a Nicarágua em uma nova Cuba". De lá pra
cá, a FSLN converteu-se em uma organização pequeno burguesa, alinhada ao
"regime da Democracia dos Ricos", e compondo seu governo de
"União Nacional" com setores capitalistas nativos. Nenhum dos elementos descritos acima nos impedem de combater na trincheira antiimperialista contra Trump e seu capacho no Brasil!