segunda-feira, 1 de setembro de 2025

“THE ECONOMIST” DIZ QUE ESTÁ COM LULA ATÉ “DEBAIXO D’AGUA”: O PAPAI DOS POBRES AGRADECE A CONFIANÇA DO RENTISMO REAJUSTANDO O SALÁRIO MÍNIMO DA FOME EM 113 REAIS…

Edição desta semana da revista econômica britânica, uma das mais influentes do mundo rentista, deu destaque ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro, considerado um “demônio contra a democracia”, enquanto rasga os elogios mais sinceros ao “bom exemplo” que o governo Lula está dando ao planeta. Para corresponder a grande confiança que os rentistas internacionais depositam em seu governo de colaboração de classes, Lula acaba de enviar ao Congresso Nacional a proposta de reajuste anual do salário mínimo miserável para o exercício de 2026: 7,4% o que equivale a um “espetacular aumento” de 113 Reais! Com esse valor “bruto” (ainda tem os descontos) no seu bolso, o proletariado vai poder comprar uma passagem de ônibus direto para o cemitério, já que a inflação real dos alimentos está beirando a casa dos 38% ao ano…

O orçamento do governo neoliberal para o ano de 2026, que inclui o novo valor do salário mínimo, enviado ao Legislativo pela equipe econômica do Ministro Haddad traz um objetivo de um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 34,3 bilhões. De acordo com o arcabouço fiscal imposto pelo capital financeiro, a meta será considerada formalmente cumprida se o governo Lula tiver saldo zero, ou se chegar a um superávit de R$ 68,6 bilhões (considerando o intervalo de tolerância).

Além do arrocho do salário mínimo, corte na verba dos serviços sociais e aumento de impostos sobre pequenos comerciantes, a área econômica de Lula também conta com o aumento de arrecadação decorrente das medidas de privatização, tais como a venda da participação da União em leilões de petróleo, modelo adotado em leilões adjacentes no fim deste ano de 2025.

Com essa fidelidade canina diante da pauta ditada pela Governança Global do Capital Financeiro não é surpresa, para os Marxistas Leninistas, que a “bíblia” dos rentistas, a revista The Economist estabeleça sua grande admiração ideológica pelos “princípios democráticos” do governo burguês da Frente Ampla.