ARROCHO SALARIAL DO GOVERNO NEOLIBERAL DE LULA PROVOCA RECORDE HISTÓRICO EM INADIMPLÊNCIA: BANQUEIROS DETÉM 70% DAS DÍVIDAS DO POVO BRASILEIRO
Em agosto deste ano o número de brasileiros com contas atrasadas chegou a 71,78 milhões, um recorde histórico no levantamento realizado pela pelo SPC Brasil, desde 2015. Os números foram divulgados, na última quinta-feira, pelas entidades que registram as dívidas do povo brasileiro. Deste montante de dívidas pessoais, os bancos detêm cerca 70% em suas carteiras financeiras.
Nesta situação de crise econômica “ocultada” pela mídia corporativa do país, os altos índices de inadimplência não afetam apenas a saúde financeira da população, mas impacta diretamente na economia capitalista, ou seja, na atividade de lojistas que vendem a prazo, especialmente os pequenos e médios que não possuem grande “capital de giro”.
O valor da dívida média dos brasileiros em agosto foi de R$ 4.758,04. O setor bancário é o principal credor, concentrando cerca de 66,52% das dívidas sujeitas à taxas de juros absurdas do cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos. Em seguida aparecem Água e Luz (10,15%), Comércio (9,34%) e Outros (8,25%).
O elemento central desta conjuntura de crise colocada para “baixo do tapete”, são os salários baixos e os altos preços dos alimentos que consomem boa parte do orçamento das famílias proletárias. Contribui com a estagflação capitalista os altos índices de desemprego, quando a população aumenta seu endividamento para completar a renda e adquirir necessidades básicas, entre outros bens de consumo.
Enquanto a crise “camuflada” avança, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu permanecer com o nível da taxa básica de juros (Selic) em 15%. Assim, o “Brasil do paraíso lulopetista” se firma com a segunda maior taxa de juro real do planeta. Mas para a bolha da exquerda reformista, corrompida pelo capital financeiro, estamos vivendo o “melhor dos mundos” sob o governo burguês da Frente Ampla…