ALAN WOODS E LAMBERTISTAS FRANCESES SÃO “QUINTA COLUNA” DO IMPERIALISMO: REVISIONISTAS DO TROTSKYSMO NÃO APOIAM O IRÃ NA GUERRA CONTRA ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL
Correntes revisionistas como a ICR de Alan Woods (OCI, ex-Esquerda Marxista no Brasil) e os Lambertistas franceses do POI (ao qual são ligados os pilantroskos de “O Trabalho”) condenaram “de boca” a ofensiva militar sionista apoiada pelos EUA contra a nação persa. O que chama atenção é que esses agrupamentos não apoiam o Irã na guerra contra Israel, assumindo uma canalha posição de suposta neutralidade política sendo na verdade uma “quinta coluna” do imperialismo.
O Blog da LBI fez um levantamento das posições desses papagaios revisionistas que não emitem posição por que de fato negam-se a defender a nação persa contra o enclave sionista armado até os dentes pelos EUA. Sua “folha corrida” na luta de classes são a prova da completa nulidade política dessa canalha.
Enquanto o Irã vem enfrentando diariamente Israel e o imperialismo ianque, Alan Woods e os Lambertistas franceses continuam no seu “Mundo de Alice” apenas “noticiando” o conflito... renegam dessa forma Trotsky e a defesa da nação oprimida contra o imperialismo ianque e seu “porta-avisões” no Oriente Médio alegando a caráter teocrático do Regime dos Aiatolás, ou seja, rasgam os ensinamentos fundamentais do Programa de Transição.
Toda a família revisionista finge desconhecer o conceito Trotskista fundamental dos regimes nacionalistas burgueses autoritários, não existem na versão “democrática”. Este conceito fundamental de Trotsky o permitiu aceitar o convite de Cardenas para se exilar no México e prestar a ele o apoio necessário diante dos ataques do “imperialismo democrático”, exatamente por ter nacionalizado o petróleo nacional, assim como fez o Regime dos Aiatolá no Irã! Trotsky não tinha nenhuma simpatia por Vargas ou pelo general Cárdenas no México (ambos nacionalizaram o petróleo em seus países), porém afirmou exaustivamente que diante de um confronto entre o Imperialismo e o nacionalismo burguês cerraria fileiras com este último!
Desgraçadamente a esquerda revisionista se recusou a estabelecer uma frente única de ação em defesa do Irã, utilizando o argumento que no país “existe uma ditadura autoritária teocrática”. Esses cretinos revisionistas usam essa mesma “tese” antimarxista para não defenderem o Irã frente aos ataques militares do sionismo. Não reconhecem a existência de regimes autoritários nacionalistas burgueses e que segundo Trotsky apesar de seu caráter de classe não operário, esses governos nacionais devem ser apoiados quando se chocam concretamente (belicamente) com o imperialismo. Essa foi a posição revolucionária assumida pelo “velho” Bolchevique em relação a Cárdenas no México e Vargas no Brasil e que os pilantroskos se recusam a adotar.
A OCI (Ex-Esquerda Marxista), ligada a Woods declara “Condenamos o ataque do Estado sionista de Israel contra o Irã” para afirmar na sequência (13/06) “Os marxistas, os comunistas, não apoiam nem o governo de Israel nem o governo do Irã”. Com vemos acima Woods e seu grupo satélite no Brasil integram o amplo arco da esquerda revisionista domesticada pela democracia burguesa e o capital financeiro que se limitam a relatar jornalisticamente os acontecimentos de forma “neutra” sem apoiar o Irã.
Por sua vez o POI francês afirma na cínica declaração “Quem se beneficia com a guerra? Parem a agressão contra o Irã! Parem os massacres em Gaza!” que “É por isso que em todos os continentes aumenta de forma massiva a exigência dos povos pelo fim do genocídio na Faixa de Gaza e pelo fim da agressão militar israelense contra o Irã. O único caminho para a paz no Oriente Médio será o produto da mobilização dos povos para pôr fim à dominação imperialista e aos regimes locais subservientes a ela. Esta é a única maneira de pôr fim à barbárie que está sendo desencadeada contra todos os povos da região. (Informations Ouvrieres, 22/06)
Se somarmos aos quase dois anos de omissão absoluta frente as ações militares do Hamas e Hezbollah contra o enclave sionista, chegaremos a uma conclusão óbvia: estes fariseus da esquerda estão de “corpo e alma” no campo ideológico do “imperialismo civilizatório”, contra todos os regimes nacionalistas burgueses que se chocam contra a Casa Branca e os seus serviçais da Social Democracia europeia.
O conjunto da família revisionista nega-se a defender a vitória do Irã e da resistência armada árabe. Alan Woods escreveu uma longa declaração reproduzida no site da OCI (21/06) que depois de muito “lenga lenga” não adota qualquer posição na guerra em curso, declarando cinicamente que “De nossa parte, não temos a menor ilusão quanto à natureza reacionária do regime iraniano. Mas tentar apresentar o conhecido criminoso de guerra, o Açougueiro de Gaza, Benjamin Netanyahu, como um defensor da paz no mundo realmente leva a fé ao limite”.
Ele e seu grupo têm uma longa “folha corrida” de capitulação ao imperialismo, sua vertente revisionista se aprofunda ainda mais neste momento, já que esta tendência internacional representa historicamente uma ala de esquerda do Partido Trabalhista inglês que chegou a apoiar o país imperialista na guerra das Malvinas contra a Argentina no início dos anos 80. Este agrupamento internacional com “matriz” em Londres, no conflito de 1982 apoiou vergonhosamente a Inglaterra “democrática” de Thatcher contra a Argentina “autoritária” dos generais gorilas, repetindo a mesma posição pró-imperialista nos dias de hoje. Estes agrupamentos internacionais. A política do derrotismo na guerra das Malvinas equivale, objetivamente, a se emblocar com o imperialismo britânico contra a Argentina, um país cujo caráter semicolonial vinha se aprofundando cada vez mais desde a implantação da ditadura semifascista que, agindo sob a proteção do imperialismo e em nome dos interesses do capital financeiro internacional, destruía aceleradamente indústria nacional e transformava o país numa colônia agrário-exportadora.
A posição dos verdadeiros marxistas revolucionários é a defesa incondicional da nação oprimida contra a agressão imperialista, inclusive em frente única militar com as forças do regime, tendo claro a incapacidade de qualquer burguesia nacional em conduzir um confronto militar com o imperialismo até a plena vitória. Esta tática deve estar baseada no princípio da mais completa independência política dos explorados e subordinada à estratégia revolucionária da tomada do poder pelo proletariado.
Os Marxistas Leninistas que estão desde o início da guerra de libertação da Palestina, na primeira linha de combate ao lado do Hamas e Jihad Islâmica, agora se incorporam incondicional no campo militar do Irã para derrotar o enclave sionista de Israel, mantendo sua independência política e sua liberdade de crítica programática!
Alertamos que objetivo de Israel e a Casa Branca é destruir o regime burguês nacionalista do Irã, assim como destruíram na Líbia e recentemente na Síria, contando com o entusiástico apoio da escumalha revisionista do Trotskysmo, como por exemplo a escória da ICR de Woods e o POI Lambertista da França (corrente “O Trabalho” no Brasil). Por sinal sem a demolição do governo Assad, pela via da suposta “rebelião” dos fundamentalistas islâmicos, seria impossível para Israel decapitar o Hezbollah, destroçar as principais lideranças do Hamas, e muito menos ainda atacar o Irã com toda essa intensidade aérea.
Israel e os EUA pretendem levar ao Irã o “modelo sírio”, com a derrubada do regime nacionalista dos Aiatolás o país será balcanizado, as divisões étnicas serão alimentadas por atores estrangeiros. Surgirá logo uma “revolução colorida”, liderada por supostos “rebeldes” apoiados pela esquerda revisionista. A CIA, o Mossad e fantoches das oligarquias do Golfo financiarão a destruição da infraestrutura da nação e, em seguida, a reconstrução pelas corporações econômicas imperialistas será subsequente. O final deste roteiro macabro pode ser vislumbrado afinal como: “A vitória da democracia sobre o governo ditatorial dos clérigos xiitas”…
Ao contrário desse arco revisionista estamos sem dúvida alguma na trincheira do Irã e da resistência árabe, persa e palestina para derrotar os criminosos sionistas, hoje liderados pelo bandido terrorista Netanyahu, apoiado e armado por Trump!
Os Marxistas Leninistas, ao contrário da escumalha revisionista, têm uma posição categórica diante da guerra, estamos incondicionalmente no campo do Irã pela destruição do enclave sionista de Israel!