sábado, 21 de junho de 2025

MILHARES DE VENEZUELANOS MARCHAM EM CARACAS NO APOIO AO IRÃ: ENQUANTO ESQUERDA REVISIONISTA DIZ QUE “É CONTRA ISRAEL” MAS NÃO TOMA POSIÇÃO ALGUMA NESTA GUERRA 

Milhares de venezuelanos foram às ruas nesta quinta-feira(20/06)para expressar seu apoio incondicional ao Irã diante da ofensiva militar sionista. Enquanto isso nos países ditos “democráticos”, a esquerda revisionista do Trotskysmo, diz formalmente que condena a agressão israelense, porém não toma posição alguma nesta guerra, adotando a postura de um “jornalismo isento” ao cobrir o dia-dia do enfrentamento militar entre uma nação oprimida e potências imperialistas.

A mobilização multitudinária em Caracas foi convocada por dezenas de entidades populares e partidos da esquerda venezuelana, em particular pelo PSUV. A poderosa resposta do Irã à agressão israelense deixou claro que “Israel nada mais é do que um tigre de papel", declarou o Secretário-Geral do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, falando diretamente no massivo ato em apoio ao Irã. Já o representante Central Popular criticou as Nações Unidas, chamando-as de "Uma organização que serve ao império americano", e questionou seu silêncio em relação às atrocidades na Palestina.

Desgraçadamente a esquerda revisionista, LIT, UIT e afins, se recusou a estabelecer uma frente única de ação em defesa do Irã, utilizando o argumento que na “Venezuela existe uma ditadura autoritária, encabeçada pelo PSUV”. 

Esses cretinos morenistas usam essa mesma “tese” antimarxista para não defenderem o Irã frente aos ataques militares do sionismo. Não reconhecem a existência de regimes autoritários nacionalistas burgueses e que segundo Trotsky apesar de seu caráter de classe não operário, esses governos nacionais devem ser apoiados quando se chocam concretamente(belicamente)com o imperialismo. Essa foi a posição revolucionária assumida pelo “velho” Bolchevique em relação a Cardenas no México e Vargas no Brasil e que os pilantroskos morenistas se recusam a adotar.