Epidemia de Ebola: Pentágono “testa” nova arma biológica, deixa milhares de mortos na África e planeja utilizá-la na guerra contra seus adversários políticos
A epidemia de Ebola na
África se espalha como um “rastilho de pólvora”... Seria mais preciso afirmar,
tanto usando o critério científico como político e mesmo militar, que a doença
avança como resultado dos testes de “arma biológica” desenvolvidos pelo Pentágono
em território africano. Após décadas de uso de armas químicas e biológicas em
guerras e experimentos científico-militares, as potências capitalistas e suas
organizações “internacionais” de saúde já deram razões de sobra para serem
vistas como verdadeiros responsáveis pela atual epidemia em curso nos países do
Oeste africano. Além de Guiné, as nações mais afetadas pelo surto do vírus
mortal foram Libéria, Serra Leoa, Nigéria e Mali. Apesar de ser encoberto pela
mídia capitalista, sabe-se que por muitos anos o governo dos EUA, especialmente
o Pentágono, usa as instalações existentes em Fort Detrix como um laboratório
para o desenvolvimento de armas químicas, biológicas, vírus de todos os tipos,
experiências para controlar a mente, Anthrax, chamados patógenos exóticos e
qualquer coisa que possa ser usado contra adversários políticos internos ou
externos e mesmo grupos étnicos que são considerados “cobaias” (negros e
latinos). Dentro de todos esses vírus não poderia faltar o Ebola, que a
indústria militar em conjunto com as grandes empresas farmacêuticas está
trabalhando nos últimos trinta anos tanto para uso como arma de guerra como
para gerar lucros milionários com a “descoberta da cura”. No caso da Epidemia
de Ebola, não temos a menor dúvida de que neste momento o Pentágono “testa” uma
nova arma biológica e deixa milhares de mortos na África para depois utilizá-la
na guerra contra seus adversários políticos e militares.
Não por acaso, a notícia
que “O Ebola impulsiona as ações das indústrias farmacêuticas na Bolsa” (CNN,
08/08), foi manchete mundial ao se referir a Tekmira Pharmaceuticals, uma
empresa que trabalha com o financiamento do Departamento de Defesa dos EUA. Ela
é uma das corporações farmacêuticas que está trabalhando em um antiviral, para
o qual há um contrato de 140 milhões de dólares com o Departamento de Defesa
dos EUA para desenvolver esses medicamentos, como informou o Global Research.
Recebia, inclusive, financiamento da transnacional Monsanto, empresa dedicada
aos agronegócios. A companhia poderia ganhar já em 2017 mais de 100 milhões de
dólares pelo remédio TKM-ebola. Sem corrermos o menor risco de temermos ser
acusados de “teóricos da conspiração”, afirmamos categoricamente que a
exploração do fenômeno epidêmico do Ebola extrapola a intenção de multiplicar
os negócios milionários das indústrias farmacêuticas com a fabricação de
vacinas. Além das multinacionais dos medicamentos se beneficiarem com a
“indústria da doença”, estes “testes” genocidas visam também aprofundar a
possibilidade de ataque militar a países adversários pela via de doenças como
já fizeram com o “Agente Laranja” no Vietnã ou mesmo na Palestina via os
ataques de Israel, “testando” previamente suas armas nas “cobaias” humanas. Com
o mais descarado cinismo, o Departamento de Defesa dos EUA enviou
representantes aos países da África Ocidental através do Centro de Controle de
Doenças Infecciosas (CDC) e anunciou que os laboratórios de seu país estavam
lutando para “controlar o flagelo” e declarou: “Temos uma longa história na
África através do Pentágono, tanto em apoio logístico como no manejo clínico do
vírus”, argumentou o doutor coronel do Exército, James Cummings, que dirige o
Global Emerging Infections Surveillance and Response System (GEIS), órgão das
Forças Armadas.
Utilizado pelo
Pentágono, o Fort Detrick é um centro de pesquisa biológica e de
desenvolvimento de armas químicas, acusados de inocular vírus como o HIV,
Ebola, peste bubônica, o antraz e vírus do Nilo Ocidental. O governo ianque já
foi denunciado por Fidel, Chávez e recentemente pelo próprio Putin por
numerosos casos de “bioterrorismo”: Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, já foram
alvos não declarados. O atual surto começou em dezembro do ano passado na
Guiné, acentuou-se em março e se expande com uma rapidez atípica, de acordo com
a OMS. Logo surgiu uma possível explicação: “seus sistemas de saúde (dos países
com epidemia) são frágeis e têm graves deficiências em recursos humanos,
econômicos e materiais”. Na sexta-feira, 08 de agosto, o órgão declarou estado
de emergência internacional de saúde: “constitui um evento extraordinário e
representa um risco para a saúde pública de outros Estados”, indicaram no
relatório. O Ebola é um dos vírus mais letais para o ser humano, com uma taxa
de mortalidade entre 25 e 90%, devido as grandes hemorragias internas e
externas que provoca. Os sintomas iniciais são febre, dor de cabeça, dor
muscular, diarreia e erupções cutâneas. O nome do vírus remete ao rio homônimo
na República Democrática do Congo, onde ele foi detectado pela primeira vez em
1976. Desde então, surgiram diferentes surtos epidêmicos no Sudão, Kuwait,
Gabão e Uganda: desde o primeiro caso na década de 70 até 2012, faleceram em
decorrência do vírus 1.590 pessoas, de 2.387 infectados – índice de 66,6% de
mortalidade.
Dias atrás, a rede CNN
também anunciou que o governo ianque estaria aprovando um tratamento para curar
a infecção: “o medicamento era desenvolvido pela companhia biotecnológica com
sede em São Diego, EUA, chamada Mapp Biopharmaceutica, cuja equipe científica
trabalha com o exército estadunidense no Fort Detrick”, detalhou a jornalista
do RT, Karen Méndez. Dentro da pesquisa que está sendo realizada em Fort Detrix
sobre Ebola, soube-se que há um ano o vírus inoculado em um grupo de macacos,
porém, mantiveram-se completamente omissos sobre se esses macacos estavam nos
Estados Unidos ou qualquer outro país se que encontravam em cativeiro ou livres
em seu ambiente natural, os quais são de grande importância saber como a doença
se originou em vários países africanos. O desenvolvimento do Ebola na África,
sem determinar a origem da doença e em vários países, é no mínimo suspeito,
poderia estar sendo usado pelo Pentágono para medir os efeitos da epidemia, como
uma de suas “armas étnicas”.
Note-se, a França que
ocupa o Mali tem gasto centenas de milhões de euros em suas operações militares
no país (em 2013 foram quase 2,7 milhões de euros ao dia). O dinheiro investido
em operações militares designadas para promover a hegemonia imperialista por
todo norte e oeste da África (uma extensão da intervenção da OTAN na Líbia)
faria qualquer um acreditar que tais fundos deveriam também ser direcionadas
para prevenir “epidemias sem precedentes” de doenças mortais como o Ebola, mas
aparentemente as mesmas preparações feitas em Uganda pela Cruz Vermelha foram
negligenciadas em Mali, assim como em outros países tendentes aos surtos de
Ebola. A devastação deixada na esteira do uso de Agente Laranja na guerra do
Vietnã e na contínua tragédia resultante do uso de urânio empobrecido no Iraque
são dois exemplos extremos de como o imperialismo ianque submeteu populações
inteiras a agentes mutagênicos que irão ecoar nas gerações ainda por vir. Mais
perturbador ainda é o papel que agências internacionais, supostamente neutras,
tiveram ao encobrir tais atrocidades. O artigo do Guardian, “Como a OMS
encobriu o pesadelo nuclear do Iraque”, mostra como as conclusões da
organização foram manipuladas por uma ciência politizada. Além do Agente
Laranja e urânio empobrecido, a ONU e os EUA são acusados de ter participação
em centenas de milhares de casos de esterilizações forçadas no Peru entre 1995
e 1997. Houve também uma matéria da NBC, intitulada “EUA pede desculpas à
Guatemala pelos experimentos com DST”, onde se afirma que “Os pesquisadores da
área de medicina do governo dos EUA infectaram propositalmente com gonorreia e
sífilis centenas de pessoas na Guatemala, incluindo pacientes mentais
institucionalizados, sem o conhecimento ou permissão deles, há mais de 60 anos.
Muitos desses infectados eram encorajados a passar a doença para outros, como
parte do estudo. Cerca de um terço dessas pessoas nunca conseguiram tratamento
adequado”.
Mais esclarecedoras
ainda são as palavras dos lobistas ligados aos falcões da Casa Branca. A
proposta de usar armas biológicas em alvos geneticamente escolhidos foi
mencionada no Projeto Neoconservador para um Novo Século (PNAC, sigla em
inglês) de 2000: “Remontando as Defesas da América”, no qual leia-se em algumas
partes: “A proliferação de mísseis balísticos e veículos aéreos não-tripulados
tornarão muito mais fácil projetar um poder militar ao redor do mundo. As
próprias munições estão ficando cada vez
mais precisas, enquanto novos métodos de ataque – eletrônicos,
não-letais, biológicos – estarão amplamente mais disponíveis. Como a conclusão
do processo de transformação pode levar décadas, a arte de se guerrear no ar,
na terra e no mar estará muito diferente do que é hoje e o ‘combate’
provavelmente se dará em novas dimensões: no espaço, no ‘cyber-espaço’ e talvez
no mundo dos micróbios. E formas avançadas de tecnologia de guerra biológica
que podem ‘alvejar’ genótipos específicos podem transformar o arsenal biológico
do reino do terror em uma ferramenta politicamente útil”. Estas “experiências”
foram realizadas com a colaboração de criminosos de guerra alemães e cientistas
japoneses pelo fim da Segunda Guerra Mundial, eles foram contratados pelo
Departamento de Defesa e da CIA, a fim de lhes levar a sua experiência e
conhecimento sobre química, guerra biológica e bacteriológica. Em 1995, o
governo dos Estados Unidos admitiu este tipo de contrato, que foi realizada por
uma operação chamada ‘Project Paperclip’. De lá para cá, principalmente com o
fim da URSS, a ofensiva mundial do imperialismo desgraçadamente avançou. Por
esta razão, como Marxistas Revolucionários alertamos mais uma vez que no caso
da epidemia de Ebola, não temos a menor dúvida que neste momento o Pentágono
“testa” uma nova arma biológica e deixa milhares de mortos na África para
depois utilizá-la na guerra contra seus adversários políticos e militares!