CONCHAVO IMUNDO PARA ENTREGAR O PRÉ SAL AO IMPERIALISMO:
SERRA E DILMA SELARAM ACORDO ANTINACIONAL NO SENADO APUNHALANDO A COMBALIDA PETROBRAS
Sem refinarias novas, com o preço mundial do petróleo
aviltado pelos EUA e agora sem o monopólio do Pré Sal: Quanto tempo mais será
necessário para tombar a maior estatal brasileira? Se depender dos canalhas
Tucanos e da anturragem neoliberal Dilmista muito pouco tempo restará para a
Petrobras ser privatizada totalmente! Na noite desta quarta (24/02) o país
presenciou uma das cenas mais degradantes de sua história, o plenário do Senado
Federal (por ampla maioria) aprovou o segundo golpe mortal na vida da Petrobras,
o primeiro ainda na trágica era FHC foi a quebra do monopólio da exploração do
petróleo pela Petrobras permitindo que empresas transnacionais operassem em
território brasileiro, o segundo golpe mais de um década depois em pleno
governo central do PT retirou da estatal a exclusividade das atividades de
operação na camada do Pré Sal, inclusive a participação obrigatória de 30% em
consórcios de empresas estrangeiras que tenham interesse na compra de blocos
marítimos na costa nacional. O PLS 131/2015 do senador Tucano José Serra,
elaborado sob encomenda dos cartéis internacionais de energia, tramitou em
caráter de urgência com a cumplicidade do mafioso Renan Calheiros (presidente
do covil) e na reta final de sua aprovação
foi endossado pela presidente Dilma e sua base aliada na Casa. Enquanto alguns
senadores do PT como Lindbergue Farias e Fátima Bezerra utilizavam a tribuna
para condenar o projeto entreguista de Serra, caciques do partido como José
Pimentel (líder do governo no Congresso Nacional) articulavam o apoio pessoal
de Dilma a iniciativa tucana. Na noite anterior (23/02) por uma margem bem
apertada, o PSDB com apoio de Renan conseguiu aprovar o regime de urgência na
votação da proposta de Serra, estava aberta a ponte entre os Tucanos e o governo
para fecharem o acordo bastardo no dia seguinte. O Planalto então
"costurou" com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) um texto que agradou a
todos os privatistas. O conluio estabelece que a Petrobras deverá se manifestar
sobre sua preferência como operadora dos campos que serão licitados e essa
manifestação será avaliada pelo Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE). A palavra final do CNPE é sempre da Presidência da República. Com a
votação nominal no Senado o resultado
final da aprovação do substitutivo do senador Romero Jucá ao PLS Serra foi de
40 votos sim, 26 não e uma abstenção. O famigerado Projeto de Lei agora segue para análise da Câmara dos
Deputados após ser vergonhosamente considerado um "avanço" pela maioria da base governista do
Senado, com a única exceção de Roberto Requião que denunciou na tribuna da Casa
a "covardia" da presidenta Dilma. Capitulo a parte desta patifaria antinacional merece a farsa da "esquerda" corrompida como o PCdoB
e PCO, enquanto a senadora Vanessa Grazziotin atacava demagogicamente os
cardeais do PSDB, o dirigente dos "neocomunistas" Haroldo Lima (ex-
diretor da ANP no governo Lula) defendia nos gabinetes o projeto Serra. Vejamos
o que disse o próprio Haroldo no blog de Renato Rabelo: "O projeto de lei
do senador José Serra, PLS 131/2015, também do PSDB, propõe o fim dessa
obrigatoriedade. É positivo". Como qualquer um pode comprovar o engodo dos
apologistas da Frente Popular não tem sequer disfarces, são parceiros dos
Tucanos na agenda neoliberal para " vender" (a preço de banana) o
país ao imperialismo e atacar conquistas históricas operárias obtidas com muita
luta do proletariado. Na mesma trilha de capitulação seguiu a CUT e a FUP, que
apesar da extrema importância da votação no Senado para os rumos da Petrobras
não convocou paralisação alguma, sequer um dia nacional de luta. A mídia "murdochiana" não conseguiu esconder seu frenesi macabro com a votação do
Senado, agora estão mais seguros da conivência política do governo com os
planos traçados por Washington para acabar de vez com a Petrobras, já obrigada
a importar (pagando em dólar) dos EUA derivados do petróleo pela reduzidíssima
capacidade de refino no Brasil, será obrigada a "doar" o nosso Pré
Sal para a SHELL e BP sem obter retorno financeiro algum. Neste momento o tripé
da desnacionalização está montado: Moro, Tucanos e governo Dilma agindo em
uníssono para arrasar o país, somente a ação independente e revolucionária da
vanguarda proletária poderá derrotar este bando neoliberal, e o PT já
demonstrou de fato em que "time joga"...
O "padrinho" da negociata do Pré Sal não poderia ser outro, o chantagista Renan intermediou todo o processo de consenso entre a quadrilha Tucana e o Planalto. Estas "tratativas" não se deram somente na tarde do último dia 24, como alguns petistas tentam passar a versão do "ruim mas poderia ser pior". Desde o dia 16/02 Dilma buscou interlocutores junto à Serra, deixando para apresentar no último momento a "carta na manga" de Jucá previamente já elaborada com a ajuda de Jaques Wagner. Este fato foi noticiado pela própria agência oficial de notícias do governo, EBC, no dia 16: "O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu hoje (16) com a presidenta Dilma Rousseff e disse que ela não tem objeção quanto ao projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que acaba com a obrigatoriedade de participação da Petrobras na exploração de todos os campos do Pré-sal". Portanto o "sentimento de surpresa e traição" externado agora pelo senador Lindbergh Farias não passa de puro teatro eleitoral "para a plateia".
O "padrinho" da negociata do Pré Sal não poderia ser outro, o chantagista Renan intermediou todo o processo de consenso entre a quadrilha Tucana e o Planalto. Estas "tratativas" não se deram somente na tarde do último dia 24, como alguns petistas tentam passar a versão do "ruim mas poderia ser pior". Desde o dia 16/02 Dilma buscou interlocutores junto à Serra, deixando para apresentar no último momento a "carta na manga" de Jucá previamente já elaborada com a ajuda de Jaques Wagner. Este fato foi noticiado pela própria agência oficial de notícias do governo, EBC, no dia 16: "O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu hoje (16) com a presidenta Dilma Rousseff e disse que ela não tem objeção quanto ao projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que acaba com a obrigatoriedade de participação da Petrobras na exploração de todos os campos do Pré-sal". Portanto o "sentimento de surpresa e traição" externado agora pelo senador Lindbergh Farias não passa de puro teatro eleitoral "para a plateia".
O conchavo podre celebrado entre governo Dilma e a oposição
pró-imperialista não foi um "raio carregado de chuva em pleno céu de
brigadeiro", a política do Planalto em desmontar a Petrobras segue o
cronograma imposto pela Casa Branca, tendo vários "operadores" no
país, do juiz "nacional" Moro até o tucanato, passando pelos próceres
do Planalto. A política neoliberal de desinvestimentos da estatal (que entre
2015 e 2017 deve chegar a um corte total de 35 bilhões de Reais) e a venda a
preço de banana de subsidiárias da Petrobras, como a Transpetro e BR
distribuidora, são a plataforma do governo Dilma para o próximo período. Soma-
se a este "programa" da equipe econômica palaciana a paralização das
obras de conclusão das novas refinarias, o que deverá gerar um prejuízo total
de mais de 50 bilhões de Reais a estatal. Tudo em nome de honrar os
"compromissos" da Lava Jato em "moralizar" a Petrobras.
Somente idiotas ou "rentados" pelo governo petista podem enxergar algum conteúdo nacionalista ou defensista nas ações privatistas da presidenta Dilma. Os reformistas que concebem a luta de classes como um conflito eleitoral exclusivo entre "direita versus esquerda" devem estar neste momento tentando enganar incautos anunciando a " iminência do golpe", enquanto o governo burguês neoliberal do PT entrega as reservas estratégicas do país aos especuladores imperialistas. O movimento operário deve estar atento a estes charlatães da "esquerda chapa branca" que vivem profetizando a possibilidade do "mal maior", para deixar livre o caminho no sentido da adoção do ajuste neoliberal implementado pelo governo da Frente Popular.
Somente idiotas ou "rentados" pelo governo petista podem enxergar algum conteúdo nacionalista ou defensista nas ações privatistas da presidenta Dilma. Os reformistas que concebem a luta de classes como um conflito eleitoral exclusivo entre "direita versus esquerda" devem estar neste momento tentando enganar incautos anunciando a " iminência do golpe", enquanto o governo burguês neoliberal do PT entrega as reservas estratégicas do país aos especuladores imperialistas. O movimento operário deve estar atento a estes charlatães da "esquerda chapa branca" que vivem profetizando a possibilidade do "mal maior", para deixar livre o caminho no sentido da adoção do ajuste neoliberal implementado pelo governo da Frente Popular.