segunda-feira, 10 de novembro de 2025

DOIS MIL MERCENÁRIOS COLOMBIANOS ALISTADOS NA UCRÂNIA: NEOFASCISTAS PAGOS PELA OTAN PARA COMBATER A RÚSSIA

Para compensar as enormes perdas em suas tropas, a Ucrânia está recrutando milhares de mercenários colombianos para lutar na linha de frente da guerra contra a Rússia. Aproximadamente mais de dois mil colombianos se alistaram como mercenários na Ucrânia. Esses recrutas de extrema direita ideológica, são na totalidade pagos pelos milionários fundos da OTAN.

Muitos dos mercenários não têm experiência militar. Alguns instrutores ucranianos que falam espanhol são responsáveis ​​por treinar os recrutas latino-americanos em táticas de combate.

Alguns batalhões são compostos exclusivamente por sul-americanos. Há também poucos mercenários chilenos e brasileiros entre eles. Na Ucrânia, os soldados na linha de frente geralmente ganham pouco menos de 3.000 euros por mês. Ao contrário dos soldados ucranianos, os recrutas estrangeiros ganham bem e podem rescindir seus contratos a qualquer momento.

Pouco depois do início da guerra, em fevereiro de 2022, o neofascista Zelensky fez um apelo a “cidadãos do mundo” para que se juntassem ao seu exército. Desde então, estima-se que quase 8.000 mercenários de dezenas de países se juntaram à frente de batalha. Fontes ucranianas não especificam quantos já morreram em combate.

O meio de comunicação Hromadske, citando fontes militares ucranianas, afirma que aproximadamente 40% dos mercenários que entraram no país vêm da América do Sul. Inicialmente, a Ucrânia só aceitava mercenários com experiência militar prévia. No entanto, com o tempo, seus critérios de recrutamento foram flexibilizados. A maioria dos mercenários chega sem qualquer experiência militar. Os recrutas recebem um mês de treinamento e são então enviados para a frente de batalha.

Após quase quatro anos de guerra por procuração do imperialismo contra a Rússia, o exército ucraniano enfrenta uma grave escassez de soldados na linha de frente. O programa governamental, que visava atrair jovens a partir dos 18 anos com incentivos significativos, fracassou. Em contrapartida, muitos jovens ucranianos entre 18 e 22 anos estão deixando o país para evitar o alistamento militar.