sexta-feira, 7 de novembro de 2025

LULA NÃO CONVIDA A VENEZUELA PARA A COP 30: ENQUANTO O GOVERNO MADURO DENUNCIA A FARSA DA “TRANSIÇÃO ENERGÉTICA”

Barrados na COP 30 pelo anfitrião Lula pelego da Silva, O Ministro das Relações Exteriores do Governo Maduro, Yván Gil, descreveu o discurso sobre a transição energética promovido pelas potências imperialistas como “Uma farsa!”. “Esta não é uma transição rumo à sustentabilidade, mas sim rumo a uma nova forma de dominação do capital financeiro sobre as nações periféricas”, definiu Yván Gil. O veto de Lula a Venezuela em seu convescote “ecológico” com seus chefes imperialistas, é uma consequência natural da determinação do Fórum de Davos de impulsionar a “Agenda 30” em eliminar qualquer “voz crítica”, por mais tênue que seja, ao seu projeto ideológico da Nova Ordem Mundial.

O Ministro Bolivariano também afirmou que: “Não existe “justiça climática, mas sim neocolonialismo energético”. Em seu discurso, explicou que a transição defendida por essas potências concentra o controle da tecnologia e exclui os países imperializados, privando-os de seu conhecimento, sua soberania energética e seu direito ao desenvolvimento”. Gil insistiu que, na realidade, essa transição “não consome menos energia, mas mais, visto que já foi demonstrado que o balanço energético global é atualmente mais negativo do que era há uma década”.

Na realidade petróleo continua sendo a força motriz do modo de produção capitalista, e é por isso que a Governança Global do Capital Financeiro pretende excluir o maior número de suas semi colônias da exploração econômica do hidrocarboneto. O “conto de fadas” da “energia limpa”, baseada na degradação ainda maior da natureza(como por exemplo a extração do lithium), só pode enganar os tolos ou mesmo a exquerda burguesa reformista.

É por isso que o imperialismo defende seus campos de petróleo com armas sofisticadas, e por outro lado impõe sanções e bloqueios para os outros países produtores. Nesse sentido é que as guerras do Oriente Médio(visto o recente ataque do enclave de Israel ao Irã), e às ameaças do Pentágono no Mar do Caribe, têm o mesmo denominador comum, ou seja, o confisco predatório dos recursos naturais das nações oprimidas.