PARALISAÇÃO NACIONAL NA BOLÍVIA HOJE (22/12): NAS RUAS PARA DERROTAR O AJUSTE NEOLIBERAL DO GOVERNO ENTREGUISTA DE RODRIGO PAZ!
A COB confirmou para hoje (22/12) uma greve geral contra o “aumento do preço da gasolina” do governo entreguista do neoliberal Rodrigo Paz. O líder da Central Operária Boliviana negou um suposto pacto com o governo de Rodrigo Paz para pôr fim aos protestos e manifestações convocados para 22 de dezembro: “Não vamos recuar, não vamos negociar sem o consentimento do nosso povo, não vamos trair a confiança que nos foi depositada para liderar este movimento de protesto”, disse o dirigente COB, Mario Argollo. Desta forma a COB confirmou a paralisação que elimina o subsídio aos combustíveis, apesar dos acordos firmados pelo governo com outros setores pelegos da burocracia sindical do movimento de massas para evitar a medida de pressão e luta direta.
O dirigente da COB negou em vídeo um suposto pacto com o governo de Rodrigo Paz para cancelar os protestos e manifestações agendados para as primeiras horas do dia 22 de dezembro. “Queremos enviar esta mensagem ao governo central: pensem, reflitam sobre esta medida arbitrária e ditatorial que tomaram e que, neste momento, deixa o povo boliviano em suspense”, enfatizou Argollo mas os trabalhadores não devem nutrir ilusões na direção da COB que busca um acordo com Paz.
O Decreto 5503, emitido na última quarta-feira por Rodrigo Paz, põe fim a mais de 20 anos de subsídios aos combustíveis. A medida fixou os preços da gasolina em 6,96 bolivianos (um dólar) por litro para a gasolina comum, 11 bolivianos (1,58 dólares) para a gasolina premium e 9,80 bolivianos (1,40 dólares) para o diesel, entre outros. Isso representa um aumento de 86% para a gasolina e de 162% para o diesel em comparação com o custo subsidiado que esteve em vigor por mais de duas décadas.
Todo apoio a luta direta dos trabalhadores bolivianos que exigem a revogação imediata do Decreto Supremo 5503 como parte do combate nas ruas para derrotar o governo entreguista de Rodrigo Paz, rompendo assim com a política de conciliação de classes da burocracia sindical!
