PMDB DEMITE PEPE VARGAS, ANULA MERCADANTE E ASSUME O
CONTROLE DA COORDENAÇÃO POLÍTICA DO GOVERNO DILMA: O CAPO DA MÁFIA TEMER É O “PRIMEIRO
MINISTRO”!
Se era para tomar de assalto o governo Dilma o PMDB "entrou
de sola", recusou o desesperado convite para Padilha mudar de pasta e logo
indicou o capo da máfia no comando da Articulação Política Institucional do
Estado brasileiro. Michel Temer passa a ser um ministro que não pode ser
demitido, posto que a Secretaria de Relações Institucionais foi extinta e suas
atribuições legais repassadas à vice presidência da república, portanto um
cargo indemissível ocupado pelo presidente nacional do PMDB. Não se trata é
claro de um "acúmulo de funções", como ocorreu quando o vice de Lula (José
Alencar) assumiu o Ministério da Defesa, Dilma com seu ato institucional de
capitulação vergonhosa a quadrilha corrupta de Cunha, Renan, Eunicio e Cabral
etc... instituiu a responsabilidade política de um "primeiro
ministro" a Temer, com o agravante que nem o Congresso Nacional poderá lhe
tirar a nova função. Na verdade o próprio caráter do governo Dilma foi alterado
com as atribuições republicanas outorgadas a Temer, trata-se agora de um
co-governo entre cúpula do PMDB e a corja rentista representada por Levy, onde
o partido da presidenta (PT)assume funções secundárias na gestão da máquina
estatal. Desde ontem quando vazou na mídia corporativa a informação do convite
feito a Padilha, o PMDB (reunido no Palácio Jaburu) condicionou a aceitação
para comandar a Articulação Política do governo a uma anulação política dos
"poderes" da Casa Civil, ocupada por Mercadante. Lula foi consultado
e deu aval a degola de seu próprio partido em favor de uma figura de
"peso" do PMDB, a solução encontrada foi o "peso pesado"
Temer. O que deve ficar absolutamente claro nesta trajetória autofágica do
governo Dilma, é que tudo está sendo operado em nome de facilitar a aprovação
do famigerado "ajuste", hoje a preocupação central da Frente Popular,
maior até do que sua própria sobrevivência política. Paralelamente ao anúncio
da nomeação de Temer, Dilma reunia no Planalto as lideranças dos partidos da
base aliada para "implorar" fidelidade as medidas de austeridade
econômica, com o "trunfo" de agora serem coordenadas politicamente
pelo vice presidente da República.... E ainda existem os falsos tolos (muito
bem remunerados pelo Planalto é óbvio!) que afirmam que existe um golpe da
direita em andamento contra Dilma, talvez seja o "golpe" dos chacais
pemedebistas para impor a este governo neoliberal sua orientação política à
serviço do imperialismo e das oligarquias corruptas tupiniquins.
Com a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, muitos analistas políticos lhe concederam o título de "primeiro ministro" diante da fragilidade do governo Dilma frente ao Congresso Nacional. Cunha impunha sua pauta conservadora no parlamento independente das prioridades e "vontades" de Dilma. Mas Cunha não tem o controle do aparelho de Estado, que mesmo em crise determina o fluxo das verbas e créditos financeiros para alavancar o mercado e a economia capitalista. Agora com Temer na chefia do Ministério da liberação de cargos e verbas para o Congresso o quadro se altera substancialmente, passando a existir de fato e quase de direito um "Primeiro Ministro". Falta apenas para o PMDB assumir o controle administrativo deste governo, já que tomou posse das funções políticas, a nomeação de um de seus dirigentes para ocupar a Casa Civil. O PT que não tem a menor ingerência sobre a equipe econômica de governo, respondem diretamente a Casa Branca, ficaria com o consolo de ter "eleito" a rainha da Inglaterra em terras brasileiras...
Com a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, muitos analistas políticos lhe concederam o título de "primeiro ministro" diante da fragilidade do governo Dilma frente ao Congresso Nacional. Cunha impunha sua pauta conservadora no parlamento independente das prioridades e "vontades" de Dilma. Mas Cunha não tem o controle do aparelho de Estado, que mesmo em crise determina o fluxo das verbas e créditos financeiros para alavancar o mercado e a economia capitalista. Agora com Temer na chefia do Ministério da liberação de cargos e verbas para o Congresso o quadro se altera substancialmente, passando a existir de fato e quase de direito um "Primeiro Ministro". Falta apenas para o PMDB assumir o controle administrativo deste governo, já que tomou posse das funções políticas, a nomeação de um de seus dirigentes para ocupar a Casa Civil. O PT que não tem a menor ingerência sobre a equipe econômica de governo, respondem diretamente a Casa Branca, ficaria com o consolo de ter "eleito" a rainha da Inglaterra em terras brasileiras...
Para a blogosfera oficialista a nomeação de Temer foi um
"gol de placa", pois neutralizaria a agressividade do PMDB no
Congresso. É preciso ser muito tolo para acreditar nesta versão primária da
realidade nacional. A máfia do PMDB negociará os planos de "ajuste" e
retirada de direitos trabalhistas no parlamento, como a aprovação da PEC 4330,
agora na certeza que não sofrerá retaliações do Planalto. Pelo contrário, com a
"caneta" nas mãos de Temer a bancada da reação se sentirá mais segura
para prosseguir sua escalada de barbáries contra o povo pobre e a classe
trabalhadora.
Levy e Temer são a dupla protagonista de cafajestes no
comando das rédeas do jogo estatal, a esquerda " chapa branca" é mera
espectadora deste torneio que deve ser finalizado em 2018 com a volta da
tucanalha ao Planalto, será um retorno épico sobre os escombros do PT. Até lá o
país vai ser "quebrado" não só economicamente pelo governo Dilma, mas
moralmente diante da ofensiva política da direita mais recalcitrante ancorada
na classe média repugnante. Se é isto que os reformistas chamam de "golpe
de estado em andamento", então no Brasil o último que ocorreu não foi em
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