quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

APÓS A DERRUBADA DO F-16 SIONISTA: OTAN E ENCLAVE DE ISRAEL PREPARAM ATAQUE MILITAR À SÍRIA COM A DESCULPA DE “AJUDA HUMANITÁRIA” 


Dez dias após a derrubada do F-16 Sionista por baterias antiaéreas da aliança Síria/Irã e Rússia, a OTAN e o enclave de Israel anunciaram que planejam um ataque militar a Síria. O pretexto para ação imperialista é a alegação de que há uma “crise humanitária” na região da Ghouta Oriental. Trata-se de uma região nos arredores de Damasco um dos últimos redutos de “rebeldes” ligados ao Exército Livre da Síria (ELS), grupo financiado diretamente pelas potências capitalista, em especial pelos EUA. A área está dominada também por duas facções islâmicas, que são combatidas pelas forças do governo sírio desde 18 de fevereiro. Os responsáveis pela situação em Ghouta Oriental são os EUA, Israel e as potências capitalistas que apoiam terroristas que ainda estão na área. Sabe-se que nem a Rússia, nem a Síria e nem o Irã pertencem à categoria de tais países, já que são eles que estão lutando contra terroristas na Síria. Na medida em que as forças do governo sírio intensificavam a artilharia e os ataques aéreos contra facções islâmicos visando o território de “rebeldes” terroristas, a Rússia pediu aos grupos armados ilegais que cessassem a resistência e se rendessem. No entanto, os apelos de Putin foram ignorados. Como o governo de Bashar Al-Assad lançou uma ofensiva militar contra os “rebeldes” made in CIA, a OTAN e Israel logo saíram em sua defesa. Neste contexto, a grande mídia murdochiana voltou a acusar Assad de crimes contra a humanidade. Enquanto o governo de Damasco, apoiado pela Rússia, tem sido acusado de bombardear civis na região e matar cerca de 300 pessoas, os dados para as acusações provêm de relatos dos Capacetes Brancos, famosos por repetidamente falsificar informações, além das informações falsas lançadas pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que já foi elogiado pelas potências impeirialistas, uma entidade que tem seu escritório no Reino Unido. Com isso, uma nova campanha de desinformação contra Bashar Assad foi lançada pela mídia ocidental e pela Al Jazeera, com sede no Qatar. A ONU pediu um cessar-fogo imediato na área, dizendo que a situação está “fugindo do controle” justamente para preservar o foco do ELS. Todas as grandes potências imperialistas já se posicionaram a favor de que a Ghouta Oriental seja declarada uma zona de exclusão aérea para impedir que os caças sírios bombardeiem a região, ameaçando que caso haja lançamento de novas bombas, haverá uma intervenção militar internacional. Macron, o presidente francês e a premier alemã, Angela Merkel, ameaçaram publicamente executar ataques aéreos na Síria. Os Marxistas Leninistas de todo o mundo não podem ficar neutros neste conflito do Oriente Médio, a OTAN e o “monstro” de Israel representam as forças mais reacionárias do planeta. Desgraçadamente os revisionistas da LIT, UIT e do grupo “MAIS”, que enlameiam a bandeira do Trotskismo, afirmam que Assad é um "ditador sanguinário" para justificar sua vergonhosa capitulação ao imperialismo e ao governo sionista e sua bárbara ofensiva militar contra os povos árabes e palestinos, foi assim que estes "canalhas de esquerda" apoiaram a OTAN contra o regime do coronel Kadafi, e desta forma patrocinaram politicamente a destruição da Líbia. Ao contrário desses filisteus, os revolucionários internacionalistas proletários têm lado, estão pela derrota da OTAN do sionismo e de seus agentes, denunciando o terrorismo assassino que as potências capitalistas e o enclave sionista patrocinam contra a resistência dos povos, como é o caso do grupo “rebelde” ELS! A LBI convoca o movimento comunista mundial e as forças antiimperialistas e antisionistas, a estabelecer a mais sólida unidade de ação com o regime Assad, a Rússia e o Irã no objetivo concreto de responder ao ataque que a OTAN e o enclave sionista planejam contra a Síria!