segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

FIASCO DO “DIA NACIONAL SEM LUTA”: BUROCRACIA SINDICAL TRAIDORA (CUT, FS, CONLUTAS e INTERSINDICAL) SABOTA NESTE 19 DE FEVEREIRO AÇÃO DIRETA RADICALIZADA CONTRA O GOVERNO GOLPISTA DE TEMER E SUA CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA DE “OLHO” APENAS NO CIRCO ELEITORAL DA DEMOCRACIA DOS RICOS


O dia ocorreu em quase absoluta normalidade no país inteiro. A exceção da paralisação por uma ou duas horas dos transportes urbanos como ônibus em algumas poucas cidades (Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos) e dos já ordinários atos de protestos mornos e domesticados nas capitais, não houve efetiva greve em nenhuma categoria de peso. Apenas os servidores públicos paralisaram parcialmente suas atividades em alguns estados pela manhã. Trabalhadores de fábricas, como VolksWagen, Mercedes, Ford, Toyota e Skania somente atrasaram suas entradas nos turnos logo no começo do dia. Estava evidente que a burocracia sindical da CUT, FS, Conlutas e Intersindical não iria fazer deste dia 19 uma mobilização de verdade contra os ataques neoliberais do golpista Temer. Apesar da intervenção militar no Rio de Janeiro e da reforma da previdência continuar em pauta para ser votada ainda em fevereiro, a Frente Popular (PT e PSOL) optou por não construir nas bases uma Greve Geral sequer de 24hs. Essa orientação vem se arrastando desde 2017, o objetivo dessa política de colaboração de classes limita-se a desgastar o governo Temer e pressionar o parlamento burguês para capitalizar os nefastos efeitos da crise econômica e política no terreno eleitoral. Trata-se de uma tática suicida, a burguesia vem recrudescendo o regime com a entrada dos militares em cena e a criminalização dos movimento sociais, enquanto PT e PSOL patrocinam ilusões no circo eleitora da democracia dos ricos. A LBI e as oposição sindicais que impulsiona interveio nos atos e marchas com o eixo completamente oposto ao da burocracia sindical reformista. Propomos não confiar na Frente Popular e articular nos locais de trabalho, estudo e moradia pela base o embrião de uma verdadeira Greve Geral no país para derrotar esse criminoso arrocho neoliberal do capital em decadência contra as condições de existência das massas operárias! Defendemos a convocação pela base de um amplo e democrático Congresso Nacional dos Trabalhadores agrupando o movimento operário, popular, camponês e estudantil, que deve ser forjado como uma alternativa de poder dos trabalhadores diante do circo eleitoral da democracia dos ricos que se aproximam e frente a paralisia política imposta pela burocracia sindical que deseja apenas desgastar o golpista Temer para desviar as lutas para o terreno eleitoral. Com mais essa desmoralização aos trabalhadores o foribundo governo Temer avança no ataque aos explorados, agora se apoiando diretamente nas FFAA como vemos no Rio de Janeiro. Frente a intervenção militar e as reformais neoliberais defendemos a unidade dos trabalhadores da cidade e do campo pela via da construção de Greve Geral que se inicie pelas mobilizações das bases operárias e populares tendo como eixo a derrubada revolucionária do governo golpista de Temer!