segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

“GRUPO” DO IMPOSTOR ALEJANDRO ACOSTA (GAZETA REVOLUCIONÁRIA) COMEÇA A SE DESINTEGRAR



CARTA DE RUPTURA

Companheiros, depois de refletir sobre os rumos e perspectivas políticas da Gazeta Revolucionária, venho comunicar meu rompimento com a corrente. Como bem ficou claro no último período, temos divergências sérias, sobretudo quanto às posições políticas a serem tomadas diante da atual conjuntura que abate o capitalismo internacional. Após fazer uma leitura atenta (até então eu não havia lido) do documento do camarada Florisvaldo sobre sua experiência na LPS, e que envolveu a ruptura do companheiro Juca, onde um agrupamento de esquerda é escancarado, facilitando o serviço da repressão, vejo também que não podemos ser coniventes com a delação em nenhuma hipótese e isso nada tem em comum com a tolerância ao burocratismo. Também vejo internamente no seio do GR, a manifestação incurável do seguidismo quase religioso, da quase totalidade do agrupamento às posições espontâneistas e morenista do camarada Alejandro, fruto de uma carência profunda de personalidade política de parte da militância. Dessa forma, comunico oficialmente meu desligamento do GR. Saudações comunista!
R.B.
Fevereiro 2018

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EM TEMPO, NOTA DE ESCLARECIMENTO:

Gostaria de esclarecer algumas questões colocadas de forma completamente deturpada por Alejandro Acosta, quanto a minha militância política no Gazeta Revolucionária e também na categoria em que eu trabalho (nos químicos de SP). Alejandro acusa-me de eu ser um suposto "diletante", "lukacsiano" e outros adjetivos. Cobra-me explicação acerca de meu trabalho revolucionário nos químicos, além de me lançar acusação de que internamente, nas reuniões da GR, eu nunca ter feito a crítica às suas posições políticas oportunistas, marcada pelo espontaneismo e empirismo extremo, onde toda discussão teórica e programática, extremamente importante para um agrupamento marxista revolucionário, logo é acusada de "diletantismo" por este sujeito e seus discípulos.

Sobre essa última questão, não só em reuniões presenciais de célula, como em outras atividades e formas de comunicação, sempre combati intransigentemente sua linha política, marcada por um anti-leninismo extremado. Acosta como bom oportunista e homem empírico, sempre louvou e se postou ao lado do imperialismo em questões de grande importância na arena da luta de classes internacional: ainda hoje, por incrível que pareça, continua assíduo defensor do fim de quase todos os ex Estados operários no mundo, que resultou no auge da globalização neoliberal da barbárie em nome do combate ao "demônio" stalinista; na Líbia, Síria e levantes contra revolucionários bancados pela CIA no Irã, colocou-se no mesmo barco da OTAN e do império, sempre combatendo o "ditador sanguinário"; na Venezuela, tem posições que em muito se assemelha ao bando direitista mafioso financiado pela CIA, mas que no olhar de Alejandro, combate o "bonaparte" Maduro. E assim vai, sempre caminhando guiado pelo seu empirismo "anti-diletante" mas que se orienta pelos interesses da geopolítica da Casa Branca.


Sobre a acusação que me lançou de supostamente eu não desenvolver com a devida seriedade, minha atividade na categoria em que eu trabalho, claramente parece fruto de desespero e destempero político, fato bem conhecido por ser um motivador de calúnias torpes. Já faz alguns anos que venho militando na categoria dos químicos de SP, já distribuimos diversos boletins, já foram articulado reuniões com trabalhadores e etc. Sou sindicalizado, cipeiro e referência de luta no meu local de trabalho (digo isso completamente desprovido de vaidade infantil). No entanto, nosso trabalho político-militante na categoria tem um caráter essencialmente clandestino; desde os panfletos, até as conversas com os operários, tudo tem de ser de forma bem discreta, e qualquer revolucionário sério, ou trabalhador consciente bem sabe o porque. No entanto Alejandro, como um policial delator, ou no minimo como um crente na democracia burguesa, cobra o contrário, ou seja, que um revolucionário proletário assalariado, atue abertamente facilitando o serviço dos patrões e seus agentes repressivos. Será por isso, que defendeu com tanto afinco a manutenção no site do GR, o artigo escandaloso, tipico de delatores (não que o camarada autor do texto seja) do Florisvaldo, escancarando internamente um agrupamento de esquerda para a repressão em nome de "combater a burocracia" com os métodos dos... arapongas acaguetes? Além do trabalho nos químicos, também participo ativamente e há anos, do movimento operário brasileiro, no melhor espirito do marxismo revolucionário. Portanto, longe de ser um "diletante" ou suposto "acadêmico" como ele me acusa, já há algum tempo estou junto do proletariado revolucionário nas batalhas pela sua emancipação contra a ordem desumana do capital. Ao contrário de Acosta, que misteriosamente esconde (não se sabe o motivo) seu passado militante na América do Sul.