Resgatar a tradição histórica de luta proletária: Por um 1º de Maio operário, internacionalista e anti-imperialista
No momento em que celebramos o 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, nos deparamos com o avanço da ofensiva política e militar do imperialismo em nível mundial. As provocações da Casa Branca contra o Estado operário norte-coreano, a intervenção militar francesa no Mali com o aval da ONU, a rapina imposta a Líbia após dois anos da agressão da OTAN em apoio aos “rebeldes” mercenários e os preparativos da guerra ao Irã, antecedidos de uma política de desestabilização criminosa da Síria, demonstram que a etapa histórica em que vivemos é de ataque profundo aos povos oprimidos e suas conquistas sociais, assim como de investidas contra as nações e regimes que tem fricções com os interesses dos grandes monopólios capitalistas e dos governos das metrópoles que lhes representam. Mais de vinte anos após a liquidação contrarrevolucionária do Muro de Berlim e da restauração capitalista da URSS e do Leste Europeu podemos caracterizar que se consolidou um maior controle das potências capitalistas sobre as riquezas minerais do planeta, havendo um incremento da indústria bélica para assegurar a dominação do grande capital sobre o mundo. A chave para entender esse processo contrarrevolucionário é justamente o aspecto ideológico, onde a “democracia” burguesa se consolidou como o regime político que mais garante estabilidade para a burguesia mundial, amortecendo a luta de classes e, principalmente, cooptando as direções políticas e sindicais do movimento operário que sabotam qualquer perspectiva de ruptura com a ordem vigente pela via da revolução proletária comunista.