sábado, 26 de março de 2016

LBI SOLIDARIZA-SE COM O PCB ANTE AO COVARDE ATAQUE DA FAMIGLIA MARINHO QUE VINCULOU DE FORMA CALUNIOSA O PARTIDO AS “DOAÇÕES” DA ODEBRECHT! ABAIXO A FARSA VIL MONTADA PELA REDE “GLOBESGOTO” E A OPERAÇÃO LAVA JATO!


A Direção Nacional da LBI vem a público se solidarizar com o PCB contra o ataque venal e calunioso que o partido foi alvo por parte da Rede Globo e da mafiosa Famigilia Marinho. Através do seu gigantesco aparato de alienação de massa e usando como porta-voz o ventríloquo William Bonner no Jornal Nacional, a “GLOBESGOTO” acusou o PCB no último dia 23 de março e em “horário nobre” de receber doações da Odebrecht por um suposto militante do partido de Alagoas integrar a planilha da empreiteira divulgada pela PF no âmbito da famigerada Operação Lava Jato, sendo o PCB apresentado como “mais um” dos partidos do regime comprado pelos capitalistas. A mentira repugnante foi reproduzida no portal G1. Não serão nossas divergências políticas e programáticas públicas com o PCB que nos farão vacilar em denunciar tal engodo montado pela Rede Globo, apoiadora confessa do golpe de 64, da genocida ditadura militar, da tortura aos militantes de esquerda e anticomunista ferrenha, que agora mais uma vez redobra sua sanha em apoio descarado à escalada fascista “verde-amarela” em curso no Brasil contra o governo neoliberal do PT e para atingir as mais elementares liberdades democráticas em nosso país. A mesma certeza, obviamente, não podemos ter do PSOL, já que este partido aceita estatutariamente doações “legais” da burguesia, como fez Luciana Genro em sua última campanha eleitoral com a Gerdau e o Grupo Zaffari, produto de seu programa abertamente reformista. Imediatamente, a Comissão Política Nacional do PCB esclareceu que o tal “Jorge VI” não é ou foi ligado ao partido, trata-se sim de um carreirista político burguês filiado ao PSDB de Alagoas. Como afirma a nota do PCB “No caso da ‘denúncia’ ligada ao nosso Partido, depois de pesquisarmos todas as planilhas divulgadas, descobrimos que aparece estranhamente a sigla PCB, como supostamente tendo recebido um determinado valor. Pesquisando-se os nomes dos beneficiários das doações, identificado como sendo do PCB encontra-se apenas o nome de um certo Jorge VI, de Maceió (Alagoas). Consultando as redes sociais, os nossos registros e os registros eletrônicos da Justiça Eleitoral, descobrimos o que pode ser um erro da planilha ou uma grosseira farsa. O referido Jorge VI existe: como se vê em seu perfil no facebook, se apresenta como ‘político’ do PSDB, um profissional eleitoral. De dois em dois anos, é candidato a algum cargo: pelo PSDB (2000, 2002, 2004, 2012 e 2014) ou pelo PSC (2006, 2008 e 2010). Nunca pelo PCB!” (Nota Política: Repudiamos a menção ao PCB no escândalo das “doações” eleitorais da Odebrecht!, 23.03). Sabemos que o PCB tem como princípio não receber doações de empresas, mesmo que sejam “legais”. Nós da LBI divergimos inclusive do PCB, que deveria se recusar até mesmo a aceitar as verbas do chamado Fundo Partidário, uma forma estatal de cooptação dos partidos de esquerda por parte do Estado capitalista. Os Marxistas Revolucionários reafirmam a impossibilidade programática de serem financiados eleitoralmente (de forma institucional!) pelo Estado Burguês, considerando um gravíssimo desvio ideológico na conduta do PSTU, PCB e PCO de aceitar as verbas do Fundo Partidário. A cooptação do capital e seu Estado ocorre não exclusivamente com os partidos burgueses que realizam “negócios” vultuosos quando gerenciam a chamada “máquina pública”, também está presente nas pequenas concessões legais como o Fundo Partidário e as “generosas” indenizações estatais recebidas por militantes que lutaram contra o regime militar, uma espécie de “ressarcimento” dos agentes do capital pelos anos passados de militância revolucionária. Estes mecanismos embora “perfeitamente legais” não passam de uma forma de integrar forças políticas de “esquerda” ao regime burguês, com as verbas estatais produto da extração da mais valia do proletariado. Portanto da ótica marxista não existe diferença alguma (apenas nos volumes financeiros) dos “mimos” (legais ou ilegais) recebidos por Lula diretamente oriundos de grandes empresas ou das verbas estatais contabilizadas para o caixa partidário. Ambas são formas de corrupção do capital dirigidas ao amortecimento da luta de classes e cooptação das lideranças operárias. Compreendemos que o movimento operário e sua vanguarda classista devem combater pelo mais amplo direito de organização política, o que logicamente inclui o acesso publicitário a todos os meios de comunicação, sem que este fato possa produzir um vínculo de dependência econômica entre uma organização revolucionária e o regime burguês, seja ele por doações mesmo consideradas “legais ou institucionais”. Os Marxistas Leninistas, extremamente minoritários, mas íntegros em sua moral revolucionária, não podem admitir o recebimento de nenhum financiamento eleitoral das classes dominantes, seja pela forma do Estado burguês ou pela via das corporações capitalistas. Por fim, aproveitamos para saudar o PCB no seu aniversário de 94 anos de vida militante e esperamos que na Conferência Nacional que o partido realiza neste exato momento se aprove um programa de luta revolucionária de combate às frações burguesas comandadas pelo PT e PSDB, sem deixar de reafirmar a construção de uma Frente Única de Ação Antifascista neste momento tão delicado de nossa conjuntura e que se provou essencial na luta de classes mundial no passado (Alemanha contra Hitler) e no presente, no caso da luta de governos nacionalistas burgueses contra os “rebeldes terroristas made in CIA” na Líbia e na Síria. Acreditamos que mantendo a independência política e material diante da burguesia e de seu Estado capitalista estaremos forjando um instrumento partidário sólido e leninista capaz para levar consequentemente a luta do proletariado brasileiro rumo à vitória como parte do combate de classe pela Revolução mundial e o Comunismo.
Direção Nacional da LBI
26 de Março