domingo, 30 de abril de 2017

1º DE MAIO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA DOS TRABALHADORES


NÃO A FARSA MONTADA PELA CUT, FORÇA SINDICAL E CONLUTAS EM DEFLAGRAR UMA “GREVE GERAL” PARA PRESSIONAR O CONGRESSO E IMPULSIONAR A CANDIDATURA “LULA 2018”! PARALISAR A PRODUÇÃO POR 48HS COM PIQUETES, OCUPAÇÕES DE FÁBRICAS E BLOQUEIOS DE ESTRADAS! DERROTAR O IMPERIALISMO NA SÍRIA E CORÉIA DO NORTE!

Vivemos um período histórico de ofensiva burguesa em toda a linha! No terreno nacional, 1 ano após o Golpe Institucional contra Dilma (PT), os ataques iniciados pela Frente Popular (redução das pensões, restrição do seguro-desemprego, concessões) vem se aprofundando com o canalha Temer (PMDB). A aprovação no parlamento da PEC do congelamento de gastos e da terceirização, assim como a orquestração para a imposição das Reformas neoliberais Trabalhistas e Previdenciárias indicam que o ônus da crise capitalista vem sendo jogado integralmente nas costas dos trabalhadores. Os 13 anos de gestão petista baseado na política de colaboração de classes e de cooptação estatal da burocracia sindical pavimentou o caminho para a atual ofensiva reacionária. Não por acaso, o PT aponta como “resposta” a investida do Planalto o terreno eleitoral, ou seja, a eleição de Lula em 2018. Por essa estratégia, caberia a CUT e os sindicatos apenas desgastar o governo Temer através de dias de protestos pontuais e domesticados que não derrotariam nas ruas e nas lutas os ataques em curso. A “Greve Geral” deste dia 28 teve esse objetivo de pressionar o Congresso Nacional em um claro movimento de lobby parlamentar e de negociação com o Planalto. Tanto que foi apoiada pelas oligarquias burguesas, como Ciro Gomes, por vários governos estaduais ligados a oposição burguesa e mesmo por setores que estavam na base do Planalto, como o PSB. Fundamentalmente essa perspectiva política serve para impulsionar a candidatura Lula à presidência. Para derrubar o canalha golpista e suas reformas neoliberais será necessário seguir o caminho oposto dessa orientação de colaboração de classes, apostando na luta direta e revolucionária para paralisar a produção por 48hs com piquetes, ocupações de fábrica e bloqueios de estradas fazendo dessas lutas o embrião de uma alternativa de poder dos trabalhadores!

A trégua de um mês dada ao governo entre o dia 15 de Março ao 28 de Abril possibilitou que o golpista avançasse na aprovação das reformas neoliberais e privatizações, mesmo com o gabinete mergulhado na crise política devidos as denúncias de corrupção e com a crise econômica incrementando o ódio popular contra Temer. Como é possível que a quadrilha do PMDB consiga prosseguir na ofensiva antioperária neste quadro de crise em todos os terrenos? A resposta é clara: o PT e a CUT mantém em pé o regime golpista por sua política de colaboração de classes no interior no movimento operário. Buscam apenas desgastar Temer e eleger Lula em 2018. Por sua vez Ciro Gomes se coloca como uma alternativa da centro-esquerda burguesa no caso da prisão de Lula ou mesmo buscando uma composição com a Frente Popular.

Por sua vez, a chamada “oposição de esquerda” (PSTU, PSOL-MAIS, PCB) está totalmente integrada a essa política de subordinar a luta ao calendário eleitoral. O lançamento de Chico Alencar como candidato a presidente da república pelo PSOL, um apoiador declarado da Lava Jato e um homem com trânsito na corte golpista, demonstra que esses reformistas serão um braço auxiliar da direita no campo eleitoral, perdendo seu eleitorado mais radicalizado para a Frente Popular, apesar de todas as restrições a Lula. Esse espectro político não consegue romper com a institucionalidade capitalista e apresentam a democracia burguesa como um caminho estratégico para as “mudanças” quando na verdade o circo eleitoral não passa de uja farsa para renovar os gerentes de plantão.

Contra esse engodo defendemos a convocação de uma verdadeira Greve Geral de 48 horas construída desde as bases sindicais e populares. Para romper com o circo eleitoral e as nefastas ilusões parlamentares é necessário apostar na luta direta nas fábricas e escolas, na paralisação da produção com a ocupação dos locais de trabalho, para que essa resposta operária se forje como um embrião de um verdadeiro poder popular, construído por fora da institucionalidade burguesa e de seu regime pseudo-democrático, tendo como norte estratégico a Ditadura do Proletariado.

No terreno internacional, a situação não é menos grave! A ofensiva do imperialismo ianque contra a Síria e a Coréia do Norte se recrudesceu com o governo Trump. Pressionado pelos falcões democratas e republicanos, o fantoche idiota na Casa Branca resolveu lançar mísseis na Síria e ameaçar o Estado operário norte-coreano. Com a ajuda da mídia venal, apresentam o governo de Bashar Assad como uma ditadura sanguinária e o líder norte-coreano Kim Jong-un com um megalomaníaco, quando na verdade esses governos apenas se defendem da ofensiva bélica do imperialismo ianque.

Como Internacionalistas Proletários lutamos por derrotar o imperialismo no mundo, particularmente nesses países que são os alvos diretos do Pentágono. Diferente da esquerda reformista e dos revisionistas do trotskismo, os Marxistas Revolucionários reivindicam o direito de autodefesa dessas nações, nos colocamos pelo estabelecimento de uma Frente Única Anti-imperialista de Ação com Assad e Kim Jong-un, inclusive defendendo o uso de seu arsenal químico e nuclear para responder as provocações do imperialismo e seus aliados.

Reafirmamos neste 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, que para sepultar a barbárie em curso, a única saída progressiva para humanidade é a Revolução Proletária e o Comunismo! Nesse sentido, faz-se necessário a edificação de um Partido Operário Revolucionário no Brasil como parte da Reconstrução da IV Internacional!

LIGA BOLCHEVIQUE INTERNACIONALISTA