1º DE MAIO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA DOS TRABALHADORES
NÃO A FARSA MONTADA PELA CUT, FORÇA SINDICAL E CONLUTAS EM
DEFLAGRAR UMA “GREVE GERAL” PARA PRESSIONAR O CONGRESSO E IMPULSIONAR A
CANDIDATURA “LULA 2018”! PARALISAR A PRODUÇÃO POR 48HS COM PIQUETES, OCUPAÇÕES
DE FÁBRICAS E BLOQUEIOS DE ESTRADAS! DERROTAR O IMPERIALISMO NA SÍRIA E CORÉIA
DO NORTE!
Vivemos um período histórico de ofensiva burguesa em toda a
linha! No terreno nacional, 1 ano após o Golpe Institucional contra Dilma
(PT), os ataques iniciados pela Frente Popular (redução das pensões, restrição
do seguro-desemprego, concessões) vem se aprofundando com o canalha Temer
(PMDB). A aprovação no parlamento da PEC do congelamento de gastos e da terceirização,
assim como a orquestração para a imposição das Reformas neoliberais
Trabalhistas e Previdenciárias indicam que o ônus da crise capitalista vem
sendo jogado integralmente nas costas dos trabalhadores. Os 13 anos de gestão
petista baseado na política de colaboração de classes e de cooptação estatal da
burocracia sindical pavimentou o caminho para a atual ofensiva reacionária. Não
por acaso, o PT aponta como “resposta” a investida do Planalto o terreno
eleitoral, ou seja, a eleição de Lula em 2018. Por essa estratégia, caberia a
CUT e os sindicatos apenas desgastar o governo Temer através de dias de
protestos pontuais e domesticados que não derrotariam nas ruas e nas lutas os
ataques em curso. A “Greve Geral” deste dia 28 teve esse objetivo de pressionar
o Congresso Nacional em um claro movimento de lobby parlamentar e de negociação
com o Planalto. Tanto que foi apoiada pelas oligarquias burguesas, como Ciro
Gomes, por vários governos estaduais ligados a oposição burguesa e mesmo por
setores que estavam na base do Planalto, como o PSB. Fundamentalmente essa
perspectiva política serve para impulsionar a candidatura Lula à presidência.
Para derrubar o canalha golpista e suas reformas neoliberais será necessário
seguir o caminho oposto dessa orientação de colaboração de classes, apostando
na luta direta e revolucionária para paralisar a produção por 48hs com
piquetes, ocupações de fábrica e bloqueios de estradas fazendo dessas lutas o
embrião de uma alternativa de poder dos trabalhadores!
A trégua de um mês dada ao governo entre o dia 15 de Março ao 28 de Abril possibilitou que o golpista avançasse na aprovação das reformas neoliberais e privatizações, mesmo com o gabinete mergulhado na crise política devidos as denúncias de corrupção e com a crise econômica incrementando o ódio popular contra Temer. Como é possível que a quadrilha do PMDB consiga prosseguir na ofensiva antioperária neste quadro de crise em todos os terrenos? A resposta é clara: o PT e a CUT mantém em pé o regime golpista por sua política de colaboração de classes no interior no movimento operário. Buscam apenas desgastar Temer e eleger Lula em 2018. Por sua vez Ciro Gomes se coloca como uma alternativa da centro-esquerda burguesa no caso da prisão de Lula ou mesmo buscando uma composição com a Frente Popular.
Por sua vez, a chamada “oposição de esquerda” (PSTU,
PSOL-MAIS, PCB) está totalmente integrada a essa política de subordinar a luta
ao calendário eleitoral. O lançamento de Chico Alencar como candidato a
presidente da república pelo PSOL, um apoiador declarado da Lava Jato e um
homem com trânsito na corte golpista, demonstra que esses reformistas serão um
braço auxiliar da direita no campo eleitoral, perdendo seu eleitorado mais
radicalizado para a Frente Popular, apesar de todas as restrições a Lula. Esse
espectro político não consegue romper com a institucionalidade capitalista e
apresentam a democracia burguesa como um caminho estratégico para as “mudanças”
quando na verdade o circo eleitoral não passa de uja farsa para renovar os gerentes
de plantão.
Contra esse engodo defendemos a convocação de uma verdadeira
Greve Geral de 48 horas construída desde as bases sindicais e populares. Para
romper com o circo eleitoral e as nefastas ilusões parlamentares é necessário
apostar na luta direta nas fábricas e escolas, na paralisação da produção com a
ocupação dos locais de trabalho, para que essa resposta operária se forje como
um embrião de um verdadeiro poder popular, construído por fora da
institucionalidade burguesa e de seu regime pseudo-democrático, tendo como
norte estratégico a Ditadura do Proletariado.
No terreno internacional, a situação não é menos grave! A
ofensiva do imperialismo ianque contra a Síria e a Coréia do Norte se
recrudesceu com o governo Trump. Pressionado pelos falcões democratas e
republicanos, o fantoche idiota na Casa Branca resolveu lançar mísseis na Síria
e ameaçar o Estado operário norte-coreano. Com a ajuda da mídia venal,
apresentam o governo de Bashar Assad como uma ditadura sanguinária e o líder
norte-coreano Kim Jong-un com um megalomaníaco, quando na verdade esses
governos apenas se defendem da ofensiva bélica do imperialismo ianque.
Como Internacionalistas Proletários lutamos por derrotar o
imperialismo no mundo, particularmente nesses países que são os alvos diretos
do Pentágono. Diferente da esquerda reformista e dos revisionistas do
trotskismo, os Marxistas Revolucionários reivindicam o direito de autodefesa
dessas nações, nos colocamos pelo estabelecimento de uma Frente Única
Anti-imperialista de Ação com Assad e Kim Jong-un, inclusive defendendo o uso
de seu arsenal químico e nuclear para responder as provocações do imperialismo
e seus aliados.
Reafirmamos neste 1º de Maio, Dia Internacional dos
Trabalhadores, que para sepultar a barbárie em curso, a única saída progressiva
para humanidade é a Revolução Proletária e o Comunismo! Nesse sentido, faz-se
necessário a edificação de um Partido Operário Revolucionário no Brasil como
parte da Reconstrução da IV Internacional!
LIGA BOLCHEVIQUE INTERNACIONALISTA