terça-feira, 25 de abril de 2017

DIA 28 DE ABRIL: IMPOR PELA MOBILIZAÇÃO DAS BASES OPERÁRIAS E POPULARES UMA FORTE PARALISAÇÃO NACIONAL!  CONVOCAR IMEDIATAMENTE UMA GREVE GERAL DE 48HS QUE PARALISE A PRODUÇÃO PARA DERRUBAR TEMER E SUAS REFORMAS NEOLIBERAIS! NÃO A POLÍTICA DE PRESSÃO SOBRE O PARLAMENTO E DE APOIO AS CANDIDATURAS DA OPOSIÇÃO BURGUESA (LULA, CIRO)!


Aproxima-se o dia 28 de Abril, apresentado pelas burocracias sindicais como um dia de “Greve Geral” no país. Frente aos ataques do governo Temer e a votação do relatório da Reforma da Previdência para a primeira semana de Maio, muitas categorias confirmaram que vão paralisar suas atividades, apesar de haver muito pouca preparação nas bases operárias e populares. Não por acaso setores da oligarquia burguesa, como Ciro Gomes, estão aderindo a greve de pressão parlamentar convocada pelas burocracias sindicais para o próximo dia 28. Em sentido oposto desta perspectiva de lobby sobre o Congresso Nacional é preciso organizar pelas bases uma verdadeira greve geral de 48horas com ocupações de fábrica e bloqueio de estradas! Os sindicalistas revolucionários da TRS-LBI que interviram nos dias de luta realizados em março defendendo a convocação de uma verdadeira Greve Geral alertam que o 28A convocado tardiamente mais se aproxima de um “feriadão prolongado” do que uma verdadeira Greve Geral para enfrentar os ataques de Temer e dos patrões. Nesse sentido, interviremos no próximo 28A, “Dia Nacional de Mobilização” denunciando o caráter fraudulento das iniciativas da burocracia sindical e apontando a necessidade da ruptura com a política de colaboração de classes da CUT e do PT, avalizada pelo PSOL/MAIS assim como pelo PSTU-Conlutas. Chama a atenção de que a proposta das burocracias sindicais não corresponde à organização de uma verdadeira Greve Geral, que no mínimo deveria ser de uma paralisação de 48 horas. A "Greve Geral" deste 28A colada ao feriado de Primeiro de Maio deverá ser utilizada pelo PT como palanque eleitoral de lançamento da candidatura Lula para disputar o Planalto em 2018. A necessidade de uma verdadeira Greve Geral, com a paralisação da produção, ocupação de fábricas e terras, sem funcionamento total dos transportes e bancos, mais do que nunca está na ordem do dia! Para tanto a vanguarda classista deve superar a política nefasta da burocracia sindical e da Frente Popular, forjando uma alternativa de alternativa de poder revolucionário dos trabalhadores por fora da institucionalidade burguesa!