terça-feira, 7 de outubro de 2025

ENQUANTO A PELEGADA SE ABRAÇA COM O PREFEITO PETISTA NEOLIBERAL… OS PROFESSORES DE FORTALEZA VÃO A LUTA PARA DERROTAR O PACOTAÇO CONTRA OS SERVIDORES PÚBLICOS IMPOSTO POR EVANDRO “BURGUÊSÃO” 

Os professores de Fortaleza paralisaram suas atividades por três dias, começando hoje (07/10) uma jornada de luta que vai até o dia 09, iniciada com uma combativa vigília na Secretaria Municipal de Educação (SME) e que irá se encerrar com uma grande marcha pelas ruas da capital em repúdio ao pacotaço contra os servidores públicos imposto pelo prefeito petista neoliberal Evandro “burguêsão” aprovado na Câmara Municipal com os votos dos vereadores do PT e PSOL e sua vendida base de sustentação parlamentar. Enquanto a pelegada lulopetista formada por lambe-botas corrompidos abraça o prefeito… os trabalhadores foram à luta contra o ajuste fiscal neoliberal que retira direitos e ataca conquistas, desmascarando esses picaretas que se travestem de vestais e “marxianos” mas na verdade são aliados dos inimgos de nossa classe!

Essa frente política dos reformistas vendidos ao capital contra os servidores públicos vai desde os trânsfugas do “Diálogo e Ação Petista (DAP)”, amálgama degenerada impulsionada pela corrente revisionista “O Trabalho” e seus satélites camaleônicos “emancipatórios” até os fisiológicos diretores de escolas e gestores de “esquerda” da SME indicados pelos vereadores. Esse amplo arco anti-trabalhador apoia o pacotaço de Evandro (que nada mais é que a “anti-sala” da famigerada reforma administrativa que tramita no venal Congresso Nacional) e foi conformado para congelar salários, atacar conquistas e direitos!

O núcleo dos trabalhadores em educação da LBI fortaleceu a mobilização da categoria que parou as escolas e ocupou as ruas em frente a SME. Defendemos que é necessário deflagrar imediatamente a greve geral da categoria de Fortaleza par barrar a ofensiva neoliberal da gestão municipal apoiada pela pelegada que se traveste de “marxista” e “intelectuais orgânicos” para justificar na prática os ataques de Evandro “burguesão”, se abraçando e confraternizando com o secretário de Educação Idilvan Alencar e o prefeito direitista (oriundo do clã dos Ferreira Gomes) nos encontros municipais do PT que estão montando a Frente Ampla burguesa para as eleições de 2026!

O ajuste neoliberal prevê o monitoramento da relação entre despesas e receitas correntes da Prefeitura de Fortaleza. Caso se verifique o comprometimento de mais de 95% da receita corrente, restrições seriam automaticamente aplicadas impedindo a criação de novas despesas, a concessão de vantagens remuneratórias.

A proposta prevê dez medidas impactarão na criação de cargos, progressões de carreira, majoração de auxílios e indenizações. A medida passará a valer automaticamente quando a diferença entre receitas e despesas supere o índice fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 95%, nos 12 meses anteriores. Executivo e Legislativo são atingidos pelas normas de contingenciamento, ficando desobrigados, ainda, de fazer compensações futuras relacionadas ao arrocho.

O golpe em curso foi tramado para enfraquecer a campanha salarial que começa em novembro mas acabou por ser antecipada pela pressão da base, além de outros direitos, como os Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs).

Os servidores, especialmente os trabalhadores em educação em especial se mobilizaram contra a medida por entenderem que essas “restrições” põe em risco os reajustes salariais e o avanço na pauta de conquista de benefícios para a categoria.

Os vereadores do PT e PSOL votaram em defesa do ataque, com a parlamentar petista Adriana Almeida que para tentar ludibriar sua base eleitoral, afirmou que “toda a esquerda e a base do prefeito votaram a favor da matéria por entenderem que “não traz prejuízos para os servidores”.

Com a mobilização dos trabalhadores, uma emenda fez ajustes no trecho que vedaria a concessão de reajuste salarial a servidores da Prefeitura e órgãos vinculados e do Legislativo em caso de comprometimento das contas. Este é um direito adquirido constitucionalmente, de renovação anual, e não pode ser mudado em lei municipal. Contudo, a ressalva não se aplicaria a benefícios como progressão de carreira, criação ou majoração de auxílios sobre os vencimentos e outros, cuja ampliação pode ser adiada pelo período e no caso já mencionados.

Para barrar o conjunto do ajuste neoliberal da prefeitura apoiada pelo PT, PSOL e a pelegada lulopetista chamamos os trabalhadores a aprovar nas escolas a paralisação por tempo indeterminado e exigimos da direção do SINDIUTE CUT, ligada a Articulação Sindical, a convocação de uma assembleia geral presencial da categoria no próximo dia 09/10 para discutir e deliberar pela greve imediata dos trabalhadores em educação!