quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

LIMINAR DE LEWANDOWSKI MINISTRO DO STF NÃO GARANTE AUMENTO PARA TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS MAS APENAS PARA ALGUMAS CARREIRAS: ORGANIZAR A GREVE NACIONAL DO FUNCIONALISMO EM JANEIRO DE 2019 PARA GARANTIR O AUMENTO GERAL JÁ! ROMPER COM A PARALISIA IMPOSTA PELA CONDSEF E OS SINDICATOS! 


Em meio ao congelamento salarial de todo os servidores públicos federais que já perdura por anos, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (19) a suspensão de Medida Provisória que adia o reajuste dos servidores públicos de 2019 para 2020. A limitada decisão de Lewandowski entretanto não garante aumento para todos os servidores só para algumas carreiras. Ainda cabe recurso, que deverá ser analisado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, por conta do recesso do Judiciário, que começa nesta quinta (20). Nesse cenário onde o presidente STF pode revogar a decisão que assegura até mesmo esse aumento para algumas carreiras, é urgente que a CONDEF e os sindicatos dos servidores públicos convoquem imediatamente a organização de uma greve nacional da categoria para o início de janeiro. Ainda há tempo de convocar assembleias de base em todo o país e desencadear uma campanha para assegurar o reajuste dos servidores. Para tanto faz-se necessário romper com a politica de paralisia imposta pela CUT e demais sindicatos pelegos que vivem de “turismo sindical” em congressos milionários que não organizam as lutas da categoria. Para enfrentar a justiça burguesa, o golpista Temer e o neofacista Bolsonaro, é urgente a mobilização da categoria em todo país, unindo a pauta econômica contra o ajuste neoliberal com o eixo política de derrotar o governo neofascista a partir da luta direta dos trabalhadores! Nesse sentido, as oposições sindicais e os sindicatos classistas ligados ao conjunto do funcionalismo público precisam derrotar a política de colaboração de classes da CUT, que já anunciou sua “disposição” de negociar com Bolsonaro o arrocho dos servidores e não aposta em um plano de lutas para organizar a resistência na base da categoria!