LIÇÃO DO ESCÂNDALO "MÉDIUM" JOÃO DE DEUS: NÃO
BRIGUE COM A "FAMIGLIA" MARINHO QUE VOCÊ PODE SER DESTRUÍDO PELA
GLOBO EM 24HS
Inesperadamente na abertura do "Conversa com o
Bial", da última sexta-feira (07/12), o ex-apresentador global do
"Big Brother" anunciou que seu programa seria inteiramente dedicado naquela noite às
denúncias de abuso sexual por parte de várias mulheres contra o Sr. João
Teixeira de Faria, mais conhecido no Brasil com a alcunha de João de Deus, ou
mesmo internacionalmente com o nome de "John of God". O
"médium" espírita mundialmente famoso por operar "curas
milagrosas" e ter em sua lista de "pacientes" personalidades
como Oprah Winfrey, Bill Clinton e até o ex-presidente Lula, foi subitamente
bombardeando pela mídia dos Marinho que o escolheram como o "vilão
nacional número 1" deste final de 2018, mas porque mesmo? "João de
Deus" já era um velho conhecido da Imprensa, com manchetes para o
"bem e para o mal", a própria Rede Globo produziu há anos atrás uma peça
jornalística exaltando as "qualidades excepcionais" do Sr.Faria, isto
quando o mesmo respondia na justiça por acusações que vão desde assassinato,
contrabando de minérios e abusos sexuais. Porém o fator que parece ter pesado
na repentina "mudança de humor" da famiglia Marinho em relação a
"João de Deus" foi a decisão do "médium" de priorizar
entrevistas na concorrência e principalmente ter manifestado vontade de visitar
na prisão seu antigo "paciente", Luís Inácio da Silva. No
"Conversa com o Bial", o "médium" foi acusado de abusar sexualmente
mulheres que buscaram sua ajuda espiritual. De acordo com os relatos,
"João de Deus" agia de forma similar em todos os casos. Durante os
atendimentos espirituais coletivos, o "médium" disse para as mulheres
que, segundo a "entidade" elas deveriam procurá-lo posteriormente em
sua sala, porque tinham sido escolhidas para receber a cura. As entrevistadas
disseram que, uma vez quando elas estavam sozinhas com ele, eram violentadas
sexualmente. Não podemos aferir a veracidade das acusações (bem antigas por
sinal) e tampouco abonar a conduta de charlatães desta espécie, que também
existem aos milhares em seitas evangélicas e na própria Igreja Católica, porém
chama atenção o fato de um cidadão virar de "herói a bandido" pelo
simples interesse político ou econômico de um oligopólio da mídia corporativa.
Não deixou de ser muito conveniente estourar a "bomba" contra
"João de Deus" justamente quando a família do neofascista Bolsonaro
sofre as fortes denúncias de lavagem de dinheiro pela via de seus empregados. Fica
o recado dos Marinho a seus "parceiros" de hoje e que amanhã podem
virar os piores meliantes com uma simples "reportagem especial" da
Globo, basta contrariar seus interesses...