TOTALMENTE OMISSA AO "FABRÍCIOGATE", LAVA JATO
ATUA PARA DESCARTAR OUTRO ENTULHO JÁ APODRECIDO: ATÉ TUCANOS PEDEM A EXPULSÃO
DE AÉCIO
Em meio a revelação dos esquemas de "arrecadação"
mafiosa da família Bolsonaro, a Lava Jato volta à cena para remoção dos
entulhos agora apodrecidos, mas que já foram muito úteis na organização do
golpe parlamentar que apeou o PT do governo central, pela via do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A
"bola da vez" é o senador Aécio Neves, ex-presidente do PSDB e que
agora parece ser uma "sombra" política completamente inútil a
escalada neofascista, inclusive em seu estado de Minas Gerais. Depois de se livrar
dos dejetos de Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Pezão e outras
"lideranças" do corrompido MDB, a Lava Jato inicia sua
"faxina" sobre os caciques
tucanos que perderam sua influência política nas últimas eleições, começando
pelo neto de Tancredo Neves, o "fundador" do regime da "Nova
República" em 1985. Requentando as velhas acusações acerca da poderosa
trama de "irrigação" de "caixa dois" da JBS, a Lava Jato
identificou o óbvio: Aécio Neves e sua família embolsaram quase meio bilhão de
Reais da chamada "farra do boi". A questão colocada é porque da
cumplicidade expressa pela cúpula do judiciário em retardar ao máximo o
"enquadramento" de Aécio, permitindo inclusive que o fracassado
senador concorresse ao posto de deputado federal nas últimas eleições para
continuar com a prerrogativa do foro privilegiado de parlamentar. Justamente
neste momento em que veio à tona o esquema de arrecadação "siciliana"
da famiglia Bolsonaro, a Lava Jato "acordou da soneca" que deixou Aécio livre para obter o seu novo
posto parlamentar para postergar sua prisão. Somente muito tolos ou
"idiotas úteis" da esquerda reformista podem crer que a Lava Jato é
uma operação de combate a corrupção estatal. O mecanismo da "República de
Curitiba" justiceiro Moro não passa de uma mera substituição de
"corruptos inúteis" por "corruptos úteis" a ofensiva
neoliberal orquestradas diretamente pelo imperialismo ianque para aniquilar os
resquícios da nossa economia nacional. A nova elite política neofascista
hegemônica no atual regime bonapartista é tão corrupta ou mais do que as velhas
oligarquias dominantes. A Frente Popular (PT e PCdoB) e seus apêndices como o
PSOL, apenas contribuem para disseminar ilusões que sob o modo de produção
capitalista seria possível eliminar a corrupção no interior do Estado Burguês,
elegendo "políticos honestos"...