A Chapa 2, Oposição Unidade na Luta, impulsionada pela
militância da LBI na categoria dos urbanitários do Ceará, que engloba os
trabalhadores em água e esgoto de todo o estado, vem fazendo uma importante
campanha nos locais de trabalho da capital e do interior, defendendo um
programa revolucionário de combate aos governos burgueses de Camilo, Temer e do
neofascista Bolsonaro, que assume em janeiro, mês em que ocorrerão as eleições
para a direção do Sindiágua. Não se trata de uma “simples” disputa sindical mas
sim de um combate entre duas políticas completamente antagônicas para o
movimento operários. Os sindicalistas revolucionários da LBI junto com
companheiros independentes classistas defendem a luta contra a privatização da
CAGECE, companhia de água e esgoto do Ceará, que vem sendo sucateada pelo
governo do PT, capacho da Oligarquia Gomes e parceiro de Temer na implantação
das PPP´s. Levamos inclusive essa luta nacionalmente quando mobilizamos pela
base a categoria contra a privatização da CEDAE, companhia de água e esgoto do
Rio de Janeiro. Do outro lado está a atual direção do sindicato, encastelada na
entidade a mais de 30 anos, um grupo mafioso ligado do PSB-PCdoB que além de
impor derrotas a categoria leva adiante uma política de subserviente aos governos
burgueses, fazendo por fim da estrutura sindical um comitê eleitoral desses partidos
e um antro de corrupção para garantir seu controle burocrático sobre o
sindicato. Estamos enfrentando uma máfia sindical que diante da possibilidade
de perder seus privilégios de camarilha burocrática recorre a todos os tipos de
golpes, que vão desde o controle do processo por uma comissão eleitoral não
eleita em assembleia, imposta pela diretoria do Sindiágua até a fraude aberta
nos dias da votação, passando por intimidações e perseguições. É necessário que
o movimento operário saia da paralisia imposta por suas direções traidoras,
tarefa que, na atual etapa de reação política e ideológica, é extremamente
difícil para o proletariado realizá-la de forma espontânea. A construção de uma
direção revolucionária é fundamental para que o movimento operário conquiste
sua independência política, rompa com as direções traidoras, com os partidos
burgueses e comece a construir elementos de uma consciência socialista e
revolucionária. Essa tarefa compete às organizações políticas da esquerda
revolucionária.
A eleição para a diretoria do Sindiágua-CE, marcada para o
início de janeiro de 2019, é uma das importantes eleições sindicais do Ceará,
tendo em vista que a privatização do saneamento nas regiões metropolitanas de
Fortaleza e do Cariri, iniciada em 2018 pelo governo Camilo Santana em parceira
com o golpista Michel Temer, deve ser retomada em 2019 sob o governo
neofascista de Bolsonaro, que não esconde de ninguém seu interesse em
privatizar tudo que é público e entregar as principais fontes de riquezas
nacionais nas mãos do capital financeiro internacional. Diante do desafio
histórico de eleger uma chapa classista que agrupa o melhor do ativismo combativo da
categoria em luta contra os ataques às suas conquistas, lançamos um chamado
para que o conjunto da esquerda que se reivindica classista, combativa,
antigovernista e revolucionária apoie política e materialmente a Chapa 2 nesta
disputa que se concretiza como um verdadeiro combate político a frente popular
no interior do movimento operário!