BOLETIM DA CHAPA 2 - OPOSIÇÃO SINDIÁGUA/CEARÁ: POR UMA CAGECE ESTATAL SOB O CONTROLE DOS TRABALHADORES! NÃO A PRIVATIZAÇÃO! FORA O GOVERNO CAMILO, NEOLIBERAL E PRIVATISTA, CAPACHO DA OLIGARQUIA GOMES E PARCEIRO DO NEOFASCISTA BOLSONARO! VOTE NA OPOSIÇÃO CHAPA 2 PARA TRANSFORMAR O SINDIÁGUA EM UM SINDICATO INDEPENDENTE, CLASSISTA E DE LUTA!
A eleição para a diretoria do Sindiágua-CE, marcada para o início de janeiro de 2019, é uma das importantes eleições sindicais do Ceará, tendo em vista que a privatização do saneamento nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, iniciada em 2018 pelo governo Camilo Santana em parceira com o golpista Michel Temer, deve ser retomada em 2019 sob o governo neofascista de Bolsonaro, que não esconde de ninguém seu interesse em privatizar tudo que é público e entregar as principais fontes de riquezas nacionais nas mãos do capital financeiro internacional. Nesse sentido, o governo Camilo Santana já parece bem afinado com os objetivos do futuro governo neofascista, pois desde 2016 tinha criado um pacote de privatizações que inclui o Centro de Eventos, Centro de Formação Olímpica, Acquário Ceará, Ceasa, Arena Castelão, Placas solares, Sistema metroviário, Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Cinturão Digital e Terrenos públicos. Seu programa de privatizações também incluiu a Usina de Dessalinização e concessões de estradas da rede estadual. Capacho da oligarquia dos Ferreira Gomes, que já anunciou uma trégua ao governo Bolsonaro, o governo neoliberal e privatista de Camilo irá, sem dúvida, estabelecer suas parcerias com o novo governo neofascista, visando a privatização do saneamento, contra a vontade dos trabalhadores da Cagece e da maioria do povo cearense.
Diante da ameaça de privatização da Cagece e do saneamento básico no Ceará, que terá como resultado imediato o aumento do preço da conta de água e a perda de qualidade dos serviços de água e esgoto, é necessário dizer não à privatização, por uma Cagece estatal e sob controle dos trabalhadores.Entretanto, atual direção do Sindiagua permanece paralisada, sem nenhuma ação ou palavra de ordem para mobilizar e organizar a luta da categoria em defesa de seus interesses. Esse silêncio da direção do Sindiagua frente a ameaça de privatização da água, bem como sua falta de posição diante do futuro governo neofascista, que pretende aprofundar a reforma trabalhista, revela a sua cumplicidade e colaboração com os projetos privatistas dos governos Camilo e Bolsonaro. Também, é uma clara evidência de que atual direção do sindicato não milita em defesa dos interesses da categoria. A maior prova disso, é que na atual direção e também compondo a Chapa 1, continua ninguém menos que o ex-deputado Lula Morais (PCdoB), que durante o governo Cid Gomes, foi um dos principais defensores da reforma que permitiu a abertura da Cagece para as PPPs e a privatização.
Atualmente a direção do sindicato é uma camarilha burocrática que atua tão somente em função de seus próprios interesses e gira em torno de um presidente ditador cujo maior propósito é conquistar um mandato parlamentar a qualquer custo, simplesmente para satisfazer seu ego. Sem identidade com as bases da categoria, para se manter, essa burocracia sindical precisa suprimir qualquer resquício de democracia operária dentro do sindicato, nas assembleias e congressos da categoria e até nas eleições do sindicato.
Tudo isso enfraquece a capacidade de organização, de resistência e de luta da categoria para enfrentar os ataques contra nossos direitos e conquistas. Portanto, a eleição para a direção do sindicato é o momento para a categoria dizer não a tudo isso, dizer não à privatização, dizer não à reforma trabalhista, Fora Camilo parceiro de Bolsonaro, não ao imobilismo e à falta de democracia no sindicato, e fazer isso votando na Oposição, votando na Chapa 2 para transformar o Sindiagua em um sindicato independente, classista e de luta.
INÍCIO DA ELEIÇÃO – SINDIÁGUA : 7 DE JANEIRO DE 2019