A ESQUERDA REVISIONISTA E OS “COLETES AMARELOS” NA FRANÇA: CAPITULAÇÃO ABERTA A UM MOVIMENTO DE DIREITA QUE
PEDE A CABEÇA DO NEOLIBERAL MACRON PARA ABRIR CAMINHO A NEOFASCISTA MARINE LE
PEN
As organizações de esquerda na França, desde o PCF até os
grupos revisionistas agrupados no NPA e Lutte Ouvriere, além obviamente no POI lambertista estão apoiando o movimento dos “Coletes Amarelos”. O mesmo ocorre a
nível mundial... no Brasil todos os agrupamentos pseudo-trotskistas reféns de um
impressionismo vulgar embarcaram nesse circo direitista. Do PSTU ao PCO, passando pelo
Resistência-PSOL, Esquerda Marxista até o MRT, todos em uníssono saíram a
saudar o protesto. Apesar disso, amplos setores das bases operárias dos
sindicatos e centrais sindicais franceses além do grosso dos imigrantes mantêm
distância dos “indignados” de classe média urbana e rural que
reclamam da elevação do custo de vida mas não exigem aumento salarial para os
trabalhadores, a eliminação das regras discriminatórias contra os estrangeiros ou o
fim dos lucros da burguesia e suas empresas...Pedem a “transparência das contas do Estado” e a renúncia de Macron. Também pudera, hinos nacionais, pautas racistas e
xenófobas campeiam as marchas que já vem recebendo apoio de alguns sindicatos de
policiais franceses, tanto que pelotões se negam a seguir as ordens do desgastado Macron
de reprimir os protestos. Quem também prestou total apoio as marchas foi Marine
Le Pen, líder da extrema-direita, ela deu sua receita para resolver a
crise: antecipar as eleições legislativas e aprovar uma reforma constitucional para abreviar o mandato do atual presidente, que é de
cinco anos: “Diante da gravidade desta crise política a única forma de ‘sair
por cima’ desta situação é voltar às urnas”. Como se observa os “Coletes Amarelos” estão no centro de uma
manifestação da direita contra o governo neoliberal da “centro-direita” com a
esquerda revisionista embarcando no apoio junto com Marine Le Pen (FN).... Cerca de
136 mil pessoas participaram do terceiro sábado de protestos organizados em
toda a França pelos “Coletes Amarelos”, o que representa um aumento em relação
ao número de manifestantes nos protestos da semana anterior. O Senado francês
anunciou neste domingo que convocou para terça-feira os dois ministros da
segurança para darem “explicações sobre os meios estabelecidos pelo Ministério
do Interior” no sábado. O debilitado Macron acusou os manifestantes de quererem
apenas o “caos”. Seu ministro do Interior, Christophe Castaner, não descartou a
possibilidade de decretar estado de emergência. Fica evidente que o governo
encontra-se encurralado pela extrema-direita, que usa o movimento para
desgastar ao máximo Macron, tendo nessa manobra o apoio do conjunto da
esquerda reformista, completamente incapaz de levantar um programa operário e
anticapitalista para derrubar o governo a partir da mobilização direta dos
trabalhadores e imigrantes.
Como a LBI declarou anteriormente, a intransigente oposição proletária que os Marxistas Leninistas estabelecem em relação ao governo neoliberal de Emmanuel Macron, não pode ser confundida com as investidas da extrema direita (maqueadas de espontaneidade das massas), contra a subida dos combustíveis exigimos uma plataforma de estatização (sem indenizações) das grandes transportadoras comerciais, além da expropriação das petrolíferas imperialistas francesas (grupo Total). Estas reivindicações transitórias, que não passam pelas “cabeças” dos dirigentes da esquerda revisionista, devem ser acompanhadas de uma estratégia de poder da classe operária francesa, na luta para impor um verdadeiro governo socialista e revolucionário! Ao contrário dessa política revolucionaria a esquerda revisionista é completamente refém da pauta dos “Coletes Amarelos”. O embriagado PCO por exemplo afirma “os partidos de esquerda tradicionais e os sindicatos franceses não manifestaram apoio oficial ao movimento, deixando o espaço aberto para a Frente Nacional, partido de extrema-direita fascista liderado por Marine Le Pen.”. O Resistência-PSOL busca o caminho da auto-ilusão “a extrema direita de Le Pen está bem posicionada para se beneficiar do movimento, porém a dinâmica do próprio movimento e a presença de sindicalistas, trabalhadores, militantes socialistas podem colocar em disputa essa direção”, já o MRT aponta os elementos “pré-revolucionários da situação na França”...enquanto EM recorre a fasear as posições de Lenin para justificar sua posição escandalosa que fica a direita da direção da CGT, crítica ao movimento. Todos esses devaneios revisionistas nos faz lembrar da farsesca “Primavera Árabe” quando todos esses grupos apoiaram as “revoltas populares” patrocinadas pelo imperialismo tendo como fachada “movimentos espontâneos” na Líbia, Egito, Síria...para derrubar governos que não estavam diretamente alinhados ao imperialismo. Agora na França, Macron o neoliberal de centro-direita está sendo acossado pela direita e a extrema-direita através de um “movimento espontâneo” que se vitorioso vai catapultar Marine Le Pen. Não nos surpreende que PSTU, PCO, CST, EM, Resistência, MRT... os mesmos revisionistas que saudaram as bombas da OTAN em nome de derrotar o “ditador sanguinário Kadaffi” na Líbia agora saiam apoiando acriticamente os “Coletes Amarelos” que pedem a cabeça de Macron a fim de abrir caminho objetivamente para a Frente Nacional. Para camuflar essa capitulação aberta ao movimento de direita apresentam-no como sendo um legítimo “movimento anticapitalista”, apesar de todas as evidências políticas em contrário.
Os Marxistas Revolucionárias da LBI alertam novamente que o movimento que declara não ter lideranças políticas assume uma posição “legalista e de ordem” contra o governo Macron (centro direita) que acusam de “esquerdista”, os “Coletes Amarelos” não cansam de declarar o seu nacionalismo xenófobo em ataques a “passividade” dos imigrantes, que por razões econômicas óbvias não possuem carros ou caminhões. O apoio aos “Coletes Amarelos” não se restringe a neofascista Frente Nacional de Le Pen, Laurent Wauquiez, líder da direita dos republicanos franceses, instou o governo de Macron a voltar atrás no aumento de imposto sobre combustíveis fósseis, como uma forma de reduzir os preços. De nossa parte, apontamos que os trabalhadores devem entrar em cena e convocar uma greve geral nacional com uma pauta própria operária e anticapitalista que chame a unidade com os imigrantes! Cabe à vanguarda proletária intervir no processo com um eixo programático bem definido contra este regime bastardo, mas somente na perspectiva do socialismo revolucionário, sem fazer a mínima concessão a supostas alternativas de direita. Não devemos estabelecer o menor apoio político aos “Coletes Amarelos”. Produto do profundo retrocesso ideológico que domina o planeta desde a queda da URSS e do Muro de Berlim, aprofundado pelo apoio de grande parte da “esquerda” a mal chamada “Revolução Árabe” que intensificou o domínio do imperialismo no Oriente Médio, estamos vendo agora na França a expressão concreta da situação mundial maturada nos últimos 30 anos. Os Trotskistas da LBI não fazemos nenhum fetiche do “autonomismo e do espontaneismo” do movimento de massas, conhecemos o desfecho histórico de mobilizações que acabaram por servir aos interesses da contrarrevolução mundial, como os “massivos” protestos contra o muro de Berlim. Com a chamada “Primavera Árabe” a burguesia mundial ganhou um “Know-how” adicional em desviar grandes protestos populares para o campo político do imperialismo, no Brasil em 2013 e agora na França estamos vendo manobrarem da mesma maneira, contando com o elemento político da ausência de uma direção revolucionária.
Como a LBI declarou anteriormente, a intransigente oposição proletária que os Marxistas Leninistas estabelecem em relação ao governo neoliberal de Emmanuel Macron, não pode ser confundida com as investidas da extrema direita (maqueadas de espontaneidade das massas), contra a subida dos combustíveis exigimos uma plataforma de estatização (sem indenizações) das grandes transportadoras comerciais, além da expropriação das petrolíferas imperialistas francesas (grupo Total). Estas reivindicações transitórias, que não passam pelas “cabeças” dos dirigentes da esquerda revisionista, devem ser acompanhadas de uma estratégia de poder da classe operária francesa, na luta para impor um verdadeiro governo socialista e revolucionário! Ao contrário dessa política revolucionaria a esquerda revisionista é completamente refém da pauta dos “Coletes Amarelos”. O embriagado PCO por exemplo afirma “os partidos de esquerda tradicionais e os sindicatos franceses não manifestaram apoio oficial ao movimento, deixando o espaço aberto para a Frente Nacional, partido de extrema-direita fascista liderado por Marine Le Pen.”. O Resistência-PSOL busca o caminho da auto-ilusão “a extrema direita de Le Pen está bem posicionada para se beneficiar do movimento, porém a dinâmica do próprio movimento e a presença de sindicalistas, trabalhadores, militantes socialistas podem colocar em disputa essa direção”, já o MRT aponta os elementos “pré-revolucionários da situação na França”...enquanto EM recorre a fasear as posições de Lenin para justificar sua posição escandalosa que fica a direita da direção da CGT, crítica ao movimento. Todos esses devaneios revisionistas nos faz lembrar da farsesca “Primavera Árabe” quando todos esses grupos apoiaram as “revoltas populares” patrocinadas pelo imperialismo tendo como fachada “movimentos espontâneos” na Líbia, Egito, Síria...para derrubar governos que não estavam diretamente alinhados ao imperialismo. Agora na França, Macron o neoliberal de centro-direita está sendo acossado pela direita e a extrema-direita através de um “movimento espontâneo” que se vitorioso vai catapultar Marine Le Pen. Não nos surpreende que PSTU, PCO, CST, EM, Resistência, MRT... os mesmos revisionistas que saudaram as bombas da OTAN em nome de derrotar o “ditador sanguinário Kadaffi” na Líbia agora saiam apoiando acriticamente os “Coletes Amarelos” que pedem a cabeça de Macron a fim de abrir caminho objetivamente para a Frente Nacional. Para camuflar essa capitulação aberta ao movimento de direita apresentam-no como sendo um legítimo “movimento anticapitalista”, apesar de todas as evidências políticas em contrário.
Os Marxistas Revolucionárias da LBI alertam novamente que o movimento que declara não ter lideranças políticas assume uma posição “legalista e de ordem” contra o governo Macron (centro direita) que acusam de “esquerdista”, os “Coletes Amarelos” não cansam de declarar o seu nacionalismo xenófobo em ataques a “passividade” dos imigrantes, que por razões econômicas óbvias não possuem carros ou caminhões. O apoio aos “Coletes Amarelos” não se restringe a neofascista Frente Nacional de Le Pen, Laurent Wauquiez, líder da direita dos republicanos franceses, instou o governo de Macron a voltar atrás no aumento de imposto sobre combustíveis fósseis, como uma forma de reduzir os preços. De nossa parte, apontamos que os trabalhadores devem entrar em cena e convocar uma greve geral nacional com uma pauta própria operária e anticapitalista que chame a unidade com os imigrantes! Cabe à vanguarda proletária intervir no processo com um eixo programático bem definido contra este regime bastardo, mas somente na perspectiva do socialismo revolucionário, sem fazer a mínima concessão a supostas alternativas de direita. Não devemos estabelecer o menor apoio político aos “Coletes Amarelos”. Produto do profundo retrocesso ideológico que domina o planeta desde a queda da URSS e do Muro de Berlim, aprofundado pelo apoio de grande parte da “esquerda” a mal chamada “Revolução Árabe” que intensificou o domínio do imperialismo no Oriente Médio, estamos vendo agora na França a expressão concreta da situação mundial maturada nos últimos 30 anos. Os Trotskistas da LBI não fazemos nenhum fetiche do “autonomismo e do espontaneismo” do movimento de massas, conhecemos o desfecho histórico de mobilizações que acabaram por servir aos interesses da contrarrevolução mundial, como os “massivos” protestos contra o muro de Berlim. Com a chamada “Primavera Árabe” a burguesia mundial ganhou um “Know-how” adicional em desviar grandes protestos populares para o campo político do imperialismo, no Brasil em 2013 e agora na França estamos vendo manobrarem da mesma maneira, contando com o elemento político da ausência de uma direção revolucionária.